Asfixia
Trabalho Escolar: Asfixia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Perina • 2/3/2015 • 472 Palavras (2 Páginas) • 707 Visualizações
ASFÍXIA
Dificuldade respiratória que leva á falta de oxigênio no organismo.
As causas mais comuns de asfixia --> Obstrução das vias aéreas por corpos estranhos ( objetos de pequenas dimensões, alimento mal mastigado e etc.), outras causas são afogamento, enforcamento, asfixia em automóveis entre outros .
O adulto consome pelo menos 420 litros de oxigênio, 640 gramas em 24 horas e expira 420 litros de gás carbônico ( 880 gramas )
Quando as proporções não são respeitadas; se produz a hipoxia. Os primeiros sintomas são reações compensatórias como asfixia, palpitação no coração e aumento do número de globulos vermelhos no sangue. Essas reações nos permite garantir temporariamente que os tecidos cumpram o consumo normal de Oxigênio.
Se a falta de oxigênio persistir acontece a chamada " fome energética", a pulsação se enfraquece e o coração bate cada vez mais lentamente, algumas pessoas ficam pálidas e começam a suar frio.
As vítimas de hipoxia perdem a sensibilidade e a memória e têm dificuldade de se movimentar nos casos mais graves acontecem os desmaios, a pressão arterias baixa, a respiração para e a pessoa vai a obito.
Asfixia através da fumaça :
O ar entra pela boca ou nariz, passa pela traqueias, vai para os brônquios e chega aos alvéolos, que ficam no final do pulmão. É através dessas células que ocorrem as trocas gasosas: o oxigênio entra no sangue e o gás carbônico é retirado. Esse processo respiratório é muito rápido, dura menos de um segundo.
Quando inalamos fumaça, ela faz o mesmo caminho do oxigênio e demora o mesmo tempo para chegar aos pulmões. A primeira reação do nosso corpo é combater essas substâncias tóxicas. As células de defesa começam a liberar enzimas, só que elas atacam as próprias células do pulmão, onde estão as substâncias tóxicas. A parede do alvéolo se rompe e, onde deveria haver ar, passa a haver sangue. A consequência disso é que não entra mais oxigênio e a pessoa morre.
“Dificilmente alguém resistiria mais do que alguns minutos. Três, quatro, cinco minutos já deve gerar uma asfixia, dependendo da quantidade e da temperatura da fumaça já pode ser suficiente para a pessoa perder o sentido e vir a falecer”, explica Carlos Carvalho, diretor da divisão de pneumologia do Incor.
Os médicos de São Paulo dizem que, além do fator tóxico, outro agravante é o calor. A fumaça quente aumenta os danos nas vias respiratórias. Eles dizem que os sobreviventes que não foram hospitalizados devem ficar atentos com os sinais de irritação. Essas pessoas podem desenvolver, em até cinco dias, doenças perigosas como a bronquiolite e a pneumonia.
“O pulmão demora dias, talvez semanas, para poder sair desse quadro respiratório. A fase aguda demora de uma a três semanas para o organismo se recuperar. Enquanto isso, o organismo precisa ser ventilado muitas vezes de forma artificial na terapia intensiva”, acrescenta Carlos Carvalho.
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