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CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NA EMERGÊNCIA PEDIÁTRICA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Por:   •  11/10/2019  •  Monografia  •  1.955 Palavras (8 Páginas)  •  288 Visualizações

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A CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NA EMERGÊNCIA PEDIÁTRICA:
UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Aline Frota de Magalhães[1]
Daniele Pereira Taranto
[2]
Evelyn dos Santos Marques
[3]
Gabriel Brito de Barros
[4]
Luciana Rodrigues de Carvalho
[5]
Mariana de Oliveira da Costa
[6]
Tatiane das Chagas Alves
[7]
Nathalia Lerípio Gomes
[8]

RESUMO

Objetivo: descrever a importância da classificação de risco na emergência pediátrica.
Método:
Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, com abordagem qualitativa, realizado em um hospital localizado no estado do Rio de Janeiro. 
Resultados e Discussão:
a vivência dos discentes pôde observar durante sua experiência que a classificação de risco na emergência pediátrica encontra certa dificuldade no seu atendimento devido a superlotação que ocorre diariamente.

Considerações Finais: este relato poderá contribuir com a prática e execução de ações voltadas para o acolhimento e classificação de risco nas unidades de emergência pediátrica. Descritores: Classificação de risco; Emergência; Pediátrica.

INTRODUÇÃO

Sabemos que para um paciente ter seu atendimento de maneira rápida e eficiente, especialmente em se tratando de serviços de emergência, esta unidade precisa estar preparada e apta, fazendo uso de protocolos e serviços de triagem que podem ser utilizados em urgência e emergência. Quando a unidade classifica o atendimento para categorizar os serviços que ela pode prestar ao paciente, ela consegue ser medida no quesito qualidade de serviço (AMTHAUER; CUNHA, 2016).

Pode-se dizer que a classificação de risco ou triagem é uma contrariedade ainda hoje, em particular na pediatria, em que a capacidade de comunicação é limitada, visto que são crianças e transmissão de sinais podem ser confusos, e por essa razão, classificar torna-se um trabalho complexo. E segundo, que este é um serviço parcialmente novo, por ter começado nos anos de 1950, fora do país. De lá para cá, diferentes técnicas foram elaboradas para direcionar e orientar as equipes de saúde, especialmente àqueles que trabalham na linha de frente da classificação de risco, para tomadas de decisões corretas (VERAS et al., 2015).

Nesse sentido, fica claro compreender que os profissionais responsáveis pela tomada de decisão e classificação de risco dos pacientes nas entradas dos serviços de saúde devem estar preparados e regidos de conhecimentos e habilidades para ter atitudes positivas em classificar um paciente; estando este preparado para acolher, orientar e escutar da melhor maneira possível, de modo a encaminhar conforme sua prioridade de atendimento (VERAS et al., 2015).

Existem diferentes instrumentos e protocolos que podem e devem ser utilizados ao redor do mundo para classificar os pacientes no momento do acolhimento. Podemos citar o Protocolo de Triagem de Manchester como um dos mais famosos. Inicialmente, estes instrumentos foram criados para classificação adulta, e em seguida, ajustado para crianças, que simbolizam até 40% nos índices de serviços de emergência prestado a esta faixa etária (BARBOSA et al., 2018).

 Estes instrumentos podem parecer complexos e até abrangentes, onde os dados sobre sua utilização são capazes de mostrar que a aplicabilidade destes possuem desempenhos menores do que o esperado. Isto pode ser explicado por diversos fatores: a qualificação do profissional, a cultura do lugar em exigir que o serviço seja prestado conforme manda os protocolos e sistemas e ainda os recursos humanos e tecnológicos disponíveis para a execução do serviço (BARACAT, 2016).

Em exigir que o serviço seja prestado conforme manda os protocolos e sistemas e ainda os recursos humanos e tecnológicos disponíveis para a execução do serviço (BARACAT, 2016).

Na realidade brasileira o sistema de classificação de risco criado pelo Ministério da Saúde no programa Qualisus possua categorias de urgência que até funcionariam na emergência pediátrica, no entanto, o país não demonstra adesão significativa deste sistema. Sendo assim, diferentes sistemas e instrumentos ainda estão sendo criados a fim de melhorar cada vez mais a emergência pediátrica do país (MAGALHÃES et al., 2017).

 Percebe-se que o Protocolo de Acolhimento com Classificação de Risco em Pediatria é o sistema que mais classifica os pacientes nos serviços de saúde. Este instrumento propicia a avaliação e classificação do grau de prioridade da criança, com o objetivo de perceber de fato os pacientes mais urgentes ou os que podem ser emergentes (AMTHAUER; CUNHA, 2016).

Para compreender de forma simples e rápida como este sistema funciona, podemos dizer que este instrumento classifica os pacientes por cores e seu respectivo tempo de atendimento, sendo o Vermelho, prioridade I, devendo o atendimento ser imediato; Laranja, atendimento em até 15 minutos; Amarelo, atendimento em até 30 minutos; Verde, até 60 minutos; e Azul, atendimento por ordem de chegada ou direcionado a unidade de atenção primária. Vale lembrar que em todas as cores, o enfermeiro pode e deve reavaliar o paciente enquanto este não tem seu atendimento médico realizado (BARACAT,2016).

Sendo assim, o objetivo deste trabalho é descrever a experiência pelos acadêmicos de Enfermagem, na atenção hospitalar, durante a classificação de risco em emergência pediátrica.

MÉTODOS

Estudo descritivo, do tipo relato de experiência, com abordagem qualitativa, ministrado pelos discentes do nono período do curso de graduação em enfermagem do Centro Anhanguera de Niterói, referente ao estágio supervisionado I, no nível hospitalar no município de São Gonçalo, Rio de Janeiro, Brasil, acerca da realização no setor de acolhimento com classificação de risco, realizado no primeiro semestre do ano de 2019. 

Entende-se como classificação de risco o ato de identificar a queixa principal manifestada ou relatada por pacientes e/ ou respectivos acompanhantes, com intuito de estabelecer uma lista de espera com base no risco clínico e não na ordem de chegada, ou seja, propõe-se a direcionar a realização da anamnese e do exame físico ante os sinais e sintomas expressos, com determinação da prioridade de atendimento, em virtude das condições relacionadas às complicações e ao risco de morte.

Destaca que na abordagem qualitativa, o importante é a objetivação, pois durante a investigação científica é preciso reconhecer a complexidade do objeto de estudo, rever criticamente as teorias sobre o tema, estabelecer conceitos e teorias relevantes, usar técnicas de coleta de dados adequadas e, por fim, analisar todo o material de forma específica e contextualizada. Para a referida autora, a objetivação contribui para afastar a incursão excessiva de juízos de valor na pesquisa: são os métodos e técnicas adequados que permitem a produção de conhecimento aceitável e reconhecidos (MINAYO, 2009).

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