Destruição De Coloides

Estabilidade e destruição de colóides

Uma suspensão coloidal será mais estável quanto menor for a tendência de precipitação das partículas coloidais. A estabilidade de um sistema coloidal, assim como a sua destruição, depende basicamente de três fatores:

As cargas elétricas:

O fato das partículas do disperso possuírem a mesma carga elétrica e, portanto, sofrerem repulsão, evita que elas formem aglomerados e sofram precipitação. As cargas elétricas iguais mantêm o colóide estável.

Se, de algum modo, eliminarmos a carga elétrica das partículas coloidais, o que pode ser feito facilmente através da eletroforese, ou então adicionando ao colóide outro colóide de carga oposta, ou ainda, juntando um eletrólito ao colóide, as partículas do disperso irão se precipitar e o colóide será destruído.

Camada de solvatação

A adsorção de moléculas do dispergente pelas partículas do disperso, formando a denominada camada de solvatação, evita o contato direto entre as partículas do disperso e, portanto, a sua aglomeração e precipitação. Eliminando essa camada, o colóide é destruído. Normalmente elimina-se a camada de solvatação adicionando-se ao colóide substâncias dessolvatantes. Se o dispergente for a água, adiciona-se um desidratante.

Movimento Browniano

O movimento browniano dá estabilidade ao colóide porque mantém as micelas distribuídas em todos os pontos do dispergente, impedindo, assim, a aglutinação e a consequente floculação. Ele pode ser eliminado através de uma ultracentrifugação. Alias, é desse modo que separamos a manteiga que se encontra dispersa no leite.