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Solução Coloidal

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Por:   •  8/11/2014  •  1.014 Palavras (5 Páginas)  •  729 Visualizações

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1 – Definição de colóides

Quando adicionamos solutos em solventes damos origem a três tipos de sistemas: soluções, suspensões e colóides.

Em um sistema, quando as partículas são muito pequenas e não podem ser vistas a olho nu, dizemos que é uma Solução Coloidal ou colóide.

Os coloides, ou sistemas coloidais, são misturas em que as partículas dispersas têm um diâmetro compreendido entre 1 nanômetro e 1 micrometro, partículas estas que podem ser átomos, íons ou moléculas. O nome coloide vem do grego “kolas”, que significa “que cola” e foi criado pelo químico escocês Thomas Graham, descobridor desse tipo de mistura.

Nesse sistema, as partículas dispersas são significativamente menores do que aquelas que podem ser percebidas a olho nu, porém, bem maiores do que as moléculas individuais. Tais partículas recebem o nome de partículas coloidais. Devido ao seu tamanho, as partículas coloidais são capazes de perpassar por um filtro, mas não por uma membrana semipermeável. Elas são grandes o bastante para refletir e dispersar a luz, dispersão esta conhecida como efeito Tyndall.

Os colóides podem ser micelares, moleculares ou iônicos.

Colóides micelares: as partículas dispersas são compostas por agregados de átomos.

Colóides moleculares: são formados por macromoléculas.

Colóides iônicos: sua composição é feita por íons.

2- Classificação

De acordo com o tipo de partícula coloidal, os coloides podem ser classificados em:

Aerossol – dispersão de um sólido ou um líquido em um gás. Como exemplo de aerossol pode-se citar a fumaça proveniente da queima de materiais e o nevoeiro.

Espuma – dispersão de um gás em um sólido em um líquido. A espuma líquida e o creme de leite batido, mais conhecido como chantilly são exemplos de espuma.

Emulsão – dispersão de um líquido em um sólido ou outro líquido. Os exemplos mais comuns desse tipo de coloide são o queijo, a manteiga e a maionese.

Sol – dispersão de um sólido em um líquido. Exemplo: tintas e vidros coloridos.

Gel – sólido de textura gelatinosa e elástica formado por uma dispersão coloidal, em que o disperso apresenta-se no estado líquido e o dispersante no estado sólido.

No nosso dia a dia, os coloides podem ser encontrados em alguns alimentos como cremes vegetais, geléias de frutas, leite, temperos, sorvete, além dos já citados; em produtos de higiene pessoal, como xampus, sabonetes, cremes dentais e de barbear, cosméticos e outros. Existem também importantes coloides biológicos como o sangue, o humor vítreo (substância gelatinosa presente no olho) e o cristalino (uma espécie de lente localizada no olho responsável pela focalização das imagens).

3-Propriedades dos colóides

Movimento Browniano

Ao observarmos um colóide pelo ultramicroscópio podemos notar que as partículas dispersas estão sempre em movimento.

Chamamos de Movimento Browniano o movimento desordenado das partículas. As micelas são bombardeadas pelas moléculas do dispergente, originando o seu movimento.

Efeito Tyndall

O Efeito Tyndall é usado para diferenciar os colóides de soluções verdadeiras.

As partículas dispersas presentes nos colóides são maiores do que o comprimento de onda da luz visível, por isso quando um feixe de luz incide sobre um sistema coloidal há uma forte dispersão de luz.

Em soluções verdadeiras não ocorre o Efeito Tyndall, pois estas são transparentes e não dispersam luz.

4-Preparação dos colóides

Por fragmentação

Esta técnica consiste em fragmentar as partículas do disperso até que elas atinjam as

dimensões características do estado coloidal (entre 10 e 1000 ângstrons) o que

normalmente é feito de duas maneiras:

Usando-se o moinho coloidal: colocam-se os grânulos de matéria do disperso

entre dois discos rígidos que giram a uma distância muito pequena um do outro.

Este é o método usado na preparação de cosméticos (sombras e pós faciais).

Usando-se um arco voltaico: o uso do arco voltaico, também denominado arco de

Bredig, restringe-se normalmente à preparação de colóides metálicos, pois é

necessário que o material seja condutor de corrente elétrica.

O processo é o seguinte: coloca-se em um recipiente apropriado o líquido que

constituirá o dispergente e, mergulhados nesse líquido, dois fios do material que

constituirá o disperso.

Aplica-se uma diferença de potencial nesses fios, o que provoca uma centelha entre

eles; com isso partículas do disperso de dimensões coloidais vão sendo liberadas e se

distribuindo através do líquido.

Por aglomeração

São três técnicas principais que visão aglomerar partículas de dimensões

inferiores às do estado coloidal, até que elas atinjam o tamanho necessário à

preparação de um colóide.

Através de uma reação química: segundo a Lei de Weimarn é possível obter

um sistema coloidal quando, numa reação de formação de um composto pouco

solúvel,

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