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Diabetes

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Por:   •  27/10/2014  •  Seminário  •  1.248 Palavras (5 Páginas)  •  219 Visualizações

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Diabetes: Nome dado a diversas doenças caracterizadas pelo acentuado aumento de secreção urinária, de fome e de sede intensas. Existem vários tipos de diabetes cujas causas e origens são as vezes muito diferentes. O termo isolado designa geralmente o diabetes açucarado, que é o mais frequente.

Diabetes Açucarado: Doença crônica caracterizada pela presença de grande quantidade de glicose no sangue (hiperglicemia), provocando uma eliminação abundante de glicose pela urina (glicosúria). O diabetes é provocado por uma perturbação do metabolismo dos glucídios (açucares ou hidratos de carbono) o organismo diabético fica incapacitado de utilizar normalmente essa substâncias pelo fato do pâncreas, não produzir quantidade suficiente de insulina. Essa é a causa principal do diabetes. Se a hiperglicemia se prolonga, há descompensação do pâncreas, descompensação essa que no início é reversível, mas se o fenômeno se mantém durante muito tempo, torna-se irreversível e definitivo. Essa doença do metabolismo é muito frequente, sobretudo nos países civilizados, de alto padrão de vida. Com efeito, ela é causada pela vida sedentária, pela fadiga intelectual e pela sucessão de choques emocionas, que provocam uma descarga de adrenalina e de glucagon (hormônios antagonistas da insulina). Uma alimentação excessiva, muito rica em calorias e em glucídios, é também responsável pela doença. Há uma relação estreita e profunda entre a obesidade, o diabetes açucarado e a gota. A hereditariedade exerce, também, papel preponderante no diabetes: essa doença é transmitida, com efeito, por um gene recessivo e, consequentemente, uma criança nascida de pais diabéticos (principalmente de mãe diabética) tem todas as probabilidades de se tornar também um diabético. Por esse motivo, é desaconselhável o casamento entre diabéticos ou filhos de diabéticos. Alguns fatores podem também intervir para provocar ou favorecer a aparição do diabetes: as afecções nervosas (que ocasionam o enfraquecimento do pâncreas), as perturbações hormonais (hipersecreção do hormônio diabetogêneo da hipófise, o hipertireoidismo), etc. Uma infecção generalizada sempre agrava o diabetes já existente. Há duas grandes formas do diabetes: a) o diabetes graxo ou diabetes de gordura, que ataca o indivíduo quinquagenário, de saúde excessivamente florescente, mas cujo pâncreas não tem capacidade de fornecer quantidade suficiente de insulina ao organismo. O diabetes graxo instala-se progressivamente e se manifesta através de uma inflamação crônica dos dentes ou da pele (furúnculos), uma tendência a dermatoses pruriginosas, localizadas principalmente nas partes genitais do homem e da mulher, e de aparição de catarata. As diversas perturbações nervosas (nevralgias, perda de memória, lassidão, sonolência, quedas inexplicáveis), a impotência, a amenorreia, a esterilidade, a arteriosclerose generalizada e a hipertensão podem igualmente, levar a um possível diagnóstico do diabetes, e por esse motivo deve ser feito exame de urina. O diabetes graxo e relativamente benigno; um simples regime de restrição alimentar é às vezes, suficiente para sua cura: b) O diabetes juvenil ou magro ataca as crianças, os adolescentes e os indivíduos jovens. Muito mais grave, ele se manifesta brutalmente por sintomas bem definidos: sede intensa, grande fadiga, vômitos, diarréias, dores precordiais, emissão abundante de urina, que muitas vezes pode causar a enurese, dores musculares, furúnculos, perturbações da visão, mau hálito, etc. Às vezes o aparecimento do coma diabético numa criança aparentemente de boa saúde é o primeiro sinal da doença. O coma diabético é fatal quando não tratado a tempo. Raramente ocorre nas pessoas idosas ou diabéticos que se tratam convenientemente. O diabetes açucarado diminui consideravelmente a resistência do organismo contra infecções, daí resultando numerosas complicações: alteração do fígado, do baço, do sistema nervoso e do músculo cardíaco, arteriosclerose, impotência, perturbações visuais, etc.

Tratamento: Combate-se o diabetes graxo com exercícios físicos e um regime alimentar pobre em hidratos de carbono. No diabetes magro, ao contrário, o paciente deve lembrar-se que vive sob a permanente ameaça de coma e evitar exercícios perigosos, tais como mergulho submarino, alpinismo, etc. Em princípio, a não ser nos casos de obesidade, quando o paciente pode emagrecer, o diabetes não é a doença curável. Entretanto, podem-se afastar os perigos que ela acarreta, possibilitando o doente de levar uma vida quase normal. O tratamento médico do diabetes consiste na administração rigorosa de insulina (insulina comum, insulina-zinco com protamina). Nos casos de coma, injeta-se insulina e depois digitalina, para sustentar o coração. A insulina só pode ser ministrada por injeções, pois ela é destruída pelo suco gástrico. A medicina utiliza também as sulfamidas hipoglicêmicas, administradas por via oral. Entretanto, esses medicamentos agem unicamente sobre a glicemia e não sobre a acidose. Em princípio, eles são indicados para alguns diabetes graxos. Existem em todos os países associações de diabéticos e, em algumas delas, colônias de férias para crianças diabéticas. O diabético

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