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Doenças Causadas Por Falta Ou Excesso De Cobre

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Por:   •  4/11/2014  •  635 Palavras (3 Páginas)  •  488 Visualizações

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Doenças causadas sobre os tecidos do corpo humano

Principais usos do Cobre / Saúde

Doenças causadas por falta ou excesso de cobre

Deficiência

Embora não seja comum, a deficiência severa ou clinicamente definida de cobre está associada à anemia, à neutropenia (redução da recontagem de neutrófilos nos leucócitos) e a anormalidades ósseas, incluindo fraturas. Em casos extraordinários, algumas pessoas podem estar geneticamente predispostas a um transtorno relacionado com o cobre.

Entretanto, vários grupos expressaram sua preocupação por uma deficiência leve de cobre, isto é, níveis que não são tão severos para causar manifestações clínicas, já que isto poderia impedir uma saúde normal em formas tão sutis como menor resistência às infecções, problemas no sistema reprodutor, fadiga ou fraqueza e restrições na função cerebral.

Doença de Menkes

A doença de Menkes é um transtorno hereditário do metabolismo que produz uma deficiência de cobre e danos irreversíveis.

Esta doença é uma desordem de origem genética (associado ao cromossomo X), uma mutação que leva à produção de uma forma não funcional da principal proteína encarregada da absorção do cobre no intestino e sua distribuição para o organismo.

Excesso

O envenenamento agudo de cobre é um acontecimento raro e só ocasionado pela ingestão acidental de soluções do cobre ou nitrato de sulfato de cobre. Os sais anteriormente nomeados e aqueles sais orgânicos de cobre são poderosos eméticos (substâncias que induzem ao vômito), por isso doses grandes que sejam ingeridas de maneira inadvertida são rejeitadas normalmente.

O envenenamento crônico de cobre pela ingestão em alimentos é também pouco comum, graças ao fato de que o fígado possui uma grande capacidade para excretar o cobre.

Doença de Wilson

É um transtorno hereditário pouco comum, que ocorre devido às quantidades excessivas de cobre no organismo.

Pequenas quantidades de cobre são essenciais como vitaminas. O cobre está presente em quase todos os alimentos e as pessoas sadias eliminam a quantidade que não necessitam. No caso de quem apresenta esta doença, este excesso não pode ser eliminado, sendo depositado no fígado, cérebro, rins e nos olhos.

Os níveis normais de cobre são de 70 a 140 ug/dL. Na doença do Wilson os valores de cobre sérico são habitualmente menores a 70 ug/dL. Além disso há uma ceruloplasmina sérica menor de 200 mg/L e uma excreção urinária de cobre em 24 horas maior de 100 ug.

No caso de que ambos os pais levem um gen anormal para a doença de Wilson, há 25% de possibilidade de que cada um dos filhos desenvolva o transtorno.

Sabe-se que a doença se deve a uma mutação em um gen que é necessário para a produção da proteína a ATPasa 7B. Quando isso ocorre, o cobre se acumula no fígado, já que a célula hepática não é capaz de enviar o cobre ao sangue unido à ceruloplasmina e também não pode eliminar

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