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Eutanasia

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Por:   •  19/5/2013  •  Resenha  •  800 Palavras (4 Páginas)  •  748 Visualizações

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EUTANASIA

O juramento de Hipócrates que obriga o médico a não provocar danos no utente seria violado ao ajudar alguém a apressar a vinda da morte o que poderia causar transtornos a nível psicológico nos médicos.

No que respeita à família, os familiares ou herdeiros poderiam agir com interesse financeiro e recomendar ou mesmo incentivar a eutanásia.

Em termos de crenças as grandes religiões tais como a Católica afirma que a vida provém de Deus e só a Ele lhe compete tirá-la, levando a que muitas das pessoas crentes rejeitem por completo a prática da eutanásia.

pode-se chegar a identificar como eutanásia tanto a não aplicação de um tratamento como a suspensão deliberada dos meios utilizados para manter um paciente vivo

Algumas instituições e alguns profissionais da saúde acreditam que seria mais eficaz, do ponto de vista financeiro, limitar o uso dos recursos terapêuticos aos pacientes com maior possibilidade de recuperação. Em outras palavras, por trás da defesa de uma morte digna e sem dor encontra-se a intenção de eliminar da prática clínica e do cuidado a “beneficência sem retorno” e, com isso, evitar custos desnecessários para o Estado e para as empresas particulares de saúde.

Do ponto de vista moral, a eutanásia é totalmente condenável

Código de Ética Médica de 1931: “… um dos propósitos mais sublimes da Medicina é sempre conservar e prolongar a vida“

o enfermo tem o direito de prosseguir com meios paliativos, aguardando o curso natural da própria vida

É legitimo morrer dignamente. O que não é legítimo é antecipar o processo de morte.

eutanásia promoverão uma verdadeira mudança psicológica na civilização, pois esta perderá mesmo o próprio sentido da vida

Quando pessoas levianas, como Sakamoto, falam de “encutar o sofrimento” de pacientes terminais, agem à maneira daquele que ao ver alguém pendurado num precipício pelas unhas agarradas às ranhuras da rocha, considera mais acertado pisar-lhe as mãos do que arranjar um jeito de puxá-lo para cima.

Foi pela perseverança na luta pela vida que os nossos antepassados nos legaram os remédios e meios que hoje nos permitem desfrutar a vida com muita saúde aos cinquenta, sessenta e até aos setenta anos.

Cumpre-nos então ratificar nossa aposta até o último dia, para que nossa sociedade adie para mais longe ainda a morte dos nossos filhos

Prezados leitores: a defesa da eutanásia é um canto da sereia para almas preguiçosas. A elas parece um ato de compaixão assassinar alguém com a prepotência de julgar que não lhe resta salvação. Trata-se de um engodo. A medicina tem hoje como aliviar razoavelmente o sofrimento com remédios analgésicos, até o último suspiro. No entanto, desde o primeiro ato legalizado de eutanásia, irão aparecer cada vez mais casos que se distanciam da “extrema necessidade” alegada inicialmente. E sendo o governo o administrador soberano da saúde, basta-lhe muito pouco para atirar à morte qualquer um cujo tratamento ultrapasse um determinado orçamento.

Mesmo quem recomenda a eutanásia para si mesmo comete um ato de insanidade e de violência: eutanásia

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