Fundamentos teóricos da bioresina e biodegradáveis

Fundamentação teórica da bioresina e biodegradáveis.

A bioresina, objeto de estudo desse trabalho, vem sendo divulgada e desenvolvida cada vez mais pelos pesquisadores e estudiosos desse produto, com intuito de substituir ou diminuir o uso das resinas convencionais poliméricas derivadas do petróleo, que são utilizadas pelos fabricantes de embalagens flexíveis em todo o mundo, e também são aquelas cujo formato depende da forma física do produto acondicionado e cuja a espessura é inferior a 250 microns, nessa classificação se enquadram os sacos flexíveis utilizados em diferentes segmentos no mercado nacional, que por sua vez o grande problema delas é a taxa elevada de poluição ao meio ambiente.

As resinas poliméricas são obtidas com a união de cadeias moleculares formando estruturas com propriedades e características especificas chamados de polietileno, recomendadas para filmes flexíveis. Podendo assim acomodar e embalar diferentes tipos de produtos, tais como: produtos alimentícios, lácteos, agroquímicos , orgânicos, bobinas técnicas, etc.

O material utilizado nessas embalagens é reciclável permitindo uma reutilização e aplicação secundária especifica. No Brasil se consome 1,5 bilhão de toneladas por ano dessas resinas, com esse grande consumo pode se analisar os sérios problemas ambientais que é gerado no decorrer deste processo.

Após o primeiro uso dessas embalagens, elas passam a ter diferentes processos e destinos, como o de reciclagem, que dará novas formas de vida e uso para diferentes aplicações desses filmes reprocessados. Embora a reciclagem proporcione novas formas de vida para as embalagens, cada vez que ela é submetida a uma nova reciclagem, suas propriedades naturais e características fisio-mecânicas vão se alterando, com isso diminuindo seu ciclo de vida baixando sua qualidade.

Com o término desse ciclo de vida, começa então as novas agressões ao meio ambiente, com as dificuldades de destruição e decomposição que estes materiais apresentam por não serem biodegradáveis.

No Brasil 50% dos resíduos com fim de ciclo de vida, ficam expostos a céu aberto e o restante do percentual existente se destina para aterros e incinerações parciais, por não terem programas de responsabilidades ambientais e sociais eficientemente capaz de diminuir essa agressão.

Já nos paises de primeiro mundo a preocupação deles é muito maior e tem programas de acompanhamento de material residual encontrados principalmente em utilização plena ou seja material ainda em vida útil de reutilização para novos processos. Em pouco tempo essa cultura já utilizada na Europa chegará ao Brasil, com o desenvolvimento de materiais biodegradáveis de fácil decomposição e de baixa agressão ao meio ambiente.

Mas as embalagens poliméricas com tantas desvantagens ambientais, ela tem também muitas vantagens e características próprias que incentivam o uso prolongado desses grãos. Podemos citar alguns deles: Baixa permeabilidade ao vapor d’água; bom desempenho fisio-mecânico a baixas temperaturas, principalmente ao rasgamento e perfuração, alta flexibilidade ajudando na redução de espaço livre dentro das embalagens quando forem submetidas a extração de vácuos e por último um dos fatores mais importantes para a situação econômica dos paises de terceiro mundo o seu preço que tem um diferencial competitivo muito grande com diferenças absurdas quando se comparando com as resinas biodegradáveis produzidas nos países de primeiro mundo.

Os biodegradáveis por sua vez estão sendo obtidos através de biomassas podendo ser encontradas no milho, mandioca entre outras, desde que contenham açúcar em sua composição, pois irá ser fermentada e destilada para compor o seu ponto de uso. A bioresina é a mais nova resina anunciada no mundo no setor