Hemodialise
Seminário: Hemodialise. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: diegohellboy • 30/5/2013 • Seminário • 849 Palavras (4 Páginas) • 714 Visualizações
Hemodiálise:
é uma terapia que elimina o excesso de líquidos e substâncias tóxicas do sangue com um rim artificial, substituindo assim as funções renais. Os rins são os únicos órgãos nobres que podem ser substituídos, ainda que não por completo, por uma máquina.
Diálise peritoneal: é o processo de depuração do sangue no qual a transferência de solutos e líquidos ocorre através de uma membrana semipermeável (o peritônio) que separa dois compartimentos. Um deles é a cavidade abdominal, onde está contida a solução de diálise; o outro é o capilar peritoneal, onde se encontra o sangue com excesso de escórias nitrogenadas, potássio e outras substâncias. O peritônio age como um filtro, permitindo a transferência de massa entre os dois compartimentos. Consiste em uma membrana semipermeável, heterogênea e com múltiplos poros de diferentes tamanhos.
Insuficiência Renal Aguda
Insuficiência Renal Aguda (IRA) é a perda rápida de função renal devido a dano aos rins, resultando em retenção de produtos de degradação nitrogenados (uréia e creatinina) e não-nitrogenados, que são normalmente excretados pelo rim. Dependendo da severidade e da duração da disfunção renal, este acúmulo é acompanhado por distúrbios metabólicos, tais como acidose metabólica (acidificação do sangue) e hipercalemia (níveis elevados de potássio), mudanças no balanço hídrico corpóreo e efeitos em outros órgãos e sistemas. Pode ser caracterizada por oligúria ou por anúria (diminuição ou parada de produção de urina), embora a IRA não-oligúrica possa ocorrer. É uma doença grave e tratada como uma emergência médica.
Há três tipos de IRA dependendo do local onde se dão as alterações agudas: antes do rim, no rim e depois do rim: pré-renal, renal ou pós-renal:
• Pré-renal (é resultante do suprimento ou fluxo sanguíneo):
o hipotensão (fluxo sanguíneo diminuído), habitualmente por choque ou desidratação e perda de líquido, ataque cardíaco;
o problemas vasculares, tais como doença ateroembólica e trombose da veia renal (que em parte pode ser secundária à perda de fatores de coagulação devido à disfunção renal);
• Renal (é resultante de danos estruturais nos glomérulos ou aos túbulos renais; dano ao rim propriamente dito):
o infecção;
o toxinas ou medicamentos (por exemplo, alguns antiinflamatórios não-esteroidais (AINHs), antibióticos aminoglicosídeos, anfotericina B, contrastes iodados, lítio);
o rabdomiólise (destruição de tecido muscular) - a conseqüente liberação de mioglobina no sangue afeta o rim; pode ser causada por injúria (especialmente injúria por esmagamento e trauma fechado extenso), estatinas, MDMA (ecstasy) e algumas outras drogas;
o hemólise (destruição de glóbulos vermelhos) – a hemoglobina danifica os túbulos; pode ser causada por várias condições, tais como anemia falciforme e lupus eritematoso
o mieloma múltiplo, quer por hipercalcemia ou por "nefropatia de deposição" (mieloma múltiplo também pode determinar insuficiência renal crônica, por outro mecanismo);
o hiperparatireoidismo primário em razão da hipercalcemia;
• Pós-renal (causas no trato urinário):
o retenção urinária (como um efeito colateral de medicamentos ou devido à hipertrofia prostática benigna, cálculos renais);
o pielonefrite;
o obstrução devido a neoplasias abdominais (câncer ovariano, câncer colo-retal).
Cuidados de enfermagem
• Monitorar a pele quanto a hidratação;
• Monitorar os níveis hidroelétrolíticos séricos do paciente;
• Realizar o balanço hídrico;
• Monitorar os sinais vitais;
• Avaliar níveis de Hct e Hb;
• Manter o estado nutricional, fornecer dieta hipercalórica hipossódica, hipocalêmica com suplementos vitamínicos;
• Orintar quanto a importância de restrições hídricas.
Insuficiencia renal crônica
É uma deteriorização progressiva, irreversível da função renal, na qual a capacidade do organismo de manter o equilíbrio metabólico e hidroeletrolítico falha, resultando em uremia. Pode ser causada por doenças sistemicas como diabtes mellitus, glomerulonefrite cronica, pielonefrite e hipertensão nao controlada. Eventulamente, torna-se necessário diálise ou transplante renal para sobrevivencia do paciente.
Fisiopatologia
A medida que a função renal diminui, os produtos finais do metabolismo proteico (que normalmente sao excretados na urina) acumulam-se no sangue.
• Comprometimento da depuração renal;
• Retenção de sódio e água;
• Acidose;
• Anemia;
• Desiquilíbrio de cálcio e fósfaro.
Sinais e sintomas
• Cardivasculares
• Hipertensão;
• Edema com cacifo;
• Edema periorbital;
• Atrito pericárdio;
• Ergujamento das veias do pescoço.
• Tegumentares
• Pele com coloração cinza-bronze;
• Pele seca, escamosa;
• Prurido;
• Equimoses;
• Unhas
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