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Historia da Psicologia

Por:   •  24/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.621 Palavras (7 Páginas)  •  1.328 Visualizações

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SCHULTZ, Duane P.; SHULTZ, Sydney Ellen. História moderna da Psicologia. 9. ed. São Paulo: CENGAGE, 2009.

1 – Por que o pato mecânico causou tanta sensação em Paris de 1739? Qual a relação disso com o desenvolvimento de uma nova psicologia?

R: O pato mecânico levou à Paris um grande número de pessoas de muitos países europeus. As pessoas admiravam-se pelo fato de que o ser humano pudesse cria algo tão fenomenal, de forma tão real. A máquina, então, tornou-se a sensação da França. O mecanicismo tornou-se o zeitgeist da época fazendo as pessoas verem que o Universo era como uma máquina. Foi o princípio básico para a formação da nova psicologia.

2 – Explique o conceito do mecanicismo. Como esse conceito foi aplicado aos seres humanos?

R: Mecanicismo é a doutrina para a qual os processos naturais são determinados mecanicamente e passíveis de explicação pelas leis da física e da química. Esse conceito foi aplicado aos seres humanos através da reflexão de que se desmanchássemos uma máquina entenderíamos o seu funcionamento e que se separássemos o ser humano em partes o compreenderíamos melhor.

3 – Qual a relação existente entre o desenvolvimento do relógio e o dos robôs e as ideias do determinismo e do reducionismo?

R: Robôs e relógios trabalhavam com previsibilidade, regularidade e exatidão para um bom funcionamento das peças. Sendo fabricado cuidadosamente pelo homem, assim como o universo foi arquitetado por Deus para funcionar com regularidade. É possível prever as mudanças que ocorrem na operação do relógio assim como no universo, com base na sequência e na regularidade do funcionamento das peças. E para compreender a operação das máquinas como o relógio, bastava reduzi-las aos componentes básicos, assim como para entender o funcionamento do universo, reduzi-lo a partes mais simples.

4 – Por que os relógios foram considerados modelos para o universo físico?

R: Devido à regularidade, previsibilidade, e exatidão dos relógios, os cientistas e filósofos começaram a enxergá-los como modelos para o universo físico. Talvez o próprio universo fosse um imenso relógio fabricado e colocado em operação pelo criador.

5 – Quais as implicações da máquina calculadora de Babbage na nova psicologia? Descreva a contribuição de Ada Lovelace para o trabalho de Babbage.

R: A máquina calculadora de Babbage simulava ações mentais, ela demonstrou um grande marco na tentativa de simular o pensamento humano. Ada Lovelace foi a primeira a reconhecer a principal limitação de uma máquina pensante: ela executa apenas o que está programada para fazer, não é capaz de criar nada novo por iniciativa própria.

6 – Qual a diferença entre a visão de Descartes a respeito da questão mente-corpo e as visões anteriores?

R: Antes de Descartes, a teoria predominante era de que a mente era capaz de exercer grande influência sobre o corpo, enquanto este exercia pouco efeito sobre a mente. Descartes se desviou dessa tradição ao afirmar que a mente influencia o corpo, mas a influência deste sobre a mente era maior do que se acreditava. Dessa forma, cientistas e filósofos passaram a atribuir mais importância ao corpo físico.

7 – Qual a explicação de Descartes para o funcionamento e a interação do corpo humano e da mente humana? Qual o papel do conarium?

R: Descartes utilizou os conceitos do mecanicismo para descrever a interação mente-corpo. Propôs que o movimento do espírito animal (como era denominada a essência da vida, a alma) nos tubos nervosos provoca uma impressão no conarium e daí a mente produz a sensação. A mente decide para que lado ir, o corpo coincide. O corpo recebe um estímulo externo, como calor, e ‘’avisa’’ a mente para que ela possa determinar uma resposta adequada. Descartes considerou o conarium como o centro da interação mente-corpo, no cérebro, que recebe os dados que o corpo lhe envia.

8 – Como Descartes diferenciava as ideias inatas das ideias derivadas?

R: As ideias derivadas são produzidas pela aplicação direta de um estímulo externo, tais como som do sino ou a imagem de uma árvore. Assim, as ideias derivadas (a do som ou da árvore) são produtos das experiências dos sentidos. As ideias inatas surgem da mente ou da consciência, independentemente das experiências sensoriais ou dos estímulos externos. Para Descartes, as ideias inatas são Deus, o eu, a perfeição e o infinito.

9 – Defina o positivismo, o materialismo e o empirismo. Quais as contribuições de cada um para a nova psicologia?

R: Positivismo é a doutrina que reconhece somente fenômenos naturais ou fatos que são objetivamente observáveis. Materialismo é a doutrina que considera os fatos do universo como suficientemente explicados em termos físicos pela existência e natureza da matéria. Empirismo é a busca do conhecimento mediante observação da natureza e a atribuição de todo conhecimento à experiência. Positivismo, materialismo e empirismo converteram-se nos alicerces filosóficos de uma nova psicologia, onde os fenômenos psicológicos eram constituídos de provas factuais, observacionais e quantitativas, sempre baseados na experiência sensorial.

10 – Descreva a definição de Locke sobre o empirismo. Discuta seus conceitos de sensação e reflexão e o de ideias simples e complexas.

R: O empirismo estava relacionado com o desenvolvimento da mente, como ela adquiria o conhecimento. Para Locke, a mente adquiria o conhecimento por meio da experiência. Locke admitia dois tipos de experiências: um derivado da sensação e outro da reflexão. As ideias resultantes da sensação, ou seja, as derivadas da experiência sensorial direta com os objetos físicos presentes no ambiente, são simples impressões do sentido. Já a reflexão é a observação que a mente realiza das próprias operações e do seu modo, a razão pela qual a observação transforma-se em ideias no entendimento dessas operações. Locke fazia uma distinção entre ideias simples e ideias complexas. Ideias simples são as ideias elementares, que surgem da sensação e da reflexão e não podem ser analisadas nem reduzidas a concepções ainda mais simples. Ideias complexas são as derivadas, compostas pelas simples, que podem ser analisadas ou reduzidas a componentes mais simples.

11 – O que é a abordagem

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