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Manuais e estratégias Viva Mulher

Relatório de pesquisa: Manuais e estratégias Viva Mulher. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  1/8/2014  •  Relatório de pesquisa  •  5.043 Palavras (21 Páginas)  •  294 Visualizações

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CONHECENDO O VIVA MULHER

Este manual encontra-se em fase de revisão.

Autorizamos sua fotocópia apenas para utilização durante os treinamentos do Viva Mulher – Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero e de Mama.

Viva Mulher – Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero e de Mama

2001 – Ministério da Saúde

Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, de qualquer forma ou meio eletrônico, e mecânico, fotográfico e gravação ou qualquer outro, sem a permissão expressa do Instituto Nacional de Câncer/MS

(Lei n.º 5.988, de 14.12.73)

Ministério da Saúde

José Serra

Secretaria de Assistência à Saúde

Renilson Rehem de Souza

Instituto Nacional de Câncer

Jacob Kligerman

Tiragem desta edição: 30.000 exemplares

Criação, redação e distribuição:

Instituto Nacional de Câncer (INCA)

Coordenação de Prevenção e Vigilância – Conprev

Rua dos Inválidos, 212 – 2º , 3º e 4º andares

20231 – 020 – Rio de Janeiro – RJ

Tel.: (0XX21) 507.8485 – ramal 2047

Fax: (0XX21) 221.7006

e-mail: conprev@inca.org.br

Ficha Catalográfica

SUMÁRIO

Apresentação 4

Fatores determinantes para a Política de Controle

do Câncer no Brasil 5

O Programa Viva Mulher 10

Diretrizes e estratégias do Viva Mulher

Da premissa para a estratégia 12

O papel do Ministério da Saúde 14

O papel das Secretarias de Estado da Saúde 15

O papel das Secretarias Municipais de Saúde 16

Bibliografia 19

APRESENTAÇÃO

O controle do câncer em nosso país representa, atualmente, um dos grandes desafios que a saúde pública enfrenta. Isto porque, além de ser a segunda causa de morte por doença, ele demanda a realização de ações de variados graus de complexidade, acopladas à necessidade de recursos humanos oriundos de diversas áreas do conhecimento.

A estimativa do Ministério da Saúde, elaborada pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA), para o ano 2001, aponta para 117.550 óbitos e para 305.330 casos novos (incidência) de câncer. Dentre eles, o câncer de mama ocupa, na população feminina, o primeiro lugar em incidência (31.590 casos) e mortalidade (8.670 mortes) e o câncer do colo do útero, o terceiro lugar em incidência (16.270 casos) e o quarto em mortalidade (3.725 mortes).

O VIVA MULHER – Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero e de Mama foi criado para atender a essa expectativa. Esta publicação, dirigida aos profissionais de saúde no âmbito municipal, faz parte de um conjunto de textos elaborados para atender à estratégia de capacitação e atualização de recursos humanos. Isto porque o profissional de saúde engajado nas ações de prevenção e detecção desses cânceres certamente, no seu dia-a-dia, atuará baseado na convicção de que a ação individual redundará em resultados nacionais efetivos para o controle da doença.

JACOB KLIGERMAN

Diretor Geral do Instituto Nacional de Câncer

Ministério da Saúde

FATORES DETERMINANTES PARA A POLÍTICA DE CONTROLE DO CÂNCER NO BRASIL

Câncer de Mama

É a maior causa de óbitos por câncer na população feminina brasileira, principalmente na faixa etária de 40 a 69 anos e sua incidência varia em função de fatores como raça, classe social, estado conjugal e local de residência (OMS, 1998, Ministério da Saúde, 2000). Aproximadamente 80% dos tumores de mama são descobertos pela própria mulher, ao palpar acidentalmente suas mamas (Ministério da Saúde, 1996). Sabe-se que um dos fatores que dificultam o tratamento e pioram a qualidade de vida das mulheres com câncer de mama é o avançado estágio da doença no momento em que estas são submetidas ao primeiro tratamento. Em geral, mais de 50% dos casos são diagnosticados em estágios avançados (III e IV), gerando tratamentos muitas vezes mutilantes, causando sofrimento à mulher e onerando os cofres públicos.

No Brasil, nas últimas duas décadas, a taxa bruta de mortalidade por câncer de mama apresentou uma elevação de 68%, passando de 5,77 em 1979, para 9,70 mortes por 100.000 mulheres em 1998.

É a partir da idade de 50 anos que a mortalidade por câncer de mama vem crescendo no país, sendo que em faixas mais precoces a mortalidade permanece estável nos últimos 20 anos. São fatores considerados como de alto risco para o aparecimento da doença: a história familiar de câncer (mãe e irmã) e a história pessoal pregressa de câncer de

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