NADA EM ESPECIAL
Trabalho Escolar: NADA EM ESPECIAL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Safir • 12/3/2015 • 319 Palavras (2 Páginas) • 203 Visualizações
II. CONCLUSÕES
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No palco da sociedade actual, onde se assiste a um envelhecimento
progressivo da população, cresce o perigo silencioso da desnutrição e a ameaça
efectiva das doenças crónico-degenerativas. Neste cenário, é indiscutível que o
S.N.D. representa um papel indispensável na prevenção, promoção e manutenção
de um bom estado nutricional, o que constitui um factor promotor da melhoria do
estado de saúde e da qualidade de vida do doente.
Numa perspectiva político-económica, esta intervenção apresenta-se como
uma solução prática, económica e eficaz, que traz vantagens claras, quer para as
instituições públicas, quer para as entidades privadas.
A intervenção nutricional domiciliária deverá ser bem programada e
definida, através da descrição de objectivos, métodos e procedimentos, capazes
de promover uma intervenção eficaz, segura e adequada às necessidades do
doente e da situação clínica. Para o mesmo efeito, a educação do doente e da
família e a formação de equipas multidisciplinares é uma condição essencial para
a eficácia e sucesso da intervenção.
Em alguns países da Europa e em Portugal, o S.N.D, realizado por
nutricionistas, revela-se uma actividade ainda bastante modesta, que embora em
relativa expansão, é muito pouco divulgado. Para este facto, contribui a falta de
linhas orientadoras e do apoio político e institucional.
No contexto domiciliário, o nutricionista apresenta-se como o profissional
mais qualificado para exercer terapia nutricional. Aqui, trabalha como um
consultor, ao determinar a terapia nutricional, como um educador, ao ensinar
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procedimentos e atitudes, como um coordenador, ao gerir os recursos disponíveis
e como um conselheiro, ao servir de apoio para o doente e para a família.
Numa perspectiva abrangente, o S.N.D. pode tornar-se numa nova
plataforma de promoção da Nutrição como uma área essencial na prestação de
cuidados de saúde, além de possibilitar o abrir de novas portas aos nutricionistas,
cuja importância em Portugal é ainda subvalorizada.
Numa altura em que cada vez mais os programas de saúde enfatizam a
necessidade de optimizar recursos, melhorar a qualidade dos serviços prestados e
reduzir custos
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