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O AUMENTO NA OCORRÊNCIA DE INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO EM JOVENS

Por:   •  21/9/2018  •  Projeto de pesquisa  •  4.344 Palavras (18 Páginas)  •  314 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS[pic 1]

ESCOLA DE SAÚDE DO AMAZONAS

O AUMENTO NA OCORRÊNCIA DE INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO EM JOVENS

MANAUS – AM

2017

GIOVANNA GONÇALVES DUARTE

HELOÍSA FERREIRA MOURA

JASMIN SOUZA ORTIZ

MARCEL DARLON RODRIGUES DA SILVA

WAGNER CAMPOS MATOS

O AUMENTO NA OCORRÊNCIA DE INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO EM JOVENS

[pic 2]

MANAUS – AM

2017


  1. Sumário

1. INTRODUÇÃO4

2. JUSTIFICATIVA6

3. OBJETIVOS7

3.1 OBJETIVO GERAL7

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS7

4. METODOLOGIA7

4.1 MÉTODOS DE ABORDAGEM TÉCNICA DE PESQUISA7

4.2 OBJETIVO DE ESTUDO8

4.3 INSTRUMENTOS8

4.4 DELIMITAÇÃO DA AMOSTRA8

4.4.1 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO9

 4.4.2 CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO9

5. REFERENCIAL TEÓRICO9

5.1 DIAGNÓSTICO FÍSICO10

5.2 DIAGNÓSTICO LABORATORIAL11

5.3 TIPOS DE INFARTO11

5.4 FATORES DE RISCO DO INFARTO EM JOVENS12

      5.5 DADOS DE ÓBITOS DE JOVENS POR INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO NOS ÚLTIMOS DEZ ANOS NO BRASIL13

6. MANEJO DO IAM13

6.1 TRATAMENTO DA DOR CAUSADA PELO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO13

7. ASPECTOS ÉTICOS ............................................................................................14

8. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES....................................................................... 15

9. ORÇAMENTO PARA O DESENVOLVIMENTO DO PROJETO ......................... 15

10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................16

  1. INTRODUÇÃO

As doenças cardiovasculares, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), são líderes em mortes no mundo, sendo responsáveis, por cerca de 17,5 milhões de mortes anualmente, o que chega a 31% dos óbitos a nível mundial. Segundo Dados do DATASUS (Departamento de Informática do SUS), no ano de 2014, foram registrados cerca de 100 mil óbitos anuais no Brasil relacionadas a essas doenças, o que as torna a principal causa de morte no país.

Dentre essas afeções, o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) merece uma atenção especial, uma vez que diferente do que muitos acreditam, não se restringe só aos idosos. Atualmente, os jovens também apresentam um elevado índice de mortalidade por conta dessa enfermidade.

O IAM é descrito como a morte de uma área tecidual, decorrente da interrupção de seu suprimento sanguíneo e dentre suas principais causas está a aterosclerose (TORTORA, 2010).

Na maioria dos casos observa-se que pode estar ligado não só a um fator específico, mas ao acúmulo de diversos fatores de risco, o que cria um quadro favorável para o seu desenvolvimento.

Na população mais jovem pode-se evidenciar como causas contribuintes: a diabetes, o tabagismo, hipertensão, obesidade, histórico familiar, dentre outras. Vale ressaltar que essa geração conta com mais um forte fator de risco, o estilo de vida acelerado e considerado negativo, sobretudo nas cidades, o que geralmente contribui para o estresse e sedentarismo (GUEDES e GUEDES, 2003), que por sua vez está entre os fatores de risco para as doenças cardiovasculares, sobretudo o IAM (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2012).

Por esse motivo, dados relacionados ao sedentarismo são preocupantes, pois só em 2013, conforme relatório divulgado pelo Ministério do Esporte, afirmam que 45,9% dos brasileiros (ou seja, 67 milhões de pessoas), não realizaram nenhuma atividade física nesse ano. O sedentarismo atinge especialmente as populações das grandes cidades, como ocorrem com 70% a 80% dos executivos, 70% dos profissionais liberais, 57% dos funcionários públicos, o que coloca estes grupos de pessoas em vulnerabilidade ao Infarto Agudo do Miocárdio (MINISTÉRIO DO ESPORTE, 2013).

Dentre as causas citadas, o tabagismo também tem destaque, uma vez que é considerado pela OMS (Organização Mundial de Saúde), a principal causa de morte que pode ser evitada no mundo, chegando a ser responsável pela ocorrência de 5 milhões de mortes ao ano no mundo. Os fumantes tem aproximadamente o dobro de chances de desenvolver infartos, isso é comprovado pela grande taxa de pacientes fumantes que tem mortes ocasionadas por infarto. (NUNES et. al, 2011).

Outro importante fator apontado para o IAM, em pessoas com menos de 35 anos, é o uso de drogas ilícitas, principalmente cocaína e derivados (FEITOSA-FILHO, 2012). Outros profissionais da área também o ligam à depressão e problemas emocionais associados à predisposição genética.

Em pacientes jovens, essa afecção apresenta peculiaridades em relação aos idosos, sendo as consequências consideradas graves, pois atingem a pessoa desde seus aspectos sociais, econômicos, físicos e psíquicos. Além disso, há diminuição na estimativa de vida do paciente, assumindo assim um intricado quadro clínico e perigoso, uma vez que alguns mecanismos de defesa desenvolvidos como o tempo (na maior parte da pessoas, senão em todas), como a presença de uma circulação colateral ainda não estão presentes nos adultos-jovens. (MOORE, 2011).

Isso é de extrema importância, uma vez que contribui com o aumento da taxa de mortalidade pelo Infarto nessa faixa etária. Contudo, o prognóstico dessa afecção varia de acordo com, dentre outros fatores, a gravidade e extensão do IAM do paciente (EYE, 2016).

Além da evidente importância dos estudos nesse campo, esses e outros dados instigaram o desenvolvimento desse estudo, que visa uma melhor abordagem do quadro clínico e fisiopatológico do Infarto Agudo do Miocárdio direcionado aos jovens acometidos pelo mesmo. Somado a isso, nota-se uma falta de quantificação dos casos dessa afecção, o que introduz outro um objetivo secundário do presente estudo. Essa abordagem contribuirá também com a crescente base de dados em relação ao tema.

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