O Resumo Sobre Parkinson
Por: Luiza.spadon • 30/3/2023 • Artigo • 351 Palavras (2 Páginas) • 83 Visualizações
A doença de Parkinson (DP) - ou mal de Parkinson - é um distúrbio degenerativo do sistema nervoso central que ocasiona tremores e redução de movimento, em razão dos danos causados na célula nervosa pela queda nos níveis de dopamina. Com o aumento da expectativa de vida da população, a DP tornou-se uma das doenças neurodegenerativas mais comuns hoje. Felizmente, o transtorno pode ser detectado precocemente, e para isso, o indivíduo deve estar atento a alguns sinais, como tremor de dedos ou membros em repouso, lentidão na coordenação motora fina, rigidez muscular ao se mover ou caminhar, perda de olfato, tonturas ou desmaios, entre outras.
Isso porque, o diagnóstico precoce auxilia no tratamento da doença, que quanto antes iniciado, antes consegue minimizar os efeitos e malefícios - que são progressivos - na saúde do paciente. Além disso, os tratamentos são muito variados, que vão desde mudanças no estilo de vida, incluindo dieta e atividade física, até cirurgias reparadoras. Ademais, é feito também, tratamentos medicamentosos com antidepressivos, estimuladores de dopamina, inibidores de MAO-B e COMT, disponíveis no SUS.
A medicina ainda não sabe a cura para esse problema, mas os resultados com o tratamento são satisfatórios. No Brasil, estima-se que 200 mil pessoas sofram com a doença, ou seja, cerca de 1% da população, e essa porcentagem se estende por todo o mundo. Na recuperação e reabilitação dos enfermos, deve-se utilizar a fisioterapia, uma vez que a atuação do fisioterapeuta poderá melhorar sintomas e também prevenir o avanço da doença.
A fisioterapia é empregada como tratamento adjunto e deve utilizar de exercícios motores, treinamento de atividades diárias, terapia de relaxamento e exercícios respiratórios. Desse modo, o profissional poderá educar o paciente buscando melhoria na sua qualidade de vida e diminuição da disfunção física. Além disso, a prática frequente de alongamento melhora a amplitude de movimento e colabora para que o paciente com doença de Parkinson não se torne dependente de outros. O tratamento fisioterapêutico deve agir conjuntamente ao medicamentoso uma vez que as concentrações não são fixas e em determinadas épocas os pacientes estão mais ou menos aptos para realizar esforço físico.
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