Resumo Doença de Parkinson
Por: Aléxia Mauricio • 26/9/2018 • Resenha • 460 Palavras (2 Páginas) • 316 Visualizações
A doença de Parkinson é uma doença crônica que acontece no sistema nervoso promovendo paralisia, em especial do sistema motor. Os sintomas aparecem por volta dos 50 anos de idade, quando 50% das células da substância negra já foram degeneradas. Há duas hipóteses ainda estudadas sobre as causas das doenças: genética e ambiental, os especialistas apostam mais no caráter genético.
Sintomas:
• Tremores, especialmente nas mãos e nos pés em estado de repouso
• Rigidez à movimentação passiva do tronco, dos membros e do pescoço
• Acinesia e brandicinesia: redução da quantidade de movimento e lentidão na execução do movimento, respectivamente
• Distúrbios do sono
• Distúrbios da fala (fica mais lenta e rouca)
• Sialorreia: dificuldade de engolir saliva
• Dificuldades para respirar e para urinar
• Tonturas por causa do medicamento ou da mudança brusca de posição
• Dores pelo corpo, fadiga e sensação de frio ou calor nas extremidades do corpo
• Alucinações e delírios (podem ser por causa do medicamento)
• Distúrbios cognitivos, como perda de raciocínio, percepção e julgamento (muito questionado)
• Diminuição e desaparecimento de movimentos automáticos (como piscar)
Depressão e doença de Parkinson: 40 a 50% dos pacientes com a doença desenvolvem depressão. Acredita-se que isso acontece por conta dos fatores psicológicos promovidos pelas conseqüências da doença e pela baixa produção de dopamina. As depressões podem ser endógenas (degeneração neurológica) ou exógenas (consciência do paciente em relação à doença). Ela também pode preceder as manifestações motoras.
Tratamento: feito para amenizar e diminuir o progresso da doença, pois a ela não tem cura. Uso de medicamentos para manter a dopamina e a acetilcolina em equilíbrio e a colaboração de um cuidador em casos mais graves. O medicamento Levodopa faz com que aconteça uma melhora considerável, mas após cinco anos de uso podem surgir complicações no cérebro por conta do excesso de dopamina. Por isso se faz necessário o uso de outros remédios para potencializar a ação do Levodopa. Os medicamentos agonistas não são tão potentes. Todos têm efeitos colaterais. São importantes também a participação de psicólogos, fonoaudiólogos, nutricionistas e fisioterapeutas. Os vínculos sociais também são muito importantes e não devem ser deixados de lado.
Atuação do psicólogo: ajudar o paciente, valorizar suas queixas e estabelecer novas metas para o acompanhamento de sinais e sintomas melhora a qualidade de vida e o estado de saúde emocional do parkinsoniano. Ajudar a ele e a família a enfrentarem e aceitarem a situação, as dificuldades e a adaptação também é importante. A qualidade de vida deve ser a meta para todos os profissionais envolvidos no tratamento. O tratamento psicológico pode melhorar o convívio familiar e ajudar os parentes a contribuir de maneira significativa para o tratamento. A terapia
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