Obesidade
Por: unipwfo • 10/6/2015 • Trabalho acadêmico • 10.782 Palavras (44 Páginas) • 244 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
As organizações na atualidade passaram a reconhecer a importância da função do RH no alcance dos objetivos e realização de suas missões. Entre suas funções destaca-se o saber contratar e potencializar as habilidades e competências de seus funcionários.
As empresas enfrentam o desafio de transformar seus trabalhadores em colaboradores, como parte de seu ingrediente de sucesso. No caso, para as empresas com fins lucrativos, devido à concorrência, estas buscam a colaboração do trabalhador como vantagem competitiva, por exemplo, através de seu capital intelectual; na prestação de serviço com esmero e qualidade etc. Já no caso de organizações sem fins lucrativos, estas também desejam ter o trabalhador como colaborar, por exemplo, como colaborador para o sucesso de uma causa; ou pelo esforço para manter uma boa imagem institucional; ou como servidor público que é regido por normas, estatutos e leis.
Há certos aspectos importantes que podem proporcionar resultados significativos à organização, como a auto-atualização deve ser incentivada; trabalhadores satisfeitos; um ambiente organizacional agradável; são aspectos positivos que podem transformar trabalhadores em colaboradores, e assim obter melhores resultados à empresa. Inclusive, estes aspectos vão ao encontro de um dos principais objetivos do RH: reter e fixar talentos.
As empresas se preocupam com a rotatividade de pessoal e justamente os aspectos analisados vem ao encontro desta situação, ou seja, uma atuação eficiente e eficaz do RH busca também diminuir os riscos de turnover, rotatividade de pessoal.
A área de saúde no Brasil como outras áreas sofre com a rotatividade de trabalhadores, e com as ausências dos trabalhadores no processo de trabalho.
No caso de ausência do profissional da saúde isso acarreta diversos riscos ao setor afinal o mesmo lida diretamente o público.
No campo empresarial a necessidade de ferramentas e demais subsídios que o assessorem à tomada de decisões tem sido uma das principais preocupações e até mesmo visto como diferencial competitivo.
Com base nessas acepções o objetivo do trabalho foi o de investigar as causas que ajudam a entender a incidência de alta rotatividade de pessoal em uma empresa no setor de saúde no Brasil.
O universo desta pesquisa tem por foco os Recursos Humanos, o campo de pesquisa a área de saúde, o objeto de pesquisa o risco quanto ao absenteísmo e a rotatividade de pessoal.
Justifica-se a importância da obra ao buscar na atualidade dados e informações que apresentem as causas que provocam turnover nas empresas, no caso na área da saúde, visto que os sucessos das organizações modernas também se apóiam no resultado do capital intelectual das mesmas, ou seja, as mesmas investem no capital humano, identificam seus potenciais e o aproveitam desenvolvendo-o, a partir disso o risco da perda desses investimentos estão além da perda de um empregado, e através desse trabalho desejasse também demonstrar essa importância direta que fica subentendida na relação empregado x empresa.
O tema do trabalho é ‘Causas do Turnover na área de saúde: Multcare um estudo de caso’.
A metodologia adotada foi o estudo de caso da empresa Multcare, por meio de entrevistas, e fundamentação com base em uma revisão bibliográfica através pesquisa em material idôneo como livros, artigos e revistas específicas.
2 FUNDAMENTAÇÃO
Comercializar qualquer produto ou serviço, seja aonde for, sempre demandará atenção a riscos característicos e pertinentes a cada facção do mercado. O negócio em si requer dos envolvidos dedicação e pesquisa, além da busca por excelência quanto ao costumeiro planejamento, organização e execução.
Mas os ‘bastidores’ destes negócios têm suas particularidades, e varia sobremaneira de produto para produto, de serviço para serviço, e algumas vezes das implicações quanto à cultura onde está localizado. Em outras palavras, faz-se necessário um compêndio de cuidados e procedimentos muito específicos às necessidades de cada negócio. Todas estas implicações devem ser somadas à presença da globalização, a eliminação progressiva das barreiras geográficas quanto for o caso, a velocidade das comunicações, a eficiência da rede de transportes, e especialmente ao desenvolvimento tecnológico atrelado a cada nicho de mercado.
O rigor de um mercado extremamente competitivo traduz em exigências mais acentuadas, neste processo todos têm significativa importância que devem ser cumpridas cada qual seu papel com eficácia e eficiência.
Lucena (2011) destacou a importância que há para uma empresa ter profissionais comprometidos com seu trabalho, a mesma, contudo apontou um índice preocupante para as empresas, 66% das empresas acreditavam que seria mais difícil reter talentos, a justificativa desse risco de aumento de rotatividade fora apoiado “[...] por uma conjunção de dois fatores: aquecimento do mercado e falta de mão de obra qualificada”, Braga (2011) explica que devido a falta de profissionais capacitados no país, quando o mercado aquece a “minoria mais talentosa fica muito disputada, gerando um aumento das ofertas e valores oferecidos”, ou seja, aumento na rotatividade de pessoal.
2.1 Gestão de pessoas
Stancato e Zilli (2010, p. 87) em seu artigo comentam que
“um sistema social é definido como um sistema organizado e delimitado por regras sociais, comportamentos e práticas desenvolvidos (sic) para manter valores e mecanismos que regulam as práticas e as regras”.
Sobre o RH, Chiavenato (2006) em sua obra apontou o dilema na área de RH em tratar os trabalhadores como pessoas, levando assim em conta as características de suas personalidades, motivações, aspirações, valores pessoais e culturais, dentro deste contexto ver o trabalhador como pessoa, o setor também deve vê-lo como recurso, ou seja, dotado de habilidades, capacidades e conhecimentos.
Então como conciliar estes dois lados na administração de pessoal e ainda dentro do contexto saúde, o qual se refere o foco desta pesquisa?
2.2 Transformações na sociedade e Gestão de pessoas
Mascarenhas e Kirschbaum (2008, p. XXIII) comentam que à medida que as organizações tornavam-se mais complexas a ênfase na produtividade, eficiência, na integração vertical e na expansão da produção deu lugar a exigências
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