Plano De Conservação Do Xaxim
Artigos Científicos: Plano De Conservação Do Xaxim. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: blema • 23/6/2014 • 471 Palavras (2 Páginas) • 423 Visualizações
No Brasil, a mata atlântica apresenta um ambiente com uma vasta biodiversidade, atualmente existem cerca de 7% da área original do bioma, que apresenta bem desfragmentado, estende-se do sul da Bahia até o Rio Grande do Sul. O xaxim (Dicksonia sellowiana Hook.), representados na figura 1, é uma das espécies vegetais sendo considerado uma planta da pré-história, abrange-se por toda a América Latina, a sua exploração excessiva pela indústria extrativa e artesanal, atualmente o xaxim (Dicksonia sellowiana Hook.), está entre as espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção, é proibida por lei, a sua comercialização desde 24 de maio de 2001, o CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente), mas ainda é extraída ilegalmente de remanescentes florestais.
Figura 1.
O xaxim, trata-se de uma espécie milenar, a Dicksonia sellowiana é umas das 27 espécies da família Dicksoniacea, natural da Mata Atlântica, ocorrendo em abundância na Floresta Ombrófila Mista (Floresta com Araucária), mas também ocorre em pequenas porções da Floresta Ombrófila Densa (Floresta Atlântica) e em áreas de transição da Floresta Estacional Semidecidual, que são locais com tem uma luminosidade moderada, cujo nome científico é Dicksonia sellowiana Hook, conhecida popularmente com xaxim, xaxim-bugio, xaxim-imperial ou xaxim-verdadeiro; e foi descrito pela primeira vez por um botânico tcheco o Karel Borivoj Presl, o xaxim teve sua posição taxonômica alterada pelo botânico William Jackson Hooker, cuja abreviatura é “Hook. ” Dicksonia sellowiana (Presl.) Hook, sendo representada pela seguinte posição sistemática descrita no quadro 1.
Na maior parte das plantas vasculares sem sementes, como as Dicksonia Sellowiana, que é uma pteridófita arborescente, que se distingue das outras pteridófita, por apresentar a porção ereta do caule com muitas raízes adventícias e tendo uma base dos pecíolos persistente, os seus tricomas são multicelulares, amarelos a castanho-escuros, da família Dicksoniaceae, caracteriza-se por apresentar hábito arbóreo, terrestre, ocorrendo preferencialmente em áreas de matas úmidas, lugares pantanosos, é adaptada mais ao frio, com altitudes moderadas a elevadas, que variam de 60 - 2200 metros, é do gênero das Dicksonia, que ocorrem na região litorânea do sul do Brasil.
A espécie Dicksonia sellowiana tem uma taxa de crescimento lento, os estudos apresentam umas estimativas de crescimento em comprimento do cáudice de Dicksonia sellowiana Hook, em cerca de 5,6 cm/ano, sendo uma das grandes limitações para a sua exploração econômica, a sua propagação é feita através de esporos ou mudas, com folhas bipinadas de até 2,40 m de comprimentos, podendo alcançar 1 - 6 metros de altura o tronco apresenta 10 - 120 centímetros de diâmetro. As folhas do xaxim com o surgimento de pontinhos escuros (esporos) na face inferior das folhas, representado pela figura 2, indica que a planta está na fase de reprodução, estes esporos ao amadurecem, os esporângios se abrem e liberam os esporos, que quando caem no solo úmidos, ocorre germinação e se desencadeiam um novo processo de crescimento.
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