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Por:   •  10/10/2013  •  1.171 Palavras (5 Páginas)  •  487 Visualizações

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Inflação é um processo pelo qual ocorre aumento generalizado nos preços dos bens e serviços, provocando perda do poder aquisitivo da moeda. Isso faz com que o dinheiro valha cada vez menos, sendo necessária uma quantidade cada vez maior dele para adquirir os mesmos produtos.

Há vários fatores que podem gerar inflação. O aumento muito grande do preço de um item básico na economia pode contaminar os demais preços provocando uma alta generalizada. É o caso do petróleo e da energia elétrica, por exemplo. O excesso de consumo também provoca inflação, pois os produtos tornam-se escassos ocasionando aumento de seus preços. Em outra hipótese, se o Governo gasta mais do que arrecada, e para pagar suas contas emite papel-moeda, provoca inflação, pois está desvalorizando a moeda, uma vez que criou dinheiro novo sem lastro, sem garantia, sem que tenha havido criação de riqueza, de produção. Assim, os bens e serviços continuam os mesmos, mas o dinheiro em circulação aumenta de volume. Passa-se, então, a exigir maior quantidade de dinheiro pela mesma quantidade de produto, o que alguns economistas chamam de dinheiro fraco, dinheiro podre.

O processo inflacionário, quando instalado, é de difícil controle. Funciona como um círculo vicioso, obrigando a realização de reajustes periódicos de preços e salários, com o seu conseqüente agravamento. E quem mais sofre com tudo isso é a camada mais pobre da população, que não tem como se proteger. Em épocas de inflação galopante, tivemos no Brasil contas bancárias com reajustes diários como forma de repor o poder de compra que o dinheiro perdia de um dia para o outro. Mas as pessoas mais pobres não tinham (e ainda não têm) acesso a contas bancárias, não podendo se utilizar desse benefício. E assim, seu dinheiro valia menos a cada dia.

No Brasil, existem vários índices que medem a inflação. Os principais são: IGP ou Índice Geral de Preços (calculado pela Fundação Getúlio Vargas), IPC ou Índice de Preços Ao Consumidor (medido pela FIPE - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), INPC ou Índice Nacional de Preços ao Consumidor (medido pelo IBGE) e IPCA ou Índice de Preços ao Consumidor Amplo (também calculado pelo IBGE).

Pode

Reportagem

Revista Veja

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado uma prévia da inflação oficial, registrou alta de 0,16% em agosto, informou nesta quarta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado deste mês ficou bem acima do registrado em julho: 0,07%. Com o número de agosto, a inflação medida pelo IPCA-15 acumula, no ano, alta de 3,69% - acima dos 3,32% contabilizados em igual período do ano passado. Infelizmente quem mais sobre com

Já o acumulado dos últimos doze meses desacelerou a 6,15%, ante 6,4% registrados nos doze meses imediatamente anteriores.

O IBGE credita a alta do indicador em agosto aos preços de alimentos e bebidas, que registraram neste mês uma desaceleração de preços com menor intensidade do que em julho: de 0,18% para 0,09%. O mesmo ocorreu om transportes, de -,055% para -0,33%. Além disso, o grupo Saúde e Cuidados Pessoais registrou alta nos preços, de 0,20% para 0,45%. O mesmo se deu com Educação, que registrou inflação

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