Tipo citotóxico dependente de anticorpos
Trabalho acadêmico: Tipo citotóxico dependente de anticorpos. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: augustodf • 7/10/2014 • Trabalho acadêmico • 714 Palavras (3 Páginas) • 297 Visualizações
Universidade Federal da Bahia
Faculdade de Medicina
Departamento de Anatomia Patológica e Medicina Legal
Disciplina de Imunologia – MED 194
Monitor: Ricardo Souza
Hipersensibilidade Humoral
1.Introdução......................................................................................................................................................1
2.Tipo I- Anafilática.........................................................................................................................................1
3.Tipo II- Citotóxica dependente de anticorpos.............................................................................................2
4.Tipo III- Mediada por complexos imunes...................................................................................................3
5.Bibliografia....................................................................................................................................................4
1.Introdução
A hipersensibilidade é uma resposta imune adaptativa exacerbada ou inapropriada e que não se manifesta no 1º contato com o antígeno. Representa o pólo oposto à anergia, a qual significa a falta de resposta contra agentes estranhos ao organismo, que ocorre por alguma falha do sistema imune seja no reconhecimento, seja na ativação celular. Ao contrário, a hipersensibilidade ocorre ou por uma ativação maciça ou por falta de regulação do sistema imune causando lesões localizadas e/ou sistêmicas.
A resposta mediada por anticorpos é denominada “humoral”. Esta resposta pode envolver também células e componentes solúveis presentes no plasma. Os anticorpos podem combater os antígenos de várias maneiras e, a partir daí, se postulou os diferentes tipos de hipersensibilidade humoral.
2.Tipo I- Anafilática
Essa resposta é mediada basicamente por IgE, mastócitos ou basófilos e antígenos (os quais geralmente são inócuos a maioria da população, como por exemplo pólen, pêlos de animais e ácaros). Ocorre rapidamente (em minutos) após a exposição ao alérgeno e culmina com a liberação de mediadores químicos que causam uma série de respostas locais e sistêmicas, tais como aumento da permeabilidade vascular, vasodilatação, contração do músculo liso bronquial e visceral e inflamação. O aspecto mais grave desse tipo de resposta é a anafilaxia, em que os mediadores, derivados dos mastócitos ou basófilos, provocam asfixia por restrição das vias aéreas, podendo levar também a um colapso cardiovascular.
As reações tipo I ocorrem em 2 fases:
1-Resposta inicial: Aparece de 5 a 30 minutos após a exposição ao alérgeno e cursa com vasodilatação, extravasamento vascular e espasmo de músculo liso.
2-Fase tardia: Demora de 2 a 8 horas para aparecer e surge sem exposição adicional do antígeno e dura vários dias. Caracteriza-se por infiltração dos tecidos por eosinófilos, neutrófilos, basófilos, monócitos e células T CD4+.
Atopia é o termo que designa a predisposição genética a desenvolver reações anafiláticas localizadas contra os alérgenos inalados ou ingeridos. A história familiar de alergia é positiva em 50% dos indivíduos atópicos.
Além da hereditariedade, os fatores ambientais também influenciam este tipo de hipersensibilidade.
A porção Fab da IgE permanece livre na superfície dos mastócitos para o reconhecimento antigênico que provocará a degranulação destas células. Para que este fato
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ocorra é necessário um padrão de ligação duplo da IgE com os mastócitos. Os mastócitos são produzidos na medula óssea e se distribuem amplamente pelo organismo, predominando nas proximidades dos vasos sangüíneos, nervos e locais subepiteliais- ou seja, nos locais que
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