Vírus comum mata células de câncer super-resistentes
Resenha: Vírus comum mata células de câncer super-resistentes. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: mariaerica • 26/9/2013 • Resenha • 312 Palavras (2 Páginas) • 425 Visualizações
Vírus comum mata células de câncer super-resistentes
Por Sergio de Souza em 13.04.2009 as 13:02
Patrick Lee, oncologista da Escola Médica de Dalhouise, provou que um vírus comum pode infectar e matar células-tronco de câncer de mama.
Há apenas poucos anos a comunidade científica realmente entendeu o que é o câncer e percebeu a necessidade urgente de criar formas de combatê-lo.
“Células tronco do câncer são, essencialmente, células-mães” explica Lee. “Elas produzem continuamente uma boa quantidade de células de câncer, formando tumores, mesmo quando há poucas delas”.
Células tronco cancerosas são difíceis de matar, já que não respondem a tratamentos tradicionais, como quimioterapia e radioterapia e são as causadoras da incidência de câncer em muitos casos. Como Lee comenta: “Você pode matar facilmente as células normais de tumores. Mas enquanto a célula mãe existe, ainda haverá a doença”.
O médico está otimista, pois acredita que sua equipe encontrou uma forma de destruir essas células mais resistentes. Os pesquisadores mostraram que um reovírus humano, uma espécie de vírus comum, que não causa doenças, consegue mirar e destruir as células tronco do tecido do câncer de mama.
“Suspeitávamos que o reovírus seria eficaz contra as células tronco do câncer porque vimos como ele age bem em células normais cancerosas” declara Lee, o primeiro cientista que comprovou que um vírus é capaz de selecionar apenas as células ruins para destruí-las, deixando intactas as células saudáveis, sem causar danos ao organismo.
Ao contrário do maior número de experiências desse ramo da ciência, esses testes foram realizados em tecido de câncer de mama fresco.
Além disso, foi descoberto que o reovirus não apenas mata as células-mãe cancerosas, mas também estimula o sistema imunológico a combater a doença. “Refinar o método de tratamento é o próximo passo da nossa pesquisa” diz Lee. “Estamos tirando vantagem das características do reovírus e do próprio sistema imunológico para criar um tratamento forte contra o câncer” conclui. [Science Daily]
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