A Gestação e Amamentação
Por: Giulia Quintanilha • 24/10/2020 • Trabalho acadêmico • 977 Palavras (4 Páginas) • 225 Visualizações
Cuidados na gestação e na amamentação
Fórmula:
- Emissão de gases pelo gado
- Desmatamento
- Latas descartadas (lixo)
- Bico de mamadeira de plástico (são trocados e descartados)
- Gasto muito grande de dinheiro
- Lata por dentro é revestida de fitalato
- Mamadeira com bisfenol
- Exposição muito cedo aos xenobióticos
Leite materno:
- Mais barato
- Mais saudável
- Benefícios para a microbiota e imunidade
Microbiota = o que influencia?
Excesso de peso
Tipo de parto
Antibióticos
Idade gestacional (nasceu prematuro?)
Cuidados de higiene
Aleitamento materno
Bebê não nasce estéril = As cepas encontradas na microbiota do bebê são muito parecidas com as cepas na placenta e no liquido amniótico. Contudo, essas cepas sofrem interferência pelo tipo de parto.
No parto cesário, tem uma menor diversidade da microbiota, mais caracterizada por STAPHILOCOCUS .
A mulher que tem parto cesário demora mais pra começar a produzir leite materno.
A ocitocina (hormônio da concentração uterina) é o mesmo hormônio que estimula a saída do leite materno. Então quando você tem parto normal, esse hormônio está em maior quantidade pra sinalizar a saída do bebê e, consequentemente, do leite materno. Quando você tem parto cesário, esse hormônio não está em quantidade grande, dificultando a saída do leite.
80% dos partos na rede privada são CESÁRIAS!!!!!
A OMS fala que o ideal seria apenas 15% dos partos serem cesárias, que seriam para os casos de NECESSIDADE!!!
98% das mulheres tem glândula mamaria integra, podendo amamentar tranquilamente.
Tudo que a mão ingere passa pelo leite materno = temos que ter preocupação em reduzir o consumo de agrotóxicos, reduzir o uso de xenobióticos, produtos com medos metais tóxicos, diminuir o uso de medicamentos, etc = o bebê ainda tem o sistema biológico ainda muito imaturo, em desenvolvimento.
Importância de ter contato com o bebê logo após o parto = esse carinho estimula a produção de ocitocina = induz a produção de leite materno
Além disso, a ocitocina diminui o risco de hemorragia pós parto.
O bebê reconhece o cheiro da mãe, o ritmo dos batimentos cardíacos, ele se sente seguro, ajuda no controle da temperatura corporal da criança, ajuda no controle da glicemia, etc
A primeira produção da mãe é de COLOSTRO, então o bebê só recebe de 2 a 20 ml de leite materno naquele primeiro contato = é muito pouco, mas é importante.
A mulher com excesso de peso e diabetes tem mais dificuldade de produzir leite
Influencia hormonal = excesso de leptina e insulina interfere na ação da prolactina
Fatores inflamatórios = aumento de interleucina 6 e TNF-alfa interferem na produção de leite.
Também pode ter uma influencia genética na produção de leite materno = Interfere nos nossos receptores mamários
Papel da mãe e da gestante:
- A qualidade do leite (em termos nutricionais) é relacionada com a alimentação e suplementação da mãe.
- Tudo que a mulher consome na gestação interfere na microbiota dela e na do bebê.
- Tudo que a mulher consome muda o sabor do leite materno e do liquido amniótico, então a mulher deve consumir alimentos com sabores variados (doce, azedo, amargo, salgado) para que as papilas gustativas da criança se adequem a esses sabores e facilite a introdução alimentar da criança no futuro = molda o paladar alimentar da criança.
Por isso é muito importante saber sempre como a mãe se alimentava na gestação e durante a amamentação também.
Evolução do leite
1 – Colostro = Leite que tem maior teor de proteínas
Fatores protetores: potencializa o desenvolvimento do sistema imunológico da criança, tem função probiótica e prebiótica = contém fator bífido e oligossacarídeos (carboidratos não digeridos que passam pelo leite humano e estão associados a microbiota saudável do bebe e desenvolvimento do sistema imunológico)
2 – Depois de 15 dias = leite maduro = menos proteína e mais carboidrato
Cuidado! A formula infantil tem excesso de proteína e esse excesso está relacionado com a obesidade infantil, porque a digestibilidade das proteínas no bebê é muito ruim = sobrecarga de oferta de aminoácidos insulinêmicos que estão relacionados com a ativação da via de mTOR, aumento de igF1, estimulando a obesidade.
Alterações epigenéticas = alteração de expressão de gene da leptina = relacionada ao controle de fome e saciedade
Os nutricionistas calculam a quantidade de formula com relação ao VET da criança, enquanto os pediatras calculam com relação a capacidade gástrica da criança = isso causa um excesso de proteínas e de calorias, porque eles não tem conhecimento de VET
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