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A INFLUÊNCIA DOS ALIMENTOS PREBIÓTICOS E PROBIÓTICOS NA MODULAÇÃO DA MICROBIOTA INTESTINAL E SEUS EFEITOS NA SAÚDE HUMANA

Por:   •  25/7/2021  •  Monografia  •  7.460 Palavras (30 Páginas)  •  305 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA

CURSO DE NUTRIÇÃO

[pic 1]

Roselaine Faraldo Myr Sekiya

São Paulo – SP

2021

CIDADE-ESTADO

Ano

(Tamanho Arial 12 ou Times new Roman 12 sem negrito)

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[pic 4]São Paulo - SP

2021

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SUMÁRIO

RESUMO        4

1   INTRODUÇÃO        8

2   REVISÃO BIBLIOGRÁFICA        10

2.1 MICROBIOTA INTESTINAL        10

2.1.1 Definição        10

2.1.2 Importância e funções da microbiota intestinal na saúde humana        11

2.2 INFLUÊNCIA DA ingestão de PREBIÓTICOS E PROBIÓTICOS NA     MODULAÇÃO DA MICROBIOTA INTESTINAL.        13

2.2.1 Conceitos: prebióticos, probióticos e simbióticos        13

2.2.2 Prebióticos        13

2.2.3 Probióticos        14

2.2.4 Aplicação dos probióticos em alimentos        16

3    METODOLOGIA DA PESQUISA        17

4    RESULTADOS E DISCUSSÃO        18

4.1 RELAÇÃO ENTRE MICROBIOTA INTESTINAL E OBESIDADE        18

4.2 RELAÇÃO ENTRE MICROBIOTA INTESTINAL E DIABETES        19

4.3 RELAÇÃO ENTRE MICROBIOTA INTESTINAL E IMUNIDADE        21

4.3.1 Uso de probióticos como terapia adjuvante para pacientes com COVID-19.        23

5   CONCLUSÃO        26

REFERÊNCIAS        29

RESUMO

Introdução: Atualmente, percebe-se um aumento na preocupação em relação ao efeito que os alimentos proporcionam ao corpo humano, não somente em termos de nutrição, mas também em como podem contribuir para a prevenção e/ou recuperação de várias doenças. São os chamados alimentos funcionais, dos quais, mais de 60% destinam-se à melhora da saúde digestiva, sendo provavelmente os prebióticos e probióticos os mais comuns em todo o mundo. Há muitos trabalhos científicos demonstrando os efeitos positivos da utilização dos prebióticos e probióticos no desenvolvimento e na manutenção do equilíbrio entre microrganismos benéficos e patogênicos presentes no trato gastrintestinal, bem como a influência benéfica dos produtos resultantes da interação dos microrganismos e os substratos fornecidos através dos prebióticos. Objetivo: compreender o que é microbiota intestinal, os principais microrganismos que a compõe, os benefícios que proporcionam à saúde dos seres humanos e quais tipos de alimentos podem contribuir para o seu desenvolvimento e manutenção, abrangendo os conceitos de alimentos prebióticos, probióticos e simbióticos, bem como suas funções e modos de utilização. Método:  Foi realizada uma revisão de literatura, abordando fatores relevantes ao tema discutido. Os periódicos foram pesquisados nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO), Google acadêmico e PubMed. Resultados e Conclusão: O microbioma intestinal humano influencia o metabolismo, a absorção de nutrientes e o sistema imunológico do hospedeiro. A disbiose, pode contribuir para a ocorrência de situações como a obesidade, doenças gastrintestinais, doenças inflamatórias, dentre outras. Por esse motivo, nos últimos anos, houve um grande aumento no número de pesquisadores trabalhando para comprovar os efeitos benéficos do uso de prebióticos e probióticos para a manutenção do equilíbrio da microbiota intestinal. A obesidade está intrinsecamente ligada a doenças crônicas não-transmissíveis e estudos vêm demonstrando que pode estar associada também à disbiose intestinal. Estudos concluíram que microbiota intestinal de indivíduos obesos e não obesos é diferente, porém não afirmaram se as alterações na composição microbiana intestinal são a causa ou a sequela da obesidade, e sugeriram que mais estudos seriam necessários para elucidar o papel exato da microbiota intestinal no desenvolvimento de doenças relacionadas ao estilo de vida, como obesidade e diabetes. O tratamento com probióticos pode reduzir os níveis de HbA1c, glicemia de jejum e resistência à insulina em pacientes com DM2, porém mais dados clínicos e pesquisas sobre o mecanismo dos probióticos são necessários para esclarecer o papel dos probióticos no DM2. Agora, existem evidências de uma interação multidirecional entre a dieta, o sistema imunológico e a microflora comensal, sendo que o controle dietético das células imunes é mediado tanto pelas necessidades metabólicas quanto pela detecção direta de metabólitos derivados de alimento. Em pacientes com COVID-19, os probióticos podem ajudar a restaurar a microbiota intestinal alterada, e reduzir a translocação de patógenos através da mucosa intestinal, evitando infecções sobrepostas. Atualmente, há uma explosão de descobertas associadas ao papel da microbiota e seus metabólitos, e estados de doença em humanos, o que fornece aos cientistas e médicos uma oportunidade única de desenvolver uma exploração integrada da saúde humana.

Palavras-chave: Microbiota Intestinal, Prebióticos, Probióticos, Disbiose, Imunidade

ABSTRACT

Introduction: Currently, there is an increase in concern regarding the effect that food provides to the human body, not only in terms of nutrition, but also in how they can contribute to the prevention and / or recovery from various diseases. They are called functional foods, of which, more than 60% are used to improve digestive health, with prebiotics and probiotics being probably the most common in the world. There are many scientific studies demonstrating the positive effects of the use of prebiotics and probiotics in the development and maintenance of the balance between beneficial and pathogenic microorganisms present in the gastrointestinal tract, as well as the beneficial influence of products resulting from the interaction of microorganisms and substrates supplied through prebiotics. Objective: to understand what is the intestinal microbiota, the main microorganisms that compose it, the benefits that they provide to the health of human beings and what types of foods can contribute to their development and maintenance, covering the concepts of prebiotic, probiotic and symbiotic foods, as well as their functions and modes of use. Method: A literature review was carried out, addressing factors relevant to the topic discussed. The journals were searched in the Scientific Electronic Library Online (SciELO), Google Scholar and PubMed databases. Results and Conclusion: The human intestinal microbiome influences the metabolism, nutrient absorption and the host's immune system. Dysbiosis can contribute to the occurrence of situations such as obesity, gastrointestinal diseases, inflammatory diseases, among others. For this reason, in recent years, there has been a huge increase in the number of researchers working to prove the beneficial effects of using prebiotics and probiotics to maintain the balance of the intestinal microbiota. Obesity is intrinsically linked to chronic non-communicable diseases and studies have shown that it can also be associated with intestinal dysbiosis. Studies concluded that the intestinal microbiota of obese and non-obese individuals is different, but did not say whether changes in the intestinal microbial composition are the cause or the sequel to obesity, and suggested that further studies would be needed to elucidate the exact role of the intestinal microbiota in development of diseases related to lifestyle, such as obesity and diabetes. Treatment with probiotics can reduce HbA1c levels, fasting blood glucose and insulin resistance in patients with DM2, but more clinical data and research on the mechanism of probiotics are needed to clarify the role of probiotics in DM2. Now, there is evidence of a multidirectional interaction between the diet, the immune system and the commensal microflora, and the dietary control of immune cells is mediated both by metabolic needs and by the direct detection of metabolites derived from food. In patients with COVID-19, probiotics can help restore the altered intestinal microbiota, and reduce the translocation of pathogens through the intestinal mucosa, preventing overlapping infections. Currently, there is an explosion of discoveries associated with the role of the microbiota and its metabolites, and disease states in humans, which provides scientists and doctors with a unique opportunity to develop an integrated exploration of human health.

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