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Analise Microbiologica de Tomate

Por:   •  14/4/2019  •  Relatório de pesquisa  •  2.604 Palavras (11 Páginas)  •  366 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, SOCIAIS E AGRÁRIAS

COLÉGIO AGRÍCOLA VIDAL DE NEGREIROS

CURSO TÉCNICO EM NUTRIÇÃO E DIETÉTICA

DISCIPLINA: Microbiologia de Alimentos

Prof. Geíza Azerêdo

Grupo: Karla Karine Felix dos Santos

Maciel Pereira de Oliveira

Murilo Pessoa Fonseca

Maria Vitória Dos Reis Araújo

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA

Analise microbiológica de vegetal

                                                               Bananeiras – PB

2018

                                                             Sumário

1    Introdução ...................................................................................................................1

2   Objetivo .........................................................................................................................3

3    Materiais e Métodos ....................................................................................................4

4    Resultado e Discussão ..................................................................................................7

5    Considerações Finais ..................................................................................................10

6    Referencias ...................................................................................................................11

1 INTRODUÇÃO

   Dentre os vegetais o tomate é uma das hortaliças mais consumidas no mundo, tanto in natura, como processadas, nas formas de suco, molho, pasta, desidratada e doce dentre outros, a cultura do tomateiro apresenta grande relevância no Brasil, tanto por sua representatividade em área plantada, quanto pela quantidade produzida, sendo o mais importante cultivo olerícola, com mais de 3,7 milhões de toneladas produzidas no ano. (FERREIRA, RAFAELLA MARTINS DE ARAUJO et al. 2015) 

   O fruto do tomateiro apresenta o formato geralmente circular e achatado, sua textura é carnosa e suculenta, com um tamanho entre 2 a 15 cm de diâmetro. Seu fruto quando está maduro varia nas cores amarelo, cor-de-laranja e vermelho, tem sua superfície lisa. As sementes possuem o comprimento de 3 a 5 mm e 2 a 4 mm de largura na cor castanho claro. As folhas do tomateiro geralmente apresentam formato helicoidal, variando no comprimento de 15 a 50 cm e 10 a 30 cm de largura, coberta por pelos glandulares, ocorre também a florescência na forma de cachos, resultando entre 6 a 12 flores. As flores são bissexuais, com diâmetro de 1,5 a 2 cm, em todo apresentam 6 pétalas podendo atingir até 1 cm na cor amarelo. Seu caule pode chegar até 4m de altura nas formas eretas. (DE CARVALHO[a], Leandro Augusto Ferreira et al. 2017)

    A classificação do tomate para consumo in natura, pela legislação brasileira vigente, estabelece os subgrupos do tomate em função de sua coloração, o que está relacionado com o estádio de maturação. Para isto, o tomate é classificado em cinco subgrupos: verde maduro, pintado, rosado, vermelho e vermelho maduro. (FERREIRA, RAFAELLA MARTINS DE ARAUJO et al. 2015) 

    A qualidade do tomate está relacionada com o estádio de maturação do fruto, pois é ele que define o momento da colheita. 

Durante a maturação do tomate, produzem-se mudanças fisiológicas e bioquímicas que induzem a mudanças de cor, sabor, textura e aroma, definindo o

momento da colheita. O estádio verde maduro (início de mudança de cor) é considerado o primeiro indicador visual para o índice de maturação. De um modo geral, a cor é o atributo de

qualidade mais atrativo para o consumidor. As mudanças que ocorrem na composição do tomate durante a maturação têm sido estudadas por meio de algumas características de qualidade, tais como: tamanho do fruto, acidez, sólidos solúveis, teor de açúcares, textura, dentre outros. (FERREIRA, RAFAELLA MARTINS DE ARAUJO et al. 2015) .

   Os tomates são ótimas fontes de carotenoides, ácido ascórbico (AA), vitamina E, ácido fólico, flavonoides e potássio, tendo como um dos principais antioxidantes o AA e compostos fenólicos. (DE CARVALHO, Leandro Augusto Ferreira et al. 2017)[b]

      No Brasil, o hábito generalizado de consumir vegetais crus associado a pouca ou nenhuma lavagem dos produtos antes do consumo permite a transmissão de doenças, estes alimentos são cultivados ao longo do ano, às vezes em camas de solo adubado com esterco animal, o que pode levar à contaminação por patógenos como a Salmonella. A intoxicação alimentar é normalmente causada pelo consumo de alimentos ou água contaminados contendo diferentes bactérias. Salmonella é uma das principais causas de intoxicação alimentar. (PENTEADO, Ana Lúcia; CASTRO, MFDPM 2016).

   Os coliformes totais e coliformes termotolerantes são microrganismos considerados indicadores, sendo grupos ou espécies que, quando presentes em um alimento, podem fornecer informações sobre a ocorrência de contaminação fecal, sobre a provável presença de patógenos ou sobre a degradação de um alimento, além de poder indicar que o processamento, a conservação ou o armazenamento ocorreram sob condições sanitárias inadequadas. (CASTRO, RSD de; DAIUTO, Érica Regina; VIEITES, Rogério Lopes. 2016)

   Os micro-organismos que podem contaminar os alimentos por meio do solo e do ar são os fungos. Os bolores são estruturas favorecidas por temperaturas entre 25 e 30 °C, sendo necessária

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