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Análise microbiológica da qualidade da água consumida em bebedouros da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campus do Pantanal

Por:   •  26/5/2015  •  Projeto de pesquisa  •  2.990 Palavras (12 Páginas)  •  496 Visualizações

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Universidade Federal de Mato Grosso do Sul[pic 1]

Campus do Pantanal

Ciências Biológicas

Carlos Adriano Ojeda Salles

Isadora Rodriguez Sambrana

Thomáz da Silva Guerreiro Botelho

        

Análise microbiológica da qualidade da água consumida em bebedouros da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campus do Pantanal

Corumbá – MS

Novembro/2014

Carlos Adriano Ojeda Salles

Isadora Rodriguez Sambrana

Thomáz da Silva Guerreiro Botelho

        

Análise microbiológica da qualidade da água consumida em bebedouros da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campus do Pantanal

Projeto desenvolvido durante a disciplina de Introdução à Microbiologia, referente ao 4° semestre.

Prof. Dra. Marivaine da Silva Brasil

Corumbá – MS

Novembro/2014

Resumo

A utilização de testes para a determinação de indicadores de contaminação fecal em água é a maneira mais sensível e específica de estimar a qualidade de água, em relação à higiene e cuidados primários à saúde. Existem bebedouros disponíveis em todos os blocos da Universidade Federal Mato Grosso do Sul/Campus do Pantanal, porém muitos alunos se questionam se a água proveniente deles é de boa qualidade. O presente estudo teve como objetivo analisar a qualidade da água em relação à presença ou ausência de coliformes fecais em bebedouros distribuídos pelo Campus do Pantanal, levando-se em conta que o exame da água, principalmente daquela destinada ao consumo humano, é de fundamental importância e que por uma análise microbiológica é um fator que favorece a certeza de que a água distribuída é de confiança, se está isenta de microrganismos ou substâncias químicas que podem ser prejudiciais à saúde das pessoas. Por seguinte informaremos os alunos e funcionários através dos resultados obtidos pelo estudo um esclarecimento de possíveis dúvidas quanto a qualidade desta água consumida pelos mesmos. A análise microbiológica da água foi executada durante o mês de novembro de 2014 no Laboratório de Biologia Celular da UFMS/CPAN. Para a realização do estudo colocou-se em prática o teste  presuntivo, que indica a presença de coliformes fecais através da formação de gás dentro do tubo de Durhan; para isso, foram realizadas três coletas, sendo, a primeira e segunda realizadas em bebedouros da UFMS/CPAN do respectivo Bloco H e a outra próxima ao Núcleo de Prática Jurídica, por fimrealizou-se uma coleta no córrego da Rua Cuiabá, entre as ruas Tiradentes e Geraldino Martins de Barros, sendo esta coleta para o teste de controle positivo para analisar a eficácia do meio de cultura no crescimento de coliformes fecais. Para a análise de coliformes totais foi utilizado o método do número mais provável (NMP) ou técnica dos tubos múltiplos. Ao final do experimento, utilizando as coletas de água provenientes dos bebedouros selecionados, dentro do tempo estimado 24/48 horas não houve formação de gás dentro do tubo de Durhan, demonstrando que o teste presuntivo para os dois bebedouros foi negativo. Neste caso a água está isenta de contaminação de coliformes. Já a análise de controle positivo para coliformes fecais na amostra de água coletada do córrego, houve formação de gás no interior do tubo de Duhran, confirmando a eficácia do meio de cultura. Para a garantia da validade do teste realizou-se o controle positivo, que consiste em realizar a analise de amostras de água que, com certeza, esteja contaminada, para tal utilizou-se amostras da coleta do córrego. A partir das amostras de água analisadas dos bebedouros da UFMS/Campus do Pantanal, concluiu-se que não apresenta nenhum risco à saúde de seus consumidores e foram consideradas próprias para o consumo humano, de acordo com os padrões microbiológicos da legislação brasileira (Portaria MS no 518/2004). No entanto, é importante destacar que, apesar da inexistência de parâmetros na legislação brasileira para o nível de contaminação por fungos, eles podem estar associados à veiculação de doenças transmitidas pela água e, por isso, torna-se necessário o estabelecimento do padrão aceitável para esse tipo de contaminação nas águas.

Palavras-chave: coliformes fecais, teste presuntivo, controle positivo

Introdução

A água constitui um elemento imprescindível à existência do ser humano e está presente em todos os seguimentos da vida (Carvalho et al., 2007). É a substância mais ingerida pelo homem (Kottwitz; Guimarães, 2003).

A água pode ser perfeitamente límpida, inodora e insípida e ainda constituir-se imprópria para o consumo humano, sem apresentar riscos a saúde, ou seja, para tornar-se potável a água deve ser tratada, limpa e sem contaminação (Pereira et al., 2009). A contaminação é definida como a presença de qualquer substância ou agente em quantidade que torna o produto inaceitável ou potencialmente perigoso ao consumidor. Dizem-se que a água está poluída ou contaminada, quando não tem qualidade necessária para ser usada. Deve ser considerada potável, ou seja, deve atender aos parâmetros microbiológicos, físicos, químicos e radioativos definidos pela legislação vigente e não oferecer riscos à saúde do consumidor (Sperling, 1996; Brasil, 2004).

O tratamento para uma água potável compreende um conjunto de métodos físicos e químicos a fim de remover a turbidez causada pelos sólidos em suspensão e à desinfecção para exterminar os microrganismos patogênicos. As companhias de abastecimento de água também recomendam que, a cada seis meses, os reservatórios particulares sejam lavados e desinfetados, a fim de assegurar água própria para o consumo humano (Guedeset al., 2004).

A utilização de testes para a determinação de indicadores de contaminação fecal em água é a maneira mais sensível e específica de estimar a qualidade de água, em relação à higiene e cuidados primários à saúde. Os métodos mais utilizados são: a quantificação de coliformes totais e fecais, seguida da enumeração de bactérias heterotróficas (bactérias aeróbias mesófilas) (Sousaet al., 2003; Bomfimet al., 2007).

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