CARTILHA DOS FITOTERÁPICOS MAIS UTILIZADOS NO BRASIL NO TRATAMENTO DA OBESIDADE PARA USO DO NUTRICIONISTA CLÍNICO
Por: Hilda Oliveira • 20/9/2016 • Artigo • 890 Palavras (4 Páginas) • 1.392 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO
CARTILHA DOS FITOTERÁPICOS MAIS UTILIZADOS NO BRASIL NO TRATAMENTO DA OBESIDADE PARA USO DO NUTRICIONISTA CLÍNICO
HILDA OLIVEIRA DA SILVA
NATÁLIA MOIZINHO SABINO
VÂNIA MARTHA DE BARROS MARTINS PIETROLUONGO
Rio de Janeiro
2016
SUMÁRIO
Página | |
Introdução | X |
Objetivo Geral | X |
Objetivos específicos | X |
Metodologia | X |
Cronograma | X |
Referências | X |
Anexos | X |
INTRODUÇÃO
A fitoterapia é o método de tratamento caracterizado pela utilização de plantas medicinais em suas diferentes preparações, sem a utilização de substâncias ativas isoladas, ainda que de origem vegetal, sob orientação de um profissional habilitado.Contempla a utilização de plantas medicinais, de drogas vegetais, além de fitoterápicos.O fitoterápico é o produto obtido de planta medicinal, ou de seus derivados, exceto substâncias isoladas, com finalidade profilática, curativa ou paliativa (Camargo, 2013).
“A obesidade é, na maioria das vezes, uma doença crônica que,portanto, exige tratamento crônico. Sendo assim, há grande possibilidade de que haja necessidade
permanente de utilizaçãode medicamentos antiobesidade em muitos indivíduos. É aí,
no balanço entre indicação e possíveis riscos, que deve se basear o julgamento do médico” Olszewer, 2012).
Os medicamentos fitoterápicos utilizados para emagrecimento agem no organismo como moderadores de apetite ou aceleradores de metabolismo, promovendo redução da ingestão alimentar, diminuindo os níveis séricos de colesterol, além de ação antioxidante, diurética e lipolítica (PELIZZA, 2010).
A obesidade de acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde) e definida como uma doença em que o excesso de gordura corporal acumulada pode atingir graus capazes de afetar a saúde. (MONTEIRO, 2008)
Na busca de perspectivas para o tratamento da obesidade, a fitoterapia desponta como mais uma alternativa. O baixo custo e poucos efeitos colaterais são fatores que tornam os medicamentos fitoterápicos cada vez mais populares. Diversas são as alternativas no mercado para obesidade, porém poucas apresentam evidências consistentes de segurança e eficácia. (Verrengia, 2013)
O nutricionista, enquanto profissional da saúde, tem papel relevante na utilização dos recursos oferecidos pela fitoterapia. Entretanto, a adoção dessa prática implica a reflexão de aspectos relativos ao seu desempenho profissional, tendo em vista tratar-se de um amplo conjunto de conhecimentos e habilidades que estão ausentes, ou são abordados de forma superficial, na matriz curricular do curso de graduação em nutrição. Hoje já é normatizado e existe legislação própria para orientação e prescrição onde o nutricionista obrigatoriamente deve estar habilitado.
Atendendo ao crescente interesse por produtos naturais e por um estilo de vida mais saudável, a população em geral, está cada vez mais motivada, para a utilização dos denominados “produtos à base de plantas”, como tratamentos efetivos com menor número de efeitos secundários. No entanto, a baixa incidência de efeitos secundários nestes produtos muitas vezes não é uma realidade, pois isto apenas se verifica quando são cumpridos os requisitos de qualidade, segurança e eficácia, o que não se observa num elevado número de situações. (MONTEIRO, 2011).
Com a resolução da ANVISA, RDC 48/04 de 16/03/04, estabeleceu-se uma legislação específica baseada em critérios para a garantia da qualidade em fitoterápicos exigindo a reprodutibilidade dos parâmetros aceitáveis para o controle físico-químico, químico e microbiológico dos fitoterápicos produzidos no Brasil, o que só pode ser alcançado se as empresas produtoras utilizarem-se de extratos padronizados de plantas. Para uma garantia da qualidade relativa ao material botânico, não apenas os aspectos físico-químicos são importantes, mas também o microbiológico, considerando o fato de que os materiais vegetais normalmente podem conter um grande número de propágulos de fungos e bactérias, pertencentes à microbiota natural ou introduzidos durante a manipulação.(Klein,2009).
Na atualidade, a maioria dos medicamentos fitoterápicos utilizados por automedicação ou prescrição médica não apresenta perfil tóxico conhecido, mas sua utilização inadequada, pode acarretar graves problemas à saúde. Muitos destes possuem princípios ativos com capacidade de alterar funções orgânicas, bem como interferir na ação de fármacos quando utilizados de forma simultânea. Considerando a alta incidência de obesidade e suas graves consequências à saúde, identificar propostas terapêuticas que auxiliem no seu tratamento, com reduzidos efeitos colaterais contribuiria de maneira positiva na saúde pública de diversos países. (SILVEIRA,2008).
OBJETIVO GERAL
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OBJETIVOS ESPECÍFICOS
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METODOLOGIA
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O presente trabalho foi realizado a partir de revisões de artigos científicos indexados na SciELO, periódicos e revistas indexadas no período de 2008 a 2013, com as seguintes palavras-chave: “Fitoterápico e obesidade”, “prescrição de fitos” , “riscos e interação de plantas medicinais”, Fitoterápicos e toxicicidades, no idioma português.
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