A Elaboração De Cartilha Acerca Do Brinquedo Terapêutico Aplicado Ao Uso Em Pediatria Oncológica

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE

BACHARELADO EM ENFERMAGEM

ELABORAÇÃO DE CARTILHA ACERCA DO BRINQUEDO TERAPÊUTICO APLICADO AO USO EM PEDIATRIA ONCOLÓGICA

Ana Beatriz de Castro Costa Curta

Antônia Kelly da Silva Queiroz

Brenda Lira Dantas

Bruna Silva de Oliveira

Felipe da Cruz Lima

Thais Eduarda Marques Rabelo da Silva

MANAUS - AM

2023

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ELABORAÇÃO DE CARTILHA ACERCA DO BRINQUEDO TERAPÊUTICO APLICADO AO USO EM PEDIATRIA ONCOLÓGICA

Ana Beatriz de Castro Costa CurtaI Antonia Kelly da Silva QueirozI, Brenda Lira DantasI, Bruna Silva de OliveiraI, Felipe da Cruz LimaI, Thais Eduarda Marques Rabelo da SilvaI, Ricardo Felipe de Souza CaramêsII

I Acadêmico de Enfermagem – Centro Universitário do Norte (UNINORTE), Manaus, AM, Brasil

II Professor da disciplina de TCC I, Manaus, AM, Brasil

RESUMO

Introdução: O brinquedo terapêutico é uma ferramenta utilizada em contextos de saúde para ajudar a criança a lidar com situações difíceis e estressantes, como tratamentos médicos invasivos ou dolorosos. Objetivo: Demonstrar os efeitos lúdicos na humanização das etapas da terapia oncológica pediátrica dos cuidados da enfermagem.  Métodos: Abordagem qualitativa experimental. Resultados Esperados: As crianças poderão aceitar os procedimentos hospitalares por se sentir mais confortável na demonstração antes de realização de qualquer procedimento. Considerações Finais: Conclui-se que está apto no parâmetro de segurança hospitalar, propondo fornecer baixa tensão e estresse dos pacientes antes da realização de qualquer procedimento.

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Descritores: Brinquedo, pediátrica, oncologia, humanização, terapia.

ABSTRACT

Introduction: Therapeutic play is a tool used in health contexts to help children deal with difficult and stressful situations, such as invasive or painful medical treatments. Objective: To demonstrate the ludic effects in the humanization of the pediatric oncological therapy stages of nursing care. Methods: Qualitative experimental approach. Expected Results: Children will be able to accept hospital procedures because they feel more comfortable in the demonstration before carrying out any procedure. Final Considerations: It is concluded that it is fit in the hospital safety parameter, proposing to provide low tension and stress of patients before carrying out any procedure.

Descriptors: Toy, pediatric, oncology, humanization, therapy.

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1. INTRODUÇÃO

Estimam-se, para cada ano do biênio 2018-2019, 420 mil casos novos de câncer, no Brasil, excluídos os tumores de pele não melanoma. Como o percentual mediano dos tumores pediátricos no Brasil corresponde a cerca de 3%, depreende-se, portanto, que ocorrerão aproximadamente 12.500 casos novos de câncer em crianças e adolescentes até os 19 anos.1

Considera-se a hospitalização infantil como um acontecimento estressante e traumático para a criança, dado o afastamento do seu meio social e das suas atividades rotineiras, o que causa modificações significativas nos seus hábitos cotidianos. Aponta-se que essas mudanças incluem restrições, novas rotinas, pessoas desconhecidas e procedimentos causadores de desconforto, medo e/ou dor.2

No entanto, essa experiência poderia ser menos traumática se existisse mais interação entre equipe de enfermagem-infante e inserção das atividades lúdicas durante a hospitalização.3

O brinquedo terapêutico é uma estratégia com potencial para promover o brincar na situação de doença e tratamento oncológico, incluindo os períodos de hospitalização. Trata-se de uma brincadeira estruturada com a finalidade de aliviar tensões e ansiedades em decorrência de vivências incomuns à infância. Consiste em desenvolver sessões que durem entre 15 a 45 minutos, realizadas por um profissional capacitado que já tenha estabelecido uma relação de confiança com a criança.4

Encontram-se, deste modo, marcos legais que sustentam a importância do uso de estratégias lúdicas no cuidado à criança, inclusive, no que tange à atuação da Enfermagem no ambiente hospitalar. Necessita-se, portanto, que os profissionais reconheçam os seus benefícios e integrem essas estratégias de forma sistemática ao seu processo de trabalho,5 reconhecendo-as como um direito da criança. Ressalva-se, contudo, que, apesar dos evidentes benefícios do cuidado lúdico junto à criança hospitalizada, poucos estudos descrevem sucintamente as estratégias e os momentos efetivos de utilização na prática assistencial, bem como a compreensão dos profissionais de Enfermagem sobre o tema