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Manejos da Diarreias em TNE (ambiente hospitalar)

Por:   •  10/5/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.109 Palavras (5 Páginas)  •  334 Visualizações

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Residência Multiprofissional em Saúde do Adulto e Idoso com ênfase em Atenção Cardiovascular

Portfólio 1

Olivia Maria Cananda Ribeiro

CUIABÁ-MT

Junho – 2020

  1. Manejos da diarreia em TNE (ambiente hospitalar)

A alimentação com sonda é usada com muita frequência no ambiente hospitalar e quase sempre é responsabilizada por causar diarreia, mas existem muitos outros fatores que podem gerar esta complicação gastrointestinal, incluindo medicamentos, distúrbios da flora intestinal e fatores fisiológicos associados ao estresse ou à própria doença. Essas possibilidades devem ser consideradas antes de alterar a conduta da terapia enteral. Durante a transcorrer da dieta deve-se sempre ficar atento ao método de infusão e a velocidade, posição do tubo de alimentação, tonicidade da fórmula e ter cuidado com a contaminação da dieta.

Se apresentar diarreia (fezes líquidas três vezes ou mais por dia), no âmbito hospitalar, é recomendado alterar a infusão da dieta enteral, visando reduzir a taxa de infusão da dieta. Caso a diarreia se mantenha, o nutricionista deverá avaliar e realizar a troca por uma fórmula oligomérica, isotônica e utilizar fibras solúveis na dieta. Após a melhora da diarreia, evoluir gradativamente a dieta enteral.

Fluxograma de manejo de diarreia – Hospital Evangélico de Belo Horizonte

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Fluxograma de manejo de diarreia – Terapia Nutricional em UTI (TOLEDO E CASTRO, 2009).

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Referências Bibliográficas:

FERRIE, S. Managing Diarrhea During Enteral Feeding in ICU. Diet and Nutrition in Critical Care, pg.1-13. 2014.

HOSPITAL EVANGÉLICO DE BELO HORIZONTE. Protocolo: Segurança nas Terapias Orais e Enterais. 2014.

TOLEDO, D.; CASTRO, M. Terapia nutricional em UTI. 1ed. Rio de Janeiro: Rubio, 2005

SÃO PAULO. Hospital Universitário de São Paulo (HU/USP). Manual da equipe multidisciplinar de terapia nutricional (EMTN). São Paulo: Editora Cubo, 2014.

  1. Manejos da diarreia em TNE (home care)

Em relação a nutrição enteral domiciliar, a diarreia pode ser causada por rápido gotejamento da dieta, dieta muito fria, alguns tipos de medicamentos e más condições de higiene do preparo da dieta e conservação da mesma. Caso ocorra diarreia, administrar somente a metade da dieta naquele dia e infundir água ou chá sem açúcar nos intervalos da dieta ou utilizar sucos obstipantes como: lima, caju, goiaba e maçã sem casca, passe a dieta em temperatura ambiente, assim que a diarreia melhorar, volte a oferecer a dieta adequadamente. Se não melhorar no dia seguinte, procurar a equipe responsável. Para evitar a diarreia, seguir os cuidados recomendados no preparo, conservação e administração da dieta.

Referências Bibliográficas:

BENTO, A. P. L.; JORDÃO JUNIOR, A. A.; GARCIA, R. W. D. Manual do paciente em terapia nutricional enteral domiciliar. 2019.

CURITIBA (Estado). Cartilha do paciente em terapia nutricional enteral domiciliar. 2 ª Edição, Curitiba – Paraná, 2011.

DREYER E. et al. Nutrição enteral domiciliar: manual do usuário: como preparar e administrar a dieta por sonda. 2 ª Edição, Campinas – São Paulo, 2011.

  1. Valores de referência de lactato e a relação com a nutrição

Nos ambientes hospitalares, o lactato sanguíneo é requerido especialmente quando é necessário avaliar a gravidade da hipoperfusão tecidual que pode resultar em acidose láctica. A mensuração do lactato pode ser útil para monitorar a resposta à terapia para hipoperfusão em pacientes críticos e, também, para determinar o prognóstico desses pacientes. A acidose láctica pode surgir da captação incorreta de oxigênio pelos pulmões ou qualquer condição associada a hipoperfusão e hipóxia tecidual, como por exemplo o choque causado por trauma, hipovolemia, insuficiência cardíaca, edema pulmonar e asma aguda.

A gravidade da hipóxia tecidual é detectada através do nível de lactato, quanto maior os valores, maior a gravidade da falência de suprimento de oxigênio tecidual. Entretanto, o aumento isolado do lactato não é diagnóstico de doenças específicas, indicando apenas uma situação funcional anormal. Em relação a terapia nutricional, não deve ser iniciada em pacientes com sinais clínicos de hipoperfusão. Pacientes na fase aguda da doença (valores de lactato acima de 4,0mmol/L) necessitam de uma avaliação cuidadosa quanto ao início da dieta.

Valor de referência para lactato:

- Sangue arterial: 4,5 a 14,4 mg/dL (0,5 a 1,6 mmol/L)

- Sangue venoso: 5,6 a 22,0 mg/dL (0,63 a 2,44 mmol/L)

Referências Bibliográficas:

BELO HORIZONTE. Secretaria de Saúde. Manual de exames laboratoriais da Rede SUS-BH. 2016.

COELHO, E. N. et al. Lactato basal sanguíneo em indivíduos não diabéticos e diabéticos: mensuração por meio de tiras. Arq Ciênc Saúde, v. 18, n. 1, pg 15-9. 2011.

HOSPITAL EVANGÉLICO DE VILA VELHA. Preparo de exames e procedimentos.

TIETZ, N. Clinical Guide to Laboratory Tests. Saunders, 1983.

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