O Poder das Frutas

Atividade 1 – Prof. Patrícia

O Poder das Frutas

Sobre a reportagem “O Poder das Frutas”, quatro assuntos que me chamaram a atenção:

Primeiro: A divulgação de uma fruta maravilhosa como o Goji Berry, que atualmente faz parte do cardápio de várias celebridades pelo seu importante papel como antioxidante e anti-inflamatório, queima da gordura abdominal, interrompe o envelhecimento celular, possui mais betacaroteno que a cenoura, 19 aminoácidos, 21 minerais , 22 polissacarídeos, etc, etc... Porém, como não é produzida no Brasil, tem um elevado custo para nós. O que me chamou a atenção nesta parte da reportagem é que nós, nutricionistas, temos que indicar aos nossos clientes/pacientes alimentos de acesso e disponibilidades fáceis e que tragam os mesmos benefícios. Temos que apresentar as opções que substituem esta fruta de tão difícil acesso por outras que trarão o mesmo benefício.

Segundo: A laranja, tão famosa e diversificada no nosso País. Fruta tão maravilhosa, encontrada em todo o País, rica em vitamina C, leptina e diversos outros compostos, diminui o apetite, poder de saciedade, aumenta a imunidade, reduz o colesterol total, etc. Quando as pessoas assistem uma reportagem como esta, acreditam que os benefícios do que foi apresentado, são iguais para todos. O que aprendemos em Nutrição é que, dependendo do quadro clínico de um paciente, (como no caso de um diabético, por exemplo), aquele alimento tão inocente, como uma laranja, terá que ser restringido na sua quantidade ou, até mesmo, na sua totalidade. Um documentário deixa a impressão de que todos terão a mesma saúde ao consumirem os alimentos apresentados.

Terceiro: A Dieta da Frutas! Os famosos Frugívoros. O próprio documentário cita o quão poucos estudos ainda se tem para saber os efeitos, a logo prazo, de uma dieta tão restritiva como esta. É sabido que, no mínimo, Vitamina B12 e Ácido Fólico devem ser suplementados em pessoas que seguem esta dieta. Frutas são extremamente saudáveis, apesar de não agirem iguais em todos os organismos, porém qualquer opção radical em nossas vidas, podem trazer problemas físicos, psicológicos e mentais. Nós temos memórias ancestrais de caça, de ingesta de alimentos crus, mas também os que passam por processos de cocção, temos estrutura anatômica de carnívoros, portanto, qualquer dieta que exime o ser humano dos nutrientes necessários à sua saúde, para mim, é puramente modismo. Nós, Nutricionistas, temos que prezar somente pelo quesito “Saúde”.  

Quarto: Muitas frutas em Brasília! Como nossa Cidade é rica em frutas por seus caminhos e vias e quão poucas pessoas observam essa enorme riqueza. É o alimento orgânico, logo ali, numa árvore perto da nossa casa. Disponível para todos e, o mais incrível, a custo zero. Quanto mais pessoas se conscientizarem dessa disponibilidade grátis, mais pessoas conscientizarão outras a fazerem o mesmo nas ruas das suas casas. É uma questão cultural e que deve ser o mais difundida possível. É uma ação simples, um exemplo e uma forma de chegarmos cada vez mais perto da “Fome 0”, sem dependermos de políticos ou governos. Vamos plantar em áreas urbanas e, cada vez mais, disponibilizar o alimento para o nosso povo. É super possível e só depende de nós. Alguém teve a ideia e hoje Brasília tem uma diversidade enorme de frutas em suas vias públicas.

Em última análise, verificamos a importância do conhecimento da bioquímica para que possamos optar pela alimentação mais adequada a nossa saúde.

Os alimentos são compostos por grandes moléculas, de variados grupos químicos, conhecidas como macromoléculas O nosso combustível fica armazenado nas ligações dos átomos que formam essas moléculas. Para isto, o nosso corpo efetua a quebra dessas moléculas, transformando-as em moléculas menores, através das enzimas, aceleradoras de reações químicas. Quando essas ligações são rompidas a energia, ali contida, é liberada.  É a energia que usaremos para viver e realizar tarefas. O processo dessa quebra, já se inicia na boca por uma enzima produzida na língua, enquanto mastigamos. Quando o alimento chega ao estômago, enzimas do suco gástrico agem nas ligações químicas dessas moléculas para darem continuidade a quebra da molécula, no processo da digestão. Este processo é finalizado no intestino delgado e as partículas menores atravessam a parede do intestino, caem na corrente sanguínea e chegam a todas as células do nosso corpo para todo o processo metabólico.

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