O Pênfigo ou Fogo Selvagem
Por: Mariha Marcal • 27/5/2021 • Trabalho acadêmico • 1.688 Palavras (7 Páginas) • 229 Visualizações
MULTIVIX
CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO
Pênfigo ou Fogo Selvagem
Bárbara Almeida, Emanuelle Rizzi, Letícia Tovar, Marihá Marçal e Úrsula Cristina
Vitória-ES
2018
PÊNFIGO OU FOGO SELVAGEM
Bárbara Almeida, Emanuelle Rizzi, Letícia Tovar, Marihá Marçal e Úrsula Cristina.
Trabalho apresentado à disciplina da Metodologia da Pesquisa do curso de graduação em Nutrição da Faculdade MULTIVIX, como requisito para avaliação.
Orientador: Leandro Lima
Vitoria, ES
2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...........................................................................4
- JUSTIFICATIVA DO TEMA
- DELIMITAÇÃO DO TEMA
- OBJETIVOS.............................................................................5
- OBJETIVO GERAL
- OBJETIVOS ESPECÍFICOS
3. METODOLOGIA DA PESQUISA.................................................6
4. REFERENCIAL TEÓRICO..........................................................7
5. CRONOGRAMA..........................................................................9
6. REFERÊNCIAS...........................................................................10
- INTRODUÇÃO
O pênfigo é uma doença cutânea autoimune crônica, caracterizada em termos histopatológicos pela formação de bolhas intraepidérmicas pelo processo de acantólise e, em termos imunológicos, pela circulação de auto anticorpos para a epiderme, que são responsáveis pelas lesões cutâneas.
A partir dessa pesquisa será explanado os principais fatores envolvidos nesta patologia a nível celular e molecular, a fim de difundir maiores informações acerca dessa rara disfunção, que afeta uma parcela significativa da população.
- Justificativa do tema
O tema foi escolhido a partir do interesse sobre o estudo das células eucariontes nas aulas de biologia celular e molecular, e assim houve a necessidade da aplicabilidade desse conhecimento em uma patologia referente, e principalmente a elucidar como o nutricionista pode compor a rotina alimentar desse paciente. Essa disfunção auto imune apresenta fatores de risco ambientais (picada do mosquito da espécie Simulium nigrimanum, popularmente conhecido como borrachudo), medicamentosas (penicilina e captopril) e predisposição genética do indivíduo.
- Delimitação do tema
O projeto foca em expor sobre o Pênfigo Foliáceo, conhecido popularmente como “fogo selvagem”, endêmicos nas regiões ribeirinhas no norte do Brasil e predominante em crianças e jovens. A abordagem será a partir da definição, tratamentos e sintomas. Vale ressaltar que essa patologia ainda está em constante pesquisas científicas.
- OBJETIVO
2.1 Objetivos gerais
Esse projeto tem como objetivo geral de partilhar informações sobre o desenvolvimento do pênfigo e a relação da perda da funcionalidade das estruturas de junções celulares dos queratinócitos; e também ressaltar como uma dieta equilibrada, elaborada por um nutricionista pode favorecer a remissão da doença.
2.2 Objetivos específicos
O objetivo especifico dessa pesquisa foi identificar os anticorpos que atacam as células epidérmicas e as proteínas caderinas, que perdem sua funcionalidade devido ao processo de acantólise nas estruturas desmossômicas.
Desta forma, ao comparar o funcionamento de uma célula danificada com uma célula sadia foi observado o afastamento da célula afetada e como resultado, a passagem do líquido entre as mesmas, causando bolhas. Isto posto, foi possível diferenciar, a partir dos sintomas, dois tipos de Pênfigo: o Foliáceo (bolhas na pele) e Vulgar (bolhas nas mucosas).
Como parte do tratamento, o protocolo nutricional a ser seguido é de uma dieta rica em antioxidantes, fibra e vitaminas; preconizando o baixo teor de carboidratos e ingesta moderada de proteínas e lipídios, a fim de controlar o teor inflamatório característico da doença.
- METODOLOGIA DA PESQUISA
A pesquisa de campo proposta será realizada referente aos possíveis fatores determinantes do pênfigo em crianças e jovens residentes no Distrito Antônio Pereira, Ouro Preto, MG, disponível virtualmente na literatura (Scielo. Pênfigo Foliáceo Endêmico e sua associação com fatores ambientais e ocupacionais em Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil, RJ 2017). Foram incluídos no estudo a totalidade dos indivíduos na região que apresentavam diagnósticos comprovados da doença (por meio de biópsias e outros exames laboratoriais); este grupo foi denominado Portadores, comparado com um segundo grupo de indivíduos não portadores de PFE ou outras doenças dermatológicas, este grupo foi denominado Não Portadores.
Durante este projeto de campo foram colhidos dados demográficos, de exposição ambiental a agentes possivelmente associados ao PFE, como o mosquito da espécie Simulium nigrimanum, popularmente conhecido como borrachudo) e medicamentosos (penicilina e captopril).
A conclusão da pesquisa a partir dos dados coletados terá como objetivo interceder na disseminação da informação, na orientação, acompanhamento médico e conscientização dos moradores de regiões endêmicas.
Foi realizada uma análise utilizando-se a média e o desvio padrão.
A pesquisa de campo possui caráter descritivo e a pesquisa teórica possui caráter explicativo, pois esta aborda a definição da doença e explica a mesma a nível celular e molecular.
A parte teórica foi dividida em quatro etapas de pesquisa, que se dará por meio da definição do Pênfigo, seus sintomas a partir da diferença dos dois tipos da doença, o que ocorre dentro da célula e o tratamento nutricional.
Portanto, para a coleta dessas informações foram feitas pesquisas documentais em diversos artigos, livros acadêmicos e websites de biologia a fim de ter melhor veracidade e aprofundamento sobre a doença.
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