Proposta da aplicação da obra o pequeno príncipe coo recurso para os ensinos e educação alimentar e nutricional

O Pequeno Príncipe

Proposta da aplicação da obra o pequeno príncipe coo recurso para os ensinos e educação alimentar e nutricional

O livro com sua linguagem simples, consegue passar ao leitor, de forma lúdica, ensinamentos que podem ser usados em várias esferas da vida social, principalmente na educação nutricional. A partir dele o nutricionista constrói bases para lidar de maneira harmoniosa com sua equipe e pacientes.

Ao longo de todo o livro, o autor prega a importância do amor ao próximo. E essa é uma base importante para que o nutricionista possa entender o seu paciente e dialogar com ele de forma respeitosa. Amar ao próximo significa ouvi-lo e entende-lo sem pré-conceitos e nem julgamentos, abstraindo nosso egoísmo e opiniões pré formadas.

Capitulo I

“ refleti muito.... meu desenho número um”

O uso de ilustrações por parte do autor é um recurso que pode ser usado na nutrição infantil, pois incita a imaginação da criança e facilita o seu entendimento sobre aquilo que se conversa nas escolas ou consultórios.

“As pessoas grandes aconselharam-me a deixar de lado os desenhos de jiboia abertas ou fechadas, e dedicar-me de preferência à geografia, à história, ao cálculo....”

Com a frase acima o autor tenta mostrar a influencia que os adultos têm na construção da personalidade das crianças e a grande responsabilidade que temos para com isso. No exercício de nossa profissão podemos perceber o quão difícil é reverter os hábitos adquiridos na infância. Por isso trabalhar hábitos saudáveis nesse período da vida se torna mais fácil, principalmente quando os responsáveis estão envolvidos no processo. Os adultos por outro lado estão sempre condicionados a pensar e agir sempre da mesma forma, de acordo com hábitos adquiridos anteriormente, isso torna a mudança de hábitos mais difícil nessa faixa etária, mostrando a importância do trabalho nutricional com a criança.

Capítulo II

“Então perdendo a paciência, como tinha pressa de desmontar o motor, rabisquei o desenho ao lado(...) era assim mesmo que eu queria”

 Essa parte do livro mostra que a ausência de recursos elaborados e caros não é um empecilho  para a educação nutricional. Principalmente na saúde pública, onde essa área da nutrição é exigida com mais frequência, a exploração de recursos simples e baratos se mostra uma ação eficaz principalmente para crianças e idosos.

Capítulo III

“vislumbrei um clarão no mistério da sua presença, e interroguei bruscamente:  Tu vens de outro planeta.”

Essa passagem do livro mostra a importância do nutricionista conhecer as origens e costumes do seu paciente levando-as em conta no momento da prescrição. Isto mostra respeito e consideração para com o próximo.

Capitulo IV

“O astrônomo repetiu sua demonstração em 1920 numa elegante casaca, então dessa vez o mundo se convenceu.”

A passagem acima demonstra ao nutricionista a necessidade de analisar seus pacientes através do relato de sua história e não através da aparência que muitas vezes pode levar a falsas conclusões.

Capítulo V

“Mas o perigo dos baobás é tão pouco conhecido, e tão grandes os riscos daquele que se perdesse num asteroide, que, ao menos uma fez exceção à minha reserva. E digo portanto, meninos cuidado com os baobás.”

Neste trecho o autor utiliza um recurso lúdico (os baobás) para tratar do conceito de “mal”. Este é um tipo de recurso extremamente importante na educação nutricional.

Capítulo VII

Neste capítulo o autor nos mostra a importância de dar atenção às perguntas de nossos pacientes, mesmo quando a pergunta nos pareça algo bobo, pois,  do ponto de vista do profissional tal questionamento possa parecer algo irrelevante mas para o paciente, provavelmente, é algo importante.

Capítulo VIII

“Devia tê-la julgado pelos atos (...)”

Nós, como educadores, devemos ter cuidado ao julgar as pessoas, pois podemos cometer equívocos e fazer julgamentos errados.

Capítulo IX

“Na manhã da partida, pôs o planeta em ordem.Revolveu cuidadosamente deus dois vulcões em atividade (...) revolveu também o extinto (...) o principezinho arrancou também (...) os últimos rebentos de baobá...”

No trecho acima o autor nos mostra a importância  dos profissionais trabalharem  com dedicação, disciplina e, acima de tudo,  no cuidado que devemos ter com os nossos pacientes.

Capítulo X

“Eu o proíbo (...) É uma ordem! (...) eu te ordeno! (...)”

As frases supracitadas foram ditas por um dos personagens descritos no livro e é um exemplo do que não devemos dizer aos pacientes, pois impor não é a melhor forma de educar.

“Tu julgarás a ti mesmo (...) é bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros’

Percebemos neste trecho a dificuldade que temos de admitir nossos erros, nossas dificuldades. Devemos, então, nos colocar no lugar do educando e não fazer julgamentos.

Capítulo XI