ETAPAS PARA UM PROCEDIMENTO CIRURGICO: BIOSSEGURANÇA
Por: Claudia Canhadas • 7/6/2016 • Relatório de pesquisa • 1.091 Palavras (5 Páginas) • 2.040 Visualizações
ETAPAS PARA UM PROCEDIMENTO CIRURGICO
A esterilização é um processo fundamental para os materiais e roupas a serem usados no procedimento cirúrgico. Este é um processo delicado onde deve ser seguido cada etapa e assim verificando com as provas de esterilização disponíveis no mercado, assim como depois de esterilizado deve-se ainda seguir instruções para que não contamine o material já estéril.
O processo é minucioso e deve ser seguido etapa por etapa.
É importante lembrar que se faz necessário sempre o uso de EPI's (equipamentos de proteção individual).
ETAPA nº1: Lavagem, dobragem e esterilização de materiais, campos, camisinhas e capotes
Lavagem de materiais: Com um avental impermeável gola de padre e abaixo dos joelhos, sapatos brancos de couro, gorro, máscara e luvas de borracha, deve-se imergir o material contaminado em uma bacia com detergente enzimático e deixar por no mínimo 5 minutos, após esse tempo deve-se retirar esse material da bacia e com uma escova de cerdas deve ser feito movimentos unidirecionais sobre o instrumental de forma que se escove para o sentido contrário à pessoa que esteja lavando, após essa lavagem, o material deve ser secado com papel toalha, toda essa etapa deve ser feita em uma 'área suja' destinada a lavagem destes materiais.
Após essa lavagem o material passa para a 'área limpa' onde ele deve ser lubrificado, embalado em gral cirúrgico com indicadores químicos (vapor) e selados.
Lavagem de campos, camisinhas e capotes: uma solução para a lavagem de roupas sujas com sangue é a imersão delas em um recipiente com agua e pinho-sol deixando por cerca de 12 horas, após retirar basta colocá-los abaixo de água corrente que esse sangue será retirado sem a necessidade de escovação. É importante lembrar que esses materiais não podem ser passados pois são feitos de algodão cru e essas fibras devem estar abertas para a fenestração no processo de esterilização.
Dobragem: todos devem ser dobrados sempre deixando uma dobra para o sentido contrário em forma de triângulo para que possam ser tocados sem contaminar a área que deve ser estéril, já na dobragem do capote, se pega pelas mangas e dobramos ao meio, depois ao meio novamente e junta-se as mangas após isso dobrá-lo em 3 partes puxando no fim as costuras internas das mangas para cima e deixando-as viradas para cima.
Na esterilização: os materiais já embalados e selados e o envelope cirúrgico pronto deve ser submetido a autoclavação, na autoclave os envelopes não devem ser sobrepostos e a autoclave já deve estar munida antecipadamente de um teste biológico e físico devidamente anexado em um caderno de controle diário, esses testes indicam se há crescimento bacteriano na autoclave (biológico (vide fig.2)) e se a autoclave está abrangendo toda a área, e o teste químico acompanha cada grau ou envelope com indicador. Após a esterilização os materiais devem ser armazenados em área limpa de preferencia de feito de mármore e refrigerado.
ETAPA nº2: Antissepsia do consultório e proteção de áreas.
Antissepsia: a antissepsia deve ser feita de modo que haja uma fricção de papel toalha com álcool 70% da área suja para a área limpa essa ira fazer com que as paredes celulares das bactérias se degenerem e assim as bactérias ‘explodam’ com a entrada de agua.
A proteção deve ser com saquinhos descartáveis ou papel filme, feita em locais onde as mãos poderão tocar apos a contaminação que consiste em:
Alça do refletor, cadeira do paciente encosto costas cabeça e braços, mocho do dentista e auxiliar, alça de movimentação do equipo, mangueiras e apoio das canetas do equipo, puxadores de gavetas, telefone.
ETAPA nº3: Lavagem e Degermação das mãos.
Deve contar com dispositivos que dispensem o contato com as mãos, papel toalha e sabonete liquido.
Deve-se lavar as mãos: No início do dia, antes e após o atendimento do paciente, antes de calçar as luvas e após removê-las, após tocar qualquer instrumento ou superfície contaminada, antes e após utilizar o banheiro; após tossir, espirrar ou assoar o nariz, ao término do dia de trabalho.
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