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Equipamentos e barreiras de proteção individual

Por:   •  31/3/2024  •  Trabalho acadêmico  •  1.544 Palavras (7 Páginas)  •  78 Visualizações

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EQUIPAMENTOS E BARREIRAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL NA ODONTOLOGIA

EQUIPAMENTOS OU BARREIRAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL: EXISTE DIFERENÇA?

De acordo com a legislação brasileira, EPI é todo dispositivo ou produto, de uso individual, utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

O documento no qual está redigida essa definição é a Norma Regulamentadora 6, que define que, para ser comercializado ou utilizado, todo EPI deve ter Certificado de Aprovação (CA), emitido pela Secretaria do Trabalho do Ministério da Economia.

Sob o olhar da lei, portanto, se um dispositivo não tem CA, não pode ser considerado EPI. Isso quer dizer que não oferecerá proteção? A resposta é não, pois algumas barreiras, a exemplo da máscara cirúrgica, não possuem CA, mas têm indicação específica para proteção contra gotículas.

QUAIS EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA DEVERÃO SER CONSIDERADOS NA PRÁTICA ODONTOLÓGICA?

Avental/jaleco

O avental ou jaleco é a barreira destinada ao profissional de saúde com a finalidade de oferecer proteção ao tronco, braços, antebraços e coxas contra riscos de origem térmica, biológica, mecânica, química e umidade.

Uma vez que essas roupas servirão de proteção contra bioaerossóis, respingos de sangue e/ou saliva, ou até mesmo substâncias químicas empregadas no atendimento ao paciente.

denominaremos de jaleco a vestimenta capaz de proteger o trabalhador, confeccionada em tecido, cujo fechamento ocorre na região frontal, por meio de botões ou zíper (Figura 3A). Já para o avental (Figura 3B), destacamos a denominação da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que designa esse produto como uma vestimenta com mangas longas e fechamento cruzado nas costas, utilizada com a finalidade de prevenir a transferência de agentes infecciosos do paciente para a equipe de trabalho ou vice-versa

O uso do jaleco reutilizável em tecido está recomendado para procedimentos menos invasivos, por exemplo, quando do atendimento de rotina não resultar em formação de bioaerossóis, respingos de saliva e sangue.

O uso dos aventais descartáveis (mangas longas com elástico nos punhos) e esterilizados tem indicação precisa para a realização de procedimentos mais invasivos (cirurgias) e/ou que gerem possibilidade de contaminação

Quais as vantagens do uniforme ou roupa privativa na prática clínica?

O uniforme ou roupa privativa, também denominado de pijama cirúrgico, consiste em uma vestimenta indicada para uso em locais de atendimento a pacientes, em unidades fechadas, em substituição às roupas convencionais. O seu grande objetivo é evitar a contaminação das roupas. Ele deve ser substituído por uma roupa privativa limpa, diariamente.

Máscaras/respiradores

As máscaras e respiradores são equipamentos de segurança que promovem uma barreira contra a inalação/ingestão de bioaerossóis (gotículas e/ou aerossóis), protegendo as regiões da boca e nariz, além de proteger o paciente das partículas de saliva provenientes do profissional ao falar.

Pneumonia, caxumba, coqueluche, difteria, faringite e gripe são exemplos de doenças de transmissão respiratória por gotículas, enquanto tuberculose, sarampo, varicela, herpes zoster representam patologias de transmissão respiratória por aerossóis.

Quando deveremos usar a máscara cirúrgica?

A máscara cirúrgica é uma barreira de uso individual, que cobre o nariz e a boca, bastante difundida pelos profissionais da área odontológica. Oferece proteção ao trabalhador de saúde em relação a infecções por inalação de gotículas transmitidas à curta distância e pela projeção de sangue ou outros fluidos corpóreos que são capazes de atingir suas vias respiratórias. Também é um dispositivo que minimiza a contaminação do ambiente com secreções respiratórias geradas pelo próprio membro da equipe de saúde bucal.

Existem diferentes tipos de máscara cirúrgica?

No Brasil, não existem normativas capazes de orientar o consumidor no momento da compra de máscaras cirúrgicas. Nos Estados Unidos, há uma orientação para classificação desses dispositivos de segurança, proposto pela Sociedade Americana para Testagem e Materiais (ASTM), em três níveis de proteção, considerando as propriedades de: eficiência de filtração bacteriana, eficiência de filtração de partículas, resistência a fluidos, respirabilidade e inflamabilidade.

Quando devemos usar o respirador?

Diante da incapacidade da máscara cirúrgica em favorecer proteção adequada para os aerossóis, surge a necessidade de uso do respirador, que na odontologia, será representada pela peça semifacial filtrante (PFF). Esse dispositivo é um EPI que cobre a boca e o nariz, proporciona uma vedação adequada sobre a face do usuário e possui filtro eficiente para retenção dos contaminantes atmosféricos presentes no ambiente de trabalho na forma de aerossóis.

É seguro usar máscaras de tecido na prática odontológica?

As máscaras de tecido ganharam popularidade no Brasil com a pandemia da Covid-19, que exigiu da população a adoção dessa medida protetiva, com o objetivo de reduzir a propagação de gotículas no ambiente, e com isso reduzir a disseminação do vírus SARS-CoV-2. Diante da escassez de equipamentos de segurança, vivenciada globalmente por conta do novo coronavírus, muitos profissionais passaram a considerar o risco relacionado ao uso de máscaras de tecido no âmbito da clínica odontológica.

Óculos de proteção

Os óculos de proteção são os EPI empregados para a proteção dos olhos do profissional e do paciente durante os procedimentos odontológicos, conferindo barreira contra respingos de material infectante, substâncias químicas, partículas e luzes de diferentes comprimentos de onda. Estudos têm demonstrado que a incidência de injúrias oculares na odontologia pode variar de 10 a 40%.

Alguns atributos são essenciais aos óculos de proteção, os quais devem ser: transparentes, confortáveis, leves, resistentes, construídos de forma a proteger completamente os olhos sem comprometer o campo visual, e possuir as laterais largas.

Protetor facial

Os protetores faciais são dispositivos de proteção da face contra o impacto de objetos pontiagudos ou respingos/bioaerossóis, além de ser uma

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