Modelos assistenciais em saude
Por: SIMPO • 24/4/2019 • Resenha • 321 Palavras (2 Páginas) • 346 Visualizações
NIKEL, D.A.; LIMA, F. G.; SILVA B. B. Modelos Assistenciais em saúde bucal no Brasil. Dental caremodels in Brazil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 024, n. 2, p. 241-246, 2008.
Resenha crítica sobre a Revisão de Literatura “Modelos Assistenciais em Saúde Bucal no Brasil”, Daniela Alba Nikel, Fábio Garcia Lima e Beatriz Bidigaray da Silva.
Em “Modelos Assistenciais em Saúde Bucal no Brasil”, os autores ressaltam inicialmente a significativa queda dos índices de cárie dentária desde a década de 80 até a década de 2000, enfatizando os principais determinantes para a tal fato. O ponto principal é apontado como a dedicação dos programas preventivos e de educação em saúde bucal focarem na prevenção da cárie mesmo com a expressão crescente de outros agravos à saúde bucal. Observando os programas de caráter preventivo-curativo que se destacaram na prática odontológica, os autores destacam que desde o fim do Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS) e a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), em 1988, o modelo antes vigente, Sistema Incremental, já apresentava características curativas e sucessivamente foi adaptado e substituído por programas preventivo-curativos que buscavam satisfizer os princípios do SUS.
O Sistema Incremental foi um modelo criado na década de 50 com o objetivo de tratar as necessidades acumuladas da população definida até o completo tratamento para posterior controle, ou seja, um programa com abordagem essencialmente curativa e que, embora fosse instituído para toda população culminou na priorização da atenção a escolares de 6 a 14 anos, com medidas preventivas mínimas como a fluoretação das águas de abastecimento ou aplicação tópica de fluoreto de sódio.
Por não abranger os princípios de universalidade do SUS e os quesitos preventivos necessários, o Sistema Incremental foi adaptado para outro programa, a Odontologia Integral ou Incremental Modificada, que diferentemente da clássica buscou enfatizar a prevenção e teve outras adaptações bem-vindas como o reconhecimento da cárie como doença infectocontagiosa e a ideia de equipe odontológica.
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