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PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO PLANO DE INSERÇÃO E VIA DE INSERÇÃO

Por:   •  28/4/2020  •  Projeto de pesquisa  •  2.117 Palavras (9 Páginas)  •  365 Visualizações

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PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

PLANO DE INSERÇÃO E VIA DE INSERÇÃO

A concepção do delineador enquadra-se no princípio da Física, segundo o qual todas as perpendiculares a um mesmo plano são paralelas entre si. Este princípio mostra-se de basilar importância quando consideramos a trajetória de inserção da prótese parcial removível. Pois, embora a prótese parcial removível seja composta de partes diferentes, na pratica constitui-se de um monobloco caracteristicamente rígido, que não deve sofrer nenhum tipo de reflexão, tanto no ato da sua inserção como no de sua retirada da arcada dentária.

DETERMINAÇÃO DO EIXO OU VIA DE INSERÇÃO DO PLANO DE INSERÇÃO

Para realização desta fase do trabalho, torna-se necessário que os modelos sejam propriamente montados no articulados que é, na realidade, o primeiro passo para a elaboração do planejamento de uma prótese parcial removível, seja de retenção a grampo, seja por encaixe. Como plano de via de inserção guardam entre si uma relação recíproca de perpendicularidade, a determinação de uma deles implicará, inevitavelmente, o estabelecimento do outro. Isso, porém, não significa que em todos os casos de parcialmente edentado seja indiferente partir de um destes elementos para chegar ao outro. Existem casos cujas características obrigam o estabelecimento prioritário da via de inserção sobre o modelo. Na maioria dos casos, no entanto, é possível registrar o plano de inserção em primeiro lugar, para verificar posteriormente no delineador a via de inserção do futuro aparelho removível.

TÉCNICA DA CONVENIÊNCIA

Essas técnicas são analisadas todas as áreas do modelo que deveram ser relacionadas com a prótese a ser confeccionada. Portanto, tanto a superfície que corresponde a zona de tecido duro e a de tecido mole são estudadas em seu paralelismo relativo, até que se estabeleça a via de inserção mais compatível com acidentes anatômicos reduzindo ao mínimo possível as áreas de interferências na colocação e à retirada da prótese da boca, sem prejuízo da retenção e da estabilidade deste. Na realidade, procura-se a via de inserção que mais convenha às peculiaridades anatômicas do caso, cotejando-se os fatores positivos e negativos que apresenta, até se chegar a uma posição média para o modelo, onde os fatores negativos possam ser minimizados sem prejuízo dos fatores considerados positivos, no caso, o melhor aproveitamento das zonas de retenção. Tão logo se estabeleça a posição mais conveniente, o plano de inserção deve ser registrado sobre o modelo através de três pontos.

MÉTODO DA CONVENIÊNCIA:

1º PASSO: ANÁLISE DOS POSSÍVEIS EIXOS DE INSERÇAO

Coloca o modelo no delineador e a ponta analisadora. A ponta analisadora é uma haste metálica, não risca, não corta, não acha calibração, serve para saber se está paralela. Passa-se a haste por todo o modelo para saber se existe alguma área de interferência.

Então o primeiro passo é pegar a ponta analisadora e passar por toda a fibromucosa e rebordo residual para identificar áreas retentivas, onde será analisada a fibromucosa de revestimento, rebordo residual, necessidade de planos guias, quantidade de desgaste nos dentes e estética. Possíveis interferências são tórus muito grande, hiperplasia ou exostose óssea.

Para o primeiro passo se identifica a existência de determinadas interferências, podendo ser elas convexidade natural dos dentes, mesializações, giroversões, rebordo remanescente e tecido mole. Não são todos os casos que existem interferências que precise resolves.

Elas podem impedir o assentamento da prótese. Não são todos os casos que existem interferências que a gente não consiga resolver.

Então na técnica do delineamento usa-se a ponta analisadora, essa haste de metal e passa por todo o tecido mole para verificar se tem alguma interferência, retenção, hiperplasia, exostose óssea, tórus que possa dificultar o trabalho.Se existe uma retenção e fizer um alívio muitas vezes não é ideal, pois na boca do paciente o espaço grande entre a base da prótese e a mucosa e esses espaço servirá de acúmulo de alimento. É comum encontrar retenção em dentes anteriores. Eles são dentes que tem a parte incisal bem mais larga que a parte cervical. Então se coloca uma ppr paralela entre si, quando ela encaixar vai ficar um espaço, um buraco negro por conta da convexidade natural dos dentes.

2º PASSO: ENCONTRAR O PARALELISMO

Todo o pilar, dente vizinho ao espaço protético vai servir com o retentor direto e precisam estar paralelos entre si. Todos os retentores diretos precisam estar paralelos entre si e vamos encontrar isso através do delineador.

Com a faca de gesso, esse acessório é que vai garantir que as faces estejam paralelas entre si. Esse acessório preso na haste metálica se transforma em uma face paralela e precisa encostar nos dentes. É ela que vai achar o paralelismo entre as faces e se precisar fazer algum desgaste para deixar as faces paralelas entre os dentes para que a prótese encaixe perfeitamente em todos os dentes.

Mas não preciso que toda a face seja paralela porque todos os dentes têm essa convexidade, nunca se encontra, se não teria que desgastar todos os dentes. Na verdade, apenas do terço médio para cima de todos os dentes precisam estar paralelos entre si para quando a prótese “descer” essa face proximal do dente paralela guia o assentamento da prótese e ela termina de assentar quando os apoios tocarem a oclusal dos dentes. Então, é necessário de faces paralelas para que a prótese “desça” numa única trajetória de inserção.

Encosta-se a faca de gesso, se tocar totalmente no terço médio para cima do dente, e sem mudar o modelo de posição ela ainda encostar totalmente na face, quer dizer que está totalmente paralela.

Se não achar as faces paralelas antes de desgastar, muda a posição do modelo no sentido da ântero-posterior para encontrar o paralelismo. O desgaste acontece se depois de ter colocado o modelo em todas as posições e não achar o paralelismo entre as faces. Por isso que é método das tentativas, tenta até a última possibilidade achar o paralelismo e não desgastar. Então vamos mudando o modelo de posição, se por acaso não encontrar o paralelismo aí sim desgasta.

PLANO GUIA

O

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