Plaquetas rica em fibrinas e suas indicações clinicas na implantodontia
Por: carolpalheta • 16/1/2019 • Resenha • 1.667 Palavras (7 Páginas) • 342 Visualizações
Plaquetas rica em fibrinas e suas indicações clinicas na implantodontia
RESUMO. A proposta deste modelo de resumo expandido e serve de base para a estrutura e a formatação de resumos acadêmico-científicos a serem publicados na XII Semana Acadêmica do IMMES. (Fonte: Arial, 10, justificado, itálico, espaço simples, sem parágrafo). O resumo, apresentado em um único parágrafo, deverá conter entre 200 e 300 palavras, descrevendo os objetivos, a metodologia usada e os principais resultados e conclusões. Não deverá conter fórmulas e deduções matemáticas.
Palavras-Chave: Entre 3 e 5. (Fonte: Arial, 10, itálico, alinhado a esquerda, espaçamento simples)
Platelets rich in fibrins and their clinical indications in implantology
ABSTRACT. Resumo em inglês. A palavra abstract em maiúsculo e negrito.
Keywords: Tradução literária do português. (Fonte: Arial, 10, itálico, alinhado a esquerda, espaçamento simples)
1 INTRODUÇÃO
Descreva aqui a introdução: apresentar a fundamentação, a justificativa e os objetivos do trabalho. (Fonte: Arial, 12, justificado, espaço 1,5, parágrafo 2 cm)
Atualmente, diferentes áreas da ciência voltada para a saúde têm buscado componentes biocompatíveis que favorecem e aceleram a reparação tecidual, visando um potencial avanço para melhorar os resultados cirúrgicos em suas diversas formas. Os procedimentos cirúrgicos ainda enfrentam muitos desafios, é comum cirurgiões se depararem com pacientes que apresentam dificuldades na cicatrização e remodelação tecidual após procedimentos cirúrgicos.
Com o objetivo de acelerar o fenômeno fisiológico de cura, aditivos cirúrgicos vêm sendo estudados, tais como, fibrina adesiva, concentrado plaquetário rico em plasma. As plaquetas são os principais elementos envolvidos no processo de cicatrização, através da sua coagulação, combinando propriedades vedantes da fibrina e a libertação de fatores de crescimento. (CARDOSO e LOPES, 2015, p. 11 )
Segundo Takamori et al. (2018, p. 119), o PRF (plaqueta rica em fibrina) é um concentrado plaquetário desenvolvido por Choukroun et al., na França, primeiramente usado em cirurgia oral e maxilofacial. Este produto tem sido bastante usado na odontologia, de preparo extemporâneo destinado ao uso autólogo. A sua proposta é promover uma melhor e mais rápida cicatrização e reparo das lesões cirúrgicas.
O PRF pertencente à segunda geração de concentrados plaquetários, com um processamento simplificado e sem aditivos químicos ou orgânicos ao sangue. Ao contrário dos outros concentrados de plaquetas usados até então, trata-se de uma técnica em que é necessária somente a centrifugação de sangue do paciente. Esta pretende mimetizar o processo natural de coagulação, e após sua separação dos eritrócitos, resulta-se em uma membrana bioativa simples que funciona como uma rede de fibrina que leva tanto à migração quanto à proliferação celulares, de forma mais eficientes. (AZEVEDO, 2014, p. 08)
2 METODOLOGIA
O presente artigo é uma pesquisa bibliográfica constituída principalmente por artigos científicos, pesquisas, relatos de casos clínicos e publicações nacionais e internacionais, disponíveis em textos completos
As buscas foram realizadas através de bases eletrônicas: PubMed e Scielo. Com o objetivo de reunir o maior número de informações que demostrassem a forma de ação do PRF e suas indicações clinicas na implantodontia.
3 DISCUSSÃO
A Plaquetas Rica Fibrina (PRF) pertence a segunda geração de concentrados plaquetários, é tem um processamento simplificado já que é obtida a partir de sangue autólogo e sem adição de fatores externos, e tem um potencial altíssimo de reparação tecidual. Segundo Marqui et al (2017, p. 287), a PRF pode acelerar o processo de cicatrização natural, de tecidos moles e duros, através do aumento da concentração de fatores de crescimentos, tornando uma estrutura de suporte natural, que permite o repovoamento, no sitio de injúria, com células do próprio paciente.
Vasconcelos et al, (2008, p. 28), definiu que uma das grandes vantagens do uso da PRF é de se apresentar como coágulo de fibrina polimerizada, capaz de iniciar a agregação plaquetária, com capacidade de guiar a migração de células epiteliais, além de servir como guia natural da angiogênese e induzir a síntese de colágeno, pelos fibroblastos, acelerando a reparação dos tecidos.
Na cicatrização fisiológica, após uma injúria tecidual, inicia-se a cascata de coagulação, onde as plaquetas são ativadas realizando o papel principal de hemostasia e fornecimentos de fatores de crescimentos, os quais são os principais responsáveis pela cicatrização e cura, já que regulam a diferenciação celular, ativam os fibroblastos na formação de colágeno e melhoram a angiogênese. O fibrinogênio, é o percursor da fibrina e é um dos últimos substratos da coagulação, sendo este transformado em fibrina insolúvel através da trombina no período fisiológico de cicatrização, este processo demora algum tempo para ocorrer. (VASCONCELLOS et al. 2008, p. 28)
Já a PRF, como é um biomaterial sólido e se apresenta como um coágulo de fibrina polimerizado, a sua utilização é capaz de induzir a primeira matriz cicatricial no local de injúria, onde sua eficiência se respalda na liberação lenta de fatores de crescimento e glicoproteínas da matriz por um período de, aproximadamente, 7 dias. O que, segundo Cardoso e Lopes (2015, p. 15), mimetiza as necessidades cicatricial fisiológica e reparação dos tecidos, já que a ativação de plaquetas e a polimerização da fibrina não são o passo final do processo, eles são o próprio processo e reproduz uma rede de fibrina muito semelhante a natural. De um ponto de vista imunitário, Azevedo (2014, p.14) diz que a PRF apresenta uma capacidade de defesa contra infecções significativa, devido às suas propriedades quimiotáticas, facilitando o acesso de citocinas no local da lesão.
Del Corso et al. (2012, p. 27) dizem que as aplicações clínicas da PRF são amplas, porém, é necessário um conhecimento preciso deste biomaterial, da sua eficácia e dos seus limites, para indicar e otimizar o seu uso na prática clínica diária.
Atualmente, o protocolo de obtenção do PRF utilizado na clínica odontológica, é o sugerido e elaborado por Choukroun et al, segundo Azevedo (2014, p. 19), é considerado o mais simples e custeio baixo. Coleta-se uma amostra de 10 mL sem a adição de qualquer anticoagulante diretamente do paciente, minutos antes do procedimento cirúrgico e é, posteriormente faz-se a centrifugação a 3.000 rpm durante 10 minutos. O PRF pode ser utilizado em forma de coágulo (Figura 01) ou em forma de membrana (Figura 2), na qual a necessidade de um PRF box, a fim de preparar membranas standarizadas, e para recolha do exsudado de PRF.
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