Resumo sobre o artigo: Água-limewater e polimixina B associada ao NaOCl para desintoxicação de endotoxinas no canal radicular com polpa necrótica
Por: GiovannaBryan • 6/5/2018 • Artigo • 878 Palavras (4 Páginas) • 329 Visualizações
Revisão Bibliográfica - PI
Resumo sobre o artigo: Água-limewater e polimixina B associada ao NaOCl para desintoxicação de endotoxinas no canal radicular com polpa necrótica.
O tema abrange a procura pelo mais eficiente irrigante para o tratamento endodôntico de canal radicular com polpa necrótica, e através de dois tipos de irrigantes associados ao NaOCl e medicação intracanal em endotoxinas, o desenvolvimento do trabalho em questão foi dado pelos integrantes Alessandra, Luciane, Flávia, Felipe, Márcia e Claudio que optaram pela metodologia de separar trinta e três dentes de pacientes que possuiam a polpa necrótica e lesões periapicais evidentes em radiografias. Os canais radiculares foram divididos em 3 grupos, abordados há 4 tipos de amostras e com 3 tipos de combinação de irrigantes: NaCOl + PV, NaCOl + PmB e NaCOl a 2,5%. As primeiras amostras foram coletadas através de abertura coronal e instrumentação, já as duas últimas foram após a medicação intracanal, sendo ela a clorexidina gel a 2% + hidróxido de cálcio. Obtiveram como resultado a presença de endotoxinas em todos os canais radiculares após a abertura coronal; A redução de endotoxinas no grupo NaCOl + PmB (76,17%) após a instrumentação que foi semelhante ao grupo NaCOl + LW (67,64%) e diferente do grupo NaCOl (42,17). Após a utilização de medicação intracanal houve aumento da neutralização de endotoxinas. Os integrantes concluíram que o irrigante mais eficaz foi o NaCOL + PmB contra as endotoxinas, seguido pelo NaOCl + LW. A medicação intracanal complementar não teve redução significativa de endotoxinas ao final do tratamento. Os resultados apresentaram que não existe uma técnica ideal para eliminação total de infecção do sistema de canais radiculares.
Resumo sobre o artigo: Alterações moleculares, celulares e comportamentais associadas à sinalização patológica da dor ocorrem após lesão da polpa dentária.
O artigo de pesquisa foi desenvolvido por Caroline, Austin, Helaine, Benóit, Eugene, Janet e Jennifer que utilizaram camundongos para melhor compreender se a cronicidade da dor após a lesão pulpar poderia causar alterações no sistema nervoso sensorial. A metodologia utilizada pelos integrantes foi através de experimentos com os camundongos (6 femêas em 10 a 12 semanas de idade) que foram alojados em grupos de 3 a 5. Os ratinhos foram submetidos a exposição mecância pulpar para produzir degeneração e inflamação da polpa dentária e também passaram por uma cirurgia adaptada de ligadura do nervo mentoniano para modelar a dor neuropática orofacial, dessa forma, produziram uma lesão crônica no nervo mentoniano. Foram utilizados vários testes em marcadores gliais e estímulos no nervo trigêmeo em busca de reações a dor. Foi obtido como resultado um aumento significativo de neurônios e fatores neuronais em camundongos com lesão unilateral da polpa dentária; nas lesões de polpa dentária foi observado que os ratos possuem alodinia de até 12 dias na pata traseira, enquanto as lesões no nervo mentoniano desencadearam alodinia persistente na pata traseira. Também foi observado o aumento do consumo de sacarose pelas cobaias com lesão da polpa dentária e o não-consumo com os de lesão mentoniana, porém, o aumento pode ser explicado por aumento de estresse das injeções medicamentosas aplicadas como teste. Com a lesão da polpa dentária há o aumento de marcadores gliais e de proteína glial fibrilar . Os integrantes concluíram que embora os estudos sugiram que a lesão da polpa dentária esteja ligada a uma neuroplasticidade significativa que venha a contribuir para a dor crônica após a lesão, ainda é necessário mais estudos sobre o assunto em questão para que se obtenha uma compreensão mais conclusiva sobre o processo de cronicidade da dor e, dessa forma, identificar métodos preventivos para prevenir e/ou alivar a dor.
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