A violência é um fenômeno que tem como característica fundamental
Por: Pamela Barbosa • 24/11/2019 • Pesquisas Acadêmicas • 320 Palavras (2 Páginas) • 2.077 Visualizações
A violência é um fenômeno que tem como característica fundamental “o uso intencional e desejado da agressividade para fins destrutivos, em uma relação de poder caracterizada como assimétrica – entre pessoas, etnias ou nações – em que uma das partes está ou se pretende que esteja subordinada, subjugada” (TRASSI; MALVASSI, 2010, p. 44). A violência é intencional e depende da consciência do eu e da negação do outro enquanto sujeito. Mas Rousseau acredita que o homem, quando criança, é piedoso por natureza e usa sua agressividade somente para se defender do ambiente.
Se, como afirma Rousseau, quando criança somos piedosos, analise, a partir de seus estudos: por que adolescentes cometem atos infracionais?
Para Rousseau, a sociedade precisa viver em pleno equilíbrio. Para isso, a implementação do contrato social – em sua totalidade – seria o melhor método de extinção das problemáticas que assolam o ambiente escolar, preservando as diferenças dentro da instituição. Entretanto, quando violado tal contrato, bem como regras de convivência aplicadas, as instituições sociais deveriam regulamentar e colocar em prática a punição, uma vez que o ambiente ao redor do indivíduo tem influência nas questões individuais.
O problema da criminalidade juvenil tem se mostrado bastante complexo, não havendo por hora soluções convincentes. Por esse motivo faz-se necessário repensar não só as políticas públicas, como as políticas sociais, e até mesmo, as percepções estigmatizadas acerca da questão.
A adolescência é uma fase em que o indivíduo é tomado por conflitos tanto externos quanto internos. Nessa fase da vida, surgem as dúvidas e as experiências que conduzem à fase adulta e, imediatista, o adolescente tende a não planejar o futuro.
Estatisticamente, os adolescentes infratores são, em maioria, homens de classe baixa e em péssimas condições de assistência familiar, com pouca ou nenhuma perspectiva de futuro promissor e baixa escolaridade. Cabe aqui buscar compreender o modo como os jovens infratores percebem e compreendem a sociedade, e o componente dela que o conduz a sua exclusão.
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