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A Reprodução Animal - Calopsita

Por:   •  18/3/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.555 Palavras (11 Páginas)  •  514 Visualizações

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          UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO [pic 1]

UNIAN – ABC

DISCIPLINA: FISIOPATOLOGIA E BIOTECNOLOGIA DA REPRODUÇÃO I

MEDICINA VETERINÁRIA

CAROLLINA BERNI CARDOSO

FABIANA DE SOUZA RODRIGUES

FERNANDA EMILIANO TONINI

GUILHERME GOMES SOARES

JULIANA RODRIGUES DE MELO

LARISSA FERREIRA DE SOUSA



ATPS: PATOLOGIA NO SISTEMA REPRODUTIVO
PARTE I


ANHANGUERA EDUCACIONAL

ANO 2016

          Universidade Anhanguera de São Paulo [pic 2]

UNIAN – ABC

Autores:

Carollina Berni Cardoso - RA: 2400006614

Fabiana de Souza Rodrigues - RA: 8636271840

Fernanda Emiliano Tonini - RA: 9902001991

Guilherme Gomes Soares - RA: 8208846696

Juliana Rodrigues de Melo - RA: 8201908263

Larissa Ferreira de Sousa - RA: 9902005537

ATPS: Patologia no sistema reprodutivo
Parte I

Trabalho desenvolvido para a Disciplina Fisiopatologia e Biotecnologia da Produção I, apresentado ao curso de Medicina Veterinária da Universidade Anhanguera de São Paulo – UNIAN - Campus ABC, descrevendo um caso clínico fictício onde aborda um distúrbio reprodutivo em calopsitas de cativeiro, abordando patologias associadas à reprodução, sob orientação da Prof.ª Dra. Silvia Crusco.


Anhanguera educacional

Ano 2016


Sumário

1.        Introdução        7

2.        A reprodução de calopsitas em cativeiro        8

3.        Escolha da Patologia        10

4.        Relato de caso        11

5.        Sobre hipocalcemia:        12

6.        Sobre distocia:        13

6.1.        Atravessamento de ovos        13

6.2.        Peritonite relacionada a ovos e ovos ectópicos        13

7.        Conclusão        14

REFERÊNCIAS        15

  1. Introdução

As calopsitas (nymphicus hollandicus) são aves da família cacatuidae, representando a menor ave desta família. As calopsitas são membros únicos do gênero nymphicus. Essa espécie é originada da Austrália e ganhou sua popularidade quando um pesquisador europeu visitou a Austrália a fim de registrar sua fauna nativa com ilustrações, quando retornou a Europa levando consigo uma ave desta espécie e publicando as imagens das calopsitas, foi quando o público deu atenção à espécie. Entretanto a disseminação maciça dessa espécie foi com o surgimento da primeira mutação denominada Arlequin. Hoje são facilmente encontradas em casas sendo criadas como pet por todo o mundo. Para atender a demanda de mercado, os criadores de nymphicus hollandicus devem estar cada vez mais atentos às patologias que afetam na reprodução dessa espécie. Dos muitos problemas que afetam a criação desses pequenos psitacídeos iremos abordar neste trabalho sobre a postura crônica, que pode levar a uma hipocalcemia secundária assim como também pode acontecer hipocalcemia por déficits nutricionais.

  1.  A reprodução de calopsitas em cativeiro

Os psitacídeos são monogâmicos, formando casais que podem permanecer unidos por toda a vida. Dentro de um bando existem grupos familiares, que ficam juntos até a próxima estação reprodutiva. Apesar de algumas exceções, os psitacídeos fazem seus ninhos em cavidades arbóreas, barrancos ou cupinzeiros, reutilizando o mesmo ninho por anos consecutivos. Geralmente utilizam as cavidades naturais pré-existentes nas árvores, terminando de construir o ninho com o bico e as patas, ou utilizando ninhos abandonados por outras espécies. Os de menor porte se tornam sexualmente ativos por volta de oito meses a até três anos de idade. Seus ovos são brancos e relativamente pequenos, e a postura comumente é feita em dias alternados, mas algumas espécies podem apresentar intervalos maiores, de até cinco dias (CUBAS, SILVA & CATÃO-DIAS, 2014).

A reprodução em cativeiro depende de diversos fatores, entre eles: formação de casais compatíveis, maturidade sexual, disponibilidade de ninho, monitoramento constante de ovos e filhotes (sem muita interferência humana), suplementação nutricional, condição sanitária adequada, ambiente calmo e tranquilo e com pouca visitação e sem barulho. Quanto aos ninhos artificiais, ressalta-se a importância da escolha adequada de materiais para sua confecção, do tamanho e seu posicionamento dentro do recinto; da pequena abertura na entrada do ninho para manter o ambiente escuro, com escada na parte interior para auxiliar na escalada dos pais e dos filhotes; e da necessidade de cama de maravalha e de porta de acesso lateral para observação dos filhotes e dos pais. A postura de ovos no chão do recinto é um exemplo de comportamento alterado, que resulta na diminuição da eclodibilidade decorrente de contaminações ou rachaduras na casca do ovo (CUBAS, SILVA & CATÃO-DIAS, 2014).

A retirada de ovos em condições de cativeiro é um processo normal em criadouros e tem por objetivo aumentar a produção, o que foi encontrado neste estudo, com uma produtividade de ovos significativamente maior que em vida livre. Apesar da maior produtividade de ovos, os psitacídeos caracterizam-se por baixas taxas de fertilidade, observadas também no presente estudo. As diferenças encontradas explicam-se, em parte, pelo fato de que os psitacídeos realizam posturas dessincronizadas, o que pode explicar porque algumas espécies realizam posturas maiores do que supostamente podem cuidar. Essas aves podem iniciar a incubação já com a postura do primeiro ovo, fazendo com que o desenvolvimento dos ovos e o nascimento dos filhotes ocorra de forma dessincronizada (FRANCISCO, VALDUGA & MOREIRA, 2014).

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