CASTRAÇÃO ORGANICA EM CÃES COM ACIDO LÁTICO E PAPAINA
Por: Filipe Danzi • 16/11/2016 • Trabalho acadêmico • 3.004 Palavras (13 Páginas) • 872 Visualizações
UNIVERSIDADE VALE DO RIO VERDE[pic 1]
MEDICINA VETERINÁRIA
CASTRAÇÃO ORGANICA EM CÃES
TRÊS CORAÇÕES
NOVENBRO 2016
CASTRAÇÃO ORGANICA EM CÃES COM ACIDO LÁTICO E PAPAINA
Filipe Danzi Da Costa
Rose Mara Moreira Viana
ORIENTADORA
MIRIAM DE ANDRADE PEREIRA
Projeto apresentado a Universidade Vale do Rio Verde – UninCor como pesquisa voluntária.
TRÊS CORAÇÕES
NOVENBRO 2016
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 03
2. OBJETIVOS 04
2.1. Objetivo geral 04
2.2. Objetivos específicos 04
3. JUSTIFICATIVA 05
4. REVISÃO TEÓRICA 06
4.1. Intervenções cirúrgicas...........................................................................06
4.2. Intervenções químicas .....................................................................................07
4.3. Dor pós-intervenção ................................................................................08
4.4. Acido lático...............................................................................................08
4.5. Papaina......................................................................................................09
5. MATERIAL E MÉTODO 10
6. CRONOGRAMA 11
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 12
- INTRODUÇÃO
A falta de controle na natalidade de cães nas grandes cidades e pequenas cidades sejam cães domésticos ou abandonados, acabam por representar um problema de saúde pública e bem estar animal (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 1992; WORLD SOCIETY FOR PROTECTION ANIMAL, 1999; KUTZLER & WOOD, 2006). Cada vez mais cães são abandonados nas ruas pelos donos, correndo o risco de atropelamento, recebendo maus tratos, e adquirindo e transmitindo zoonoses aos seres humanos (ARCA BRASIL, 2003; KUTZLER & WOOD, 2006).
Para que haja algum controle do número de animais, inúmeros métodos vêm sendo descritos para prever ou interromper o ciclo reprodutivo. Dentre os métodos descritos, encontram-se desde intervenções cirúrgicas e controle hormonal a, mais recentemente introduzida no mercado, controle químico e imunológico (CONCANNON, 1995).
- OBJETIVOS
Realizar a análise toxicológica de um produto à Método utiliza injeções locais à base de papaína e ácido lático, com rápida recuperação do animal.
2.1. Objetivo Geral
Realizar uma comparação nos métodos de castração existente hoje, no mercado e buscar de uma alternativa inovadora que possa facilitar e melhorar o controle populacional de cães nas cidades. Com um produto orgânico de baixo custo e fácil aplicação já testado em animais de grande porte com 98% de eficácias sem intervenção cirurgia com apenas uma ejeção.
2.2. Objetivos Específicos
Desenvolver um medicamento para aplicação em pequenos animais, com objetivo de realizar a castração química a base de papaína e ácido lático.
- JUSTIFICATIVA
A castração orgânica pode ser mais efetiva em diminuir procedimentos pós-castração, promover a rápida redução dos níveis de testosterona. Pois em comparação com a castração física temos o risco de anestésicos e pós-cirúrgico, e química devido ao tempo para realizar o tratamento, podemos concluir que a castração química seria uma melhoria para o controle populacional de cães de rua e de custo baixo.
- REVISÃO TEÓRICA
4.1 INTERVENÇÕES CIRÚRGICAS
As operações de esterilização em cães são usadas comumente na prática veterinária como métodos contraceptivos para auxiliar o controle da população de cães, bem como para prevenir doenças reprodutivas. As técnicas usadas são a ovariosalpingohisterectomia (OSH) tradicional, com incisão pela linha média ventral, OSH por acesso pelo flanco, OSH por laparoscopia, ovariectomia por laparoscopia, orquiectomia e vasectomia (HOWE, 2006). Cada técnica oferece vantagens e desvantagens.
A OSH tradicional, técnica de esterilização de fêmea mais difundida na medicina veterinária, pode estar relacionada a complicações como hemorragias, ligadura ou trauma acidental de ureteres, inflamação ou infecção da porção do corpo uterino remanescente e a síndrome do ovário remanescente (SANTOS et al., 2009). A OSH com acesso pelo flanco é uma sugestão aceitável quando o animal tem um desenvolvimento excessivo das glândulas mamárias devido à lactação ou a uma hiperplasia. A abordagem utilizada permite um melhor acompanhamento da ferida à distância e reduz a incidência de hérnias no caso de ocorrer deiscência de sutura (LEVY, 2004). Porém, a técnica é contraindicada para fêmeas com piometra, obesas ou com menos de 12 semanas de idade. Para JASSENS e JASSENS (1991), além de tais desvantagens, existe o risco da ocorrência de cicatrizes ou alterações na cor do pelo quando voltar a crescer. MALM et al. (2004), em estudo experimental comparando a abordagem laparoscópica minimamente invasiva e a convencional com abertura de cavidade para a OSH, concluíram que ambas as técnicas são seguras e eficientes. A ocorrência de hemorragia foi menor na laparoscopia, entretanto o tempo de cirurgia foi maior. Além disso, a abordagem por laparoscopia exige uma equipe cirúrgica mais treinada. A técnica de abordagem minimamente invasiva com acesso por meio de pequenas incisões proposta por MIGLIARI e VUONO (2000), conhecida como a técnica do gancho, tem o intuito de reduzir o tempo cirúrgico, redução dos instrumentos cirúrgicos utilizados e do tempo de recuperação dos pacientes, porém o acesso em fêmeas obesas, ou de grande porte, é dificultado e é necessária habilidade do cirurgião para evitar o rompimento do complexo arteriovenoso ovariano, causando hemorragias durante a tração dos órgãos reprodutivos.
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