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DOENÇAS PARASITARIAS

Por:   •  23/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.334 Palavras (10 Páginas)  •  308 Visualizações

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ASSOCIAÇÃO DE ENSINO E CULTURA PIO DÉCIMO

FACULDADE PIO DÉCIMO

MEDICINA VETERINÁRIA

JALLIZY MARIA NUNES OLIVEIRA

JEFFERSON HENRIQUE CARDOSO VIEIRA

JÚLIA FONSECA DA CRUZ

JULIANA SANTOS ALMEIDA

KATIÚSCIA RIBEIRO DA SILVA

DOENÇAS PARASITÁRIAS

ARACAJU

2018

JALLIZY MARIA NUNES OLIVEIRA

JEFFERSON HENRIQUE CARDOSO VIEIRA

JÚLIA FONSECA DA CRUZ

JULIANA SANTOS ALMEIDA

KATIÚSCIA RIBEIRO DA SILVA

DOENÇAS PARASITÁRIAS

Trabalho de Ornitopatologia apresentado no curso de Medicina Veterinária da Faculdade Pio Décimo como requisito parcial para a atribuição de nota, sob orientação do profº Alexsandro Machado Conceição.

ARACAJU

2018

SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO_______________________________________________04

2- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA__________________________________05

2.1-Nematóides________________________________________________05

2.1.1- Ascarídea galli___________________________________________05

2.1.2- Capillaria ________________________________________________07

2.1.3- Heterakis gallinarum______________________________________ 09

2.2- Cestóides_________________________________________________10

2.2.1- Hymenolepis_____________________________________________10

2.2.2- Raillietina________________________________________________11

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS________________________________13

1- INTRODUÇÃO

O parasitismo pode ser compreendido como um estado de correlação entre duas espécies em que um parasita outra espécie, cujo se instala em um hospedeiro, para sugar nutrientes e preservar-se dentro do organismo impróprio. Porém, esta correlação pode interferir negativamente no estado de saúde do hospedeiro, causando-lhes graves doenças e consequentemente o seu perecimento.

Abordaremos neste trabalho um referido grupo de parasitas e hospedeiros: os endoparasitas,ou seja, parasitas que se estabelecem dentro(endo) do organismo, e como hospedeiros das aves, cuja criação é vista por várias empresas como um lucrativo ciclo econômico.

O surgimento dos endoparasitas (ascaridia galli, heterakis gallinarum, davainea spp, hymenolepis spp, taenia) em aves é muito comum, principalmente os cestóides e os nematóides, que podem causar grandes perdas econômicas aos seus criadores, visto que, a presença de parasitas podem sequenciar o surgimento de vírus e bactérias transmissíveis horizontalmente (de aves para aves) fracassando significativamente toda uma criação.

Existem alguns tratamentos, como a utilização de vermífugos, para combater os casos de parasitismo e também algumas precauções relacionadas a manejo, estado sanitário do ambiente, alimentação, genética e conveniência do ambiente que podem ser tomadas para evitar o surgimentos desses parasitas.

2- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1- Nematóides

No Brasil esse gênero é conhecido por lombrigas ou vermes redondos, devido o seu aspecto circular. Podem ser encontrados em diversos lugares como no ambiente, nos animais e no homem (FORTES, 2004).

2.1.1- Ascarídea galli

Etiologia

A Ascaridíase é uma verminose causada pelo parasita Ascarídea galli, um (Nematóide) sendo muito encontrado na avicultura. Os nematóides são uns dos mais identificados no intestino das aves e é responsável por perdas econômicas e mortalidade. As aves jovens são as mais predispostas. Em grande quantidade podem ocasionar oclusão intestinal e a morte das aves (MACHADO, 2006).

Os adultos são grandes, de cor branco-amarelada, as fêmeas com o comprimento de 60 a 120mm e largura 1 a 1,8mm e os machos medem 30 a 80mm x 0,6-1,2mm, eles parasitam o intestino delgado das galinhas e algumas aves silvestres como perus, codorna, pombos, patos, ganso e galinhas d’angola. As fêmeas fazem a postura de ovos de casca lisa e espessa, de 75 a 80u, que são eliminados nas fezes (FORTES 2004). O seu ciclo não tem migração, mas vermes adultos eventualmente são encontrados no esôfago, papo, moela e intestino grosso (FORTES 2004).

Os vermes erráticos na cavidade abdominal vão para o oviduto e assim o parasita tem comunicação ao ovo quando ele está em formação, podendo está dentro do ovo e lá permanecer vivo ou se calcificar. Vermes instalados dentro do ovo já foram relatados (MACHADO, 2006).

Os hospedeiros paratênicos como as minhocas servem de abrigo temporário e de veículo até que o verme chegue ao hospedeiro definitivo (MACHADO, 2006).

Patogenia

A patogenicidade da infecção está relacionada com a idade e o estado imunológico das aves e com a quantidade de parasitas. As aves jovens com menos de três meses de idade têm mais predisposição a infecção, sendo assim, a infecção por Ascarídia galli é bastante patogênica em galináceos com menos de três meses vida (FORTES 2004).

As aves se contaminam quando ingerem ovos infectados com a presença de larva de segundo estádio (L2) que é a sua forma infectante, que leva de uma a três semanas para se desenvolver, em condições ambientais de umidade, calor e na presença de oxigênio. A eclosão acontece no proventrículo e no intestino delgado e assim o verme se desenvolve no lúmen do intestino delgado. Pode acontecer de algumas larvas adentrar na mucosa intestinal e depois voltar a luz do intestino delgado,

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