Importância do Escore Corporal na Produção de Bovinos
Por: carolinna123456 • 12/4/2016 • Relatório de pesquisa • 1.214 Palavras (5 Páginas) • 693 Visualizações
ANHANGUERA EDUCACIONAL
PRODUÇÃO ANIMAL
ANA CAROLINA RODRIGUES BARBOSA
RA: 8488224687
Tema 1: Importância do Escore Corporal na Produção de Bovinos
Tema 2 : Procedimento de Avaliação/ Teste de Mastite
Tema 3 : Positivo ao Teste de Mastite
ANHANGUERA EDUCACIONAL
PRODUÇÃO ANIMAL
ANA CAROLINA RODRIGUES BARBOSA
RA: 8488224687
Tema 1: Importância do Escore Corporal na Produção de Bovinos
Tema 2 : Procedimento de Avaliação/ Teste de Mastite
Tema 3 : Positivo ao Teste de Mastite
Trabalho desenvolvido para a disciplina de Produção Animal apresentado à Professora Priscila.
- Tema 1: Importância do Escore Corporal na Produção de Bovinos
A condição corporal passou a ser avaliada pois o peso corporal sozinho não é um bom indicador de reserva corporal, uma vez que é influenciado por muitos fatores, como parto, estágio de lactação, tamanho corporal, gestação, raça, etc. Em adição, a mobilização de tecidos corporais vai diminuindo à medida que o consumo vai aumentando, porém , isso não necessariamente implica dizer que o bovino estará recuperando sua condição corporal, simplesmente porque o seu peso está aumentando, pois o aumento dos tecidos gastrointestinais e a maior capacidade de consumir alimentos mascaram esse efeito. Assim, o escore de condição corporal pode variar em até 40% para bovinos de peso semelhante.
A escala mais comum é a de 1-5 pontos, muito utilizada no Brasil.
Valores baixos referem-se a vacas magras, e valores altos a vacas obesas, como este método tem grande correlação com a deposição de reserva corporais, ela pode ser usada para mensurar o tecido adiposo em vacas leiteiras.
O Escore considerado ideal ao parto é considerado de 3,0 à 3,5 na escala de 1-5 pontos. Vacas que parem muito magras produzem menos leite, com menor teor de gordura, tem maior período anestro no pós-parto, tem mair dificuldade para emprenhar. Por outro lado, vacas que parem obesas apresentam reduzido consumo de alimento, também produzem menos leite, e estão mais propensas a desordens metabólicas.
Avaliar o escore corporal é uma técnica simples de ser aprendida e pode ser realizada até mesmo com os animais em pasto. Quando realizada nos momentos adequados, pode auxiliar nas tomadas de decisões de manejo que resultam em aumento de produção e redução dos custos.
“Entende-se então que o escore corporal é uma ferramenta utilizada para ajustar a nutrição e as práticas de manejo para a maximização do potencial produtivo e minimizar as desordens reprodutivas e produtivas. Deve ser feito para encontrar o equilíbrio entre o manejo alimentar e a viabilidade econômica da atividade de produção, sempre buscando a máxima produção e o bem estar do animal. É importante a avaliação do Escore Corporal para que a ocorrência de problemas seja diminuída.”
- Tema 2 : Procedimento de Avaliação/ Teste de Mastite
A Mastite ou mamite é um processo inflamatório da glândula mamária causada pelos mais diversos agentes. Os mais comuns são as bactérias dos gêneros estreptococos e estafilococos. A ocorrência da mastite envolve três fatores: a resistência da vaca, o agente patogênico e o ambiente. Esses três fatores terão influência direta na ocorrência e na forma de manifestação da doença.
A mastite pode ser classificada quanto sua forma de manifestação em : MASTITE CLÍNICA, quando há sinais clínicos evidentes, como edema, endurecimento e dor na glândula mamária, queda na produção de leite,etc; MASTITE SUBCLÍNICA, quando há ausência de alterações visíveis, contudo, ocorre queda e mudança na composição do leite, a MASTITE SUBCLÍNICA é a forma da doença que ocorre com certa frequência nos rebanhos, e também é a percursora de MASTITE CLÍNICA.
TESTE PARA MASTITE SUBCLÍNICA (CMT)
Uma forma eficaz para identificação de mastite através do teste CMT ( Cálifornia Mastite Teste ), pois o mesmo consegue detectar a mastite logo no começo, ou seja, em seu estado subclínico. Para a realização do teste é necessário uma raquete contendo quatro cavidades e o reagente do CMT. A rotina do teste irá variar de acordo com a necessidade e disponibilidade de material e mão de obra, normalmente as fazendas adotam uma rotina de 15 em 15 dias ou 1 vez por mês.
TESTE DA CANECA DE FUNDO PRETO
O teste mais prático e eficiente,esse é o teste que se deve fazer a cada ordenha, ele detecta a mamite clínica nos três primeiros jatos de leite de cada teto. Quando a mamite clínica aparece, há um depósito de leucócitos no canal do teto e estes leucócitos formam grumos que são visualizados logo nos primeiros jatos de leite. Estes primeiros jatos devem ser depositados na caneca de fundo escuro ou telada onde os grumos serão visualizados com mais facilidade. Devido ao contraste do fundo da caneca com os grumos estes ficam mais aparentes. Neste caso estamos frente a mamite clínica.
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