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O Estudo Dirigido Digestório

Por:   •  24/9/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.230 Palavras (5 Páginas)  •  133 Visualizações

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Estudo dirigido Digestório

  1.  Quais as alterações macroscópicas possíveis de serem observadas nas seguintes doenças:

- Febre aftosa  Estomatite com pequenas vesículas claras, com líquido e passa ficar com áreas ulceradas, apresenta aftas. Aparece na mucosa oral, língual e lábios.

- Febre catarral maligna - Erosões e úlceras na cavidade oral e nasal, linfonodos aumentados, descarga nasal mucopurulenta, opacidade da córnea, vasculite, especificamente da ret mirabilum.

- Intoxicação crônica por samambaia no sistema digestório - carcionomas de células escamosas com manifestação plana ou proliferativa (hiperplásia)

- Cinomose no sistema digestório - desgaste do esmalte dentário em cães novos, diarréia sanguinolenta, anorexia, febre, entre outros.

- Doença renal crônica (uremia) no sistema digestório - lesão de endotélio e úlceras na língua, gengivas e bochechas.

  1. Quais causas de intussuscepção? Qual a macroscopia?

Ocorre geralmente devido a irritação e hipermotilidade ocasionadas por enterites, parasitas, neoplasias, corpos estranhos, granulomas, abcessos e neoplasias.

  1. Conceitue:

 a) hernia – deslocamento de um órgão interno, por exemplo o intestino delgado.

b) eventração - deslocamento do intestino delgado sem a bolsa peritoneal pelo

diafragma, pontos abertos no peritôneo ou parede abdominal por exemplo.

d) intussuscepção - invaginação de uma parte do intestino (instuscepto) para dentro

do segmento logo em sequência (instuscepiente)

e) vólvulo - Torção intestinal no seu eixo mesentérico, em até 720°

f) torção - rotação do intestino no seu eixo longitudinal

  1. Cite as alterações observadas na Salmonelose entérica aguda e na entérica crônica em suínos.

Entérica aguda: enterite catarral difusa e iliotiflocolite fibrinonecrótica, necrose hepatocelular e hiperplasia das células de kupffer.

Entérica crônica: úlceras botonosas no ceco e no cólon e constrição do reto.

  1. Qual achado patognomônico da Salmonelose em bezerros?

Colecistite fibrinosa

  1.  Quais os achados da colibacilose enterotoxêmica na doença do edema?

Lesões no endotélio de artérias que no SNC gera malácias na medula, tálamo e gânglios basais, edemas em regiões como: submucosa gástrica, pálpebras, testa,vesícula biliar e mesentério do cólon espiral

  1.  Quais lesões encontradas na Diarreia Viral Bovina?

Lesões erosivas e ulcerativas na boca, mas que podem aparecer em toda mucosa do trato gastrointestinal, caracterizando a doença das mucosas.

  1.  Quais alterações macroscópicas e microscópicos da parvovirose canina?

O intestino delgado se apresenta dilatado, com edema, flácido, com exsudato fibrinoso presente, com a possibilidade de existir hemorragia e linfodenomegalia mesentérica com grau de hemorragia variando.

Microscopicamente as vilosidades se apresentam desnudas parcialmente, células da cripta necrosadas, com fusão das vilosidades e a diminuição na granulopoiese na medula óssea.

  1. Cite as alterações macroscópicas e microscópicas da pancreatite aguda.

Macroscopicamente se observa uma massa nodular contraída e distorcida com adesões fibrosas.

Microscopicamente ocorre fibrose e inflamação linfoplasmocítica

  1.  Cite as alterações macroscópicas e microscópicas da pancreatite crônica.

Macroscopicamente ocorre hemorragia, inflamação do tecido do órgão com autodigestão pelas enzimas ativas secretadas e necrose.

Microscopicamente se observa uma grande área de inflamação envolta do tecido necrótico.

  1. Cite as alterações macroscópicas e microscópicas observadas na eimeriose em bovinos, ovinos e suínos.

Macroscopicamente se observa hiperemia, distensão por líquido da parte afetada do intestino, a mucosa pode apresentar elevações hiperplásicas convolutas, erosões variadas com ou sem a presença de pseudomembranas fibrinonecróticas. As vilosidades podem se apresentar atrofiadas.

Microscopicamente ocorre necrose do epitélio das vilosidades ou das criptas, hiperemia e uma resposta inflamatória linfoplasmocítica moderada da lâmina própria com a possibilidade de eosinófilos.

  1.  A _paratuberculose_ é uma enterite crônica, granulomatosa causada por Mycobacterium avium ssp. pseudotuberculosis em Bovinos.  Cursa com diarreia crônica intratável e caquexia, à necropsia observa-se intestino espessado com pregas alargadas (aspecto cerebroide) e linfadenopatia com aumento de volume dos linfonodos mesentéricos (devido a linfadenite granulomatosa), raramente o fígado pode estar acometido e mineralização de grandes artérias (arterioesclerose) pode ocorrer.

  1. Como ocorre a intoxicação crônica por cobre em ovinos? Quais os achados de necropsia?

 Pode ocorrer por excesso na dieta, concentração inadequada de molibdênio que antagoniza a captação de cobre ou por uma lesão hepática, o que faz com que o cobre não seja metabolizado e excretado. Na necrópsia pode se observar: necrose na zona centrolobular e na zona média, icterícia, necrose maciça, hemoglobinúria, entre outros.

  1.  Quais as alterações observadas no fígado de bovinos com fasciolose?

Pode se observar o parênquima necrótico, hemorragias nessas áreas necrosadas e em um grau mais avançado uma calcificação do parênquima hepático. Ocorre também a colestase dos ductos biliares devido à estenose, ectasia e a fibrose periductular causadas pelo trematódeo.

  1.  Quais as consequências da insuficiência hepática?

Ocorre encefalopatia hepática (+amônia), distúrbios metabólicos, como ascite (-albumina), hemorragias (- fatores de coagulação) icterícia hepática, síndrome hepato-cutânea e fotossensibilização secundária (filoeritrina).

  1.  Explique o que é fotossensibilização secundária e cite duas plantas capazes de causar fotossensibilização secundária.

Ocorre uma agressão oxidativa, devido a ativação de um pigmento fotodinâmico pela radiação UV. No caso da secundária ocorre pela não excreção da filoeritrina oriundo da digestão da clorofila por bactérias do TGI, que não é excretada devido a lesão hepática. Algumas braquiárias e lantanas.

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