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Resenha sobre dois matadouros

Por:   •  26/3/2017  •  Resenha  •  700 Palavras (3 Páginas)  •  394 Visualizações

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     Nome: Nathan Jorge
   
Tema: Resenha sobre diagnóstico de BE animal de bovinos em dois matadouros estaduais na região sul do Brasil.
   
Data: 22/03/2017

   
Autores da obra: Janaina da Silva Braga, Melisa Fructuoso Machado, Tâmara Duarte Borge, Marister de Souza, Ana Paula de Oliveira Souza, Carla Forte Maiolino Molento.

     Resumo: 
    O BE animal anda sendo uma questão emergente na sociedade, pois se preocupa como os animais são criados, transportados e abatidos. Sabemos que animais vertebrados são sencientes, capazes de sentir dor. Vemos essa preocupação através dos maus tratos que são denunciados pela mídia. Porém os abates em estabelecimentos estaduais e municipais não apresentam somente falta de BE animal.           Temos em média de 12 milhões de animais abatidos clandestinamente.
A maioria das pesquisas já envolvidas nessa área no Brasil são provenientes de frigoríficos sob (SIF) e do (MAPA).
Ocorreram duas coletas de dados matadouro A e matadouro B, ambos de abate específico de bovinos. Tiveram 5 tipos de avaliação, a primeira para ver se estava corretamente limpo o banheiro, as seringas estavam em estado bom e nas plataformas de desembarque. Na segunda avaliação, viram os comportamentos como dos bovinos e os dos funcionários, que utilizavam bastão elétrico, e o chão estava escorregadio então o bovino poderia cair facilmente e deslocar algum membro, os bovinos foram acompanhados desde o curral até o corredor de abate, lotes acompanhados de maneiras independentes, de sexo, categoria e origem. A terceira avaliação foi o procedimento de insensibilização, para isso viram a quantia de disparo de pistola e dardo cativo recebido pelos animais. A quarta avaliação, avaliou a inconsciência do bovino, vendo qualquer som emitido pelo bovino, respiração em ritmo correto, movimento de narinas e do flanco do bovino; movimentos oculares, observados pelo movimento lateral dos olhos; reflexos  de correção e postura. Qualquer bovino que apresentasse um ou mais desses indicadores foram considerados consciente.
    Na quinta avaliação, a caracterização de hematomas da carcaça foram vistos a olho nu e identificados pelas cores amarela e vermelha. As vermelhas foram classificadas como decorrentes do transportes e as amarelas anteriores do transporte, foram subdivididas em três zonas, Zona 1, Zona 2, Zona 3.  Cada zona foi marcada de acordo com sua localização e coloração.
    No matadouro A, tinha uma ocorrência, não tinha uma plataforma plana para descida dos animais, e os pisos eram de cimentos, isso deixaria o animal mais agitado, como diz no artigo isso prejudicaria o BEA.
    Observou falta de bebedouro no matadouro A e no B tinha um bebedouro para 5 currais e o bebedouro estava completamente sujo e com mosquitos. E a falta de bebedouros em matadouros não pode haver. No A os animais podiam observar para onde iriam e aproveitava sua tendência de voltarem de onde vieram. Nos matadouros A e B não tinha equipamentos que pudessem manter os animais nos troncos, assim deixando facilitado para ele escapar do disparo dificultando a insensibilização.  Dos 156 animais vistos nos matadouros A e B  em 104 animais (66,6%) foi utilizado choque elétrico, sendo que destes 31 (19,8%) receberam choques elétricos com duração superior a dez segundos, três (1,9%) receberam choques na narina e um (0,6%) no ânus.  A utilização de bastão elétrico está em desacordo com a legislação brasileira. Durante o manejo de condução 38 escorregaram e em média de 9 caíram. Utilizaram golpes de marretas em 45 bovinos no matadouro A e no B foram utilizados em média de 260 golpes de marreta em 79 bovinos. Nos hematomas foram observados 128 carcaças, 294 foram quantificadas com lesões, com uma média de mais de 2 lesões por carcaça. E com lesões pode se ocorrer uma perca direta por meio de desfiguração.  As instalações vistas apresentam muitos pontos críticos para o BEA. O grau do BEA para os bovinos foram baixíssimos durante a condução do curral até o tronco de insensibilização, ainda mais pelo uso de choques elétricos. Precisando de muita melhoria para o BEA nos dois matadouros. Como no matadouro A e como no B.
 



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