Principais diferenças de doenças monofatoriais e multifatori.doc
Por: 1234hugo • 12/10/2015 • Trabalho acadêmico • 13.556 Palavras (55 Páginas) • 997 Visualizações
Principais diferenças de doenças monofatoriais e multifatoriais:
Infeção primária | Multifatorial | |
Etiologia | Específica (nonofatorial) | Complexa(multifatorial) |
Agentes infecciosos | Sempre presente; Multiplicação independente das circunstâncias ambientais. | Presente em rebanhos com e sem problemas. Multiplicação depende das circunstâncias ambientais. |
Doença | Características epizoóticas; Alta contagiosidade; Alta taxa de mortalidade; Alta taxa de morbidade. | Características enzoóticas; Contagiosidade variável; Baixa taxa mortalidade; Alta taxa de morbidade. |
Curso | Em forma de surto | De forma crônica |
Controle | - Luta contra o agente etiológico e imunoprofilaxia. | Luta contra o agente e redução dos fatores de risco. Imunoprofilaxia. |
Monofatorial: precisa somente do agente desenvolver a doença.
Multifatorial: precisa além do agente para desencadear a doença. Não significa que a presença do agente vá desencadear a doença.
PROCESSOS DAS DIARRÉIAS
Hipersecreção→ ativação das enzimas por toxinas responsáveis pela regulação de líquidos e eletrólitos através da mucosa intestinal com lesões mínimas (colobacilose).
Não tem lesão, só ↑ processo fisiológico (parede intestinal fica intacta).
Guanidilciclase Ca[pic 1][pic 2]
Adenilciclase Na → LUZ
H2O
↓ transporte de Na/Cl.
Má absorção:
- Destruição das estruturas de absorção( vilosidades );
↑ da pressão osmótica;
↑ excreção de líquidos e eletrólitos.
TGE, Rotavírus, Cocciodiose.
Aumento da permeabilidade intestinal:
Ocorre um ataque às vilosidades, criptas, e estruturas da sub-mucosa ( capilares e células secretórias )causando perdas de líquidos e extravasamento de sangue associado a má absorção ( disenteria, enterotoxemia ).
COLIBACILOSE
Diarréia Neonatal;
Diarréia 3a semana;
Diarréia pós desmame;
Doença do edema.
Diarréia Neonatal:
Infeção intestinal grave que acomete leitões dos 0–4 dias provocando um quadro de diarréia grave, com curso fatal.
Está também relacionada com a falta de ingestão de colostro onde ↓ imunidade.
Esta doença é influenciada pela falta de higiene, manejo, condicionamento ambiental e grau imunitário da porca.
↓TEMP.↓PERISTALTISMO ↑ CONCENTRAÇÃO DA E.COLI.
- Hipersecreção;
Etiologia:
Eschirichia Coli
É uma agente normal do ID. Para causar a doença precisa se aderir a mucosa do ID e produzir toxinas.
As toxinas importantes na patogenia são:
Toxina Termolábil (LT);
Toxina Termo estável(ST).
Sinais clínicos:
Diarréia branca amarelada→ marrom;
Depressão, apatia;
Desidratação
Morte súbita em 24-48h.
Lesões:
Dilatação estomacal com leite coagulado;
ID com paredes flácidas apresentando líquido de coloração clara a amarela;
Diagnóstico:
Obtido pela análise dos sintomas, dados Epidemiologicos, e pela ausência da lesão na necropsia.
Sugere-se:
Isolamento do agente;
Exame de conteúdo alcalino;
PCR;
Tratamento:
Em 1o lugar deve-se tentar eliminar todas os fatores que favorecem o aparecimento da doença.
Antibióticoterapia:
Gentamicina;
Neomicinas;
Quinolonas;
Sulfa + trimetropim;
Fluidoterapia;
Prevenção:
vacinação;
↓ contaminação;
realizar sistema “todos dentro todos fora”;
Controle de temperatura (30-32o C)e umidade.
Diarréia da 3a semana:
É um quadro de diarréia brando que acomete leitões com 5-25 dias de idade. Está relacionada com a ↓ imunidade materna e a ↑ taxa de infeção.
Etiologia:
E.coli
Patogenia:
Semelhante a colibacilose neonatal.
Está relacionada com o fornecimento de rações em cochos sujos ou nos casos em que a ração fermenta antes de ser ingerida.
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