Programa de Melhoramento em Abelha

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA BAIANO - CAMPUS SANTA INÊS

PROGRAMA DE MELHORAMENTO GENÉTICO EM ABELHAS

PROMABEE

Santa Inês-BA

Novembro 2019

ISLANE FAGUNDES, NATANAELE SOUZA, MARÍLIA ALMEIDA

PROGRAMA DE MELHORAMENTO GENÉTICO EM ABELHAS

PROMABEE

Programa de Melhoramento apresentado como parte de avaliação da disciplina Melhoramento Animal Aplicado, do Curso de Bacharelado em Zootecnia, semestre 2019.1 no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano –campus Santa Inês, sob a orientação da professora Aline Assis Lago.

Santa Inês-Ba

Novembro 2019[pic 2]

SUMÁRIO

1.        INTRODUÇÃO        4

2. REVISÃO DE LITERATURA        5

2.1 Apicultura e Agrotóxicos        5

2.2 Voos Nupciais        6

2.3 Inseminação Artificial        6

2.4        Agrotóxicos e Resistência        7

3.        JUSTIFICATIVA        9

4.        OBJETIVO        9

5.        PROCEDIMENTOS DO PROGRAMA        10

5.1 Identificação das Abelhas        10

5.2 Coleta de dados        10

5.2.1 Controle        10

5.2.2 Colônias de Apoio        11

5.2.3 Fase de Reprodução Nascimento        11

5.3 Grupo de Manejo        11

5.4 Avaliação Genética        12

5.5 Rankeamento        12

5.6 Inseminação artificial        12

5.7 Planejamento de Acasalamento        12

5.8 Estratégia de Seleção        13

6.        RESULTADOS ESPERADOS        14

7.        REFERÊNCIAS        15

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1. INTRODUÇÃO

        Um programa de melhoramento é responsável por ajustar alguma área de determinado processo em uma determinada circunstância para a obtenção do resultado desejado, sendo que este deve estar relacionado com a oferta e demanda do mercado atual, assim torna-se uma questão de equilíbrio entre custo e benefício.          

        Um programa de melhoramento genético em abelhas tem como objetivo geral a seleção das melhores colmeias para melhor se montar um novo apiário geneticamente modificado.

        No ano de 2016 o Brasil exportou mais de 24 mil toneladas de mel, faturando em torno de R$ 470 milhões (IBGE 2016). Nos últimos 10 anos tem sido relatado por muitos apicultores o abandono e desaparecimento das abelhas devido ao uso de agrotóxicos, em especial o Fipronil.

        Segundo levantamento da Agência Pública e Repórter Brasil foram encontradas em quatro estados brasileiros mais de 500 milhões de abelhas mortas nos últimos meses de 2018. Isso desencadeou uma série de problemas e prejuízos econômicos na cadeia produtiva do mel e de outros produtos produzidos pelas abelhas (GRIGORI 2019).

        Dessa forma faz-se necessária a produção de uma abelha melhorada geneticamente que possa não apenas sobreviver as doses do agrotóxico Fipronil, mas que também seja dócil para facilitar o manejo e que mantenha sua eficiência polinizadora o que irá refletir na sua produção apícola em diversos sentidos.

Sendo assim, o melhoramento genético de abelhas Apis mellifera é uma ferramenta muito importante para a produção apícola e para o crescimento econômico.

2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1 Apicultura e Agrotóxicos

O processo de polinização é uma das atividades onde ocorre maior interação entre animal e planta, dessa forma, vai beneficiamento e favorecendo ambas as partes.  Da maioria das espécies de plantas que possui flores, e de fundamental importância na composição da alimentação humana, também os animas domésticos dependem da polinização que é realizada pelos insetos.

Mas não é de conhecimento de muitos agricultores que a polinização realizada abelhas melíferas resulta no aumento da qualidade e produtividade em seu cultivo, que consequentemente gera um melhor retorno financeiro.

Outra vantagem que é propiciado pela apicultura é o aumento da diversidade vegetal e a polinização cruzada contribuindo assim com a preservação e manutenção de várias plantas evitando o processo de extinção das mesmas, visto que em algumas regiões há uma redução significativa de animais que realizam a polinização (ROUBIK 1978).

O mel produzido através das floradas silvestres está cada vez mais raro no Brasil e no planeta. Na contemporaneidade ver-se que o desenvolvimento da apicultura está diretamente dependente de culturas agrícolas e florestais, onde na maioria das vezes são utilizados produtos agroquímicos de forma incorreta tendo por consequência contaminação do ar, solo e da planta onde os insetos polinizadores são alvos fáceis a este agente.

O uso indiscriminado de agroquímicos vem interferindo diretamente na qualidade do mel, qualidade de vida das abelhas, e de outros produtos apícolas via resíduos ofensivos para o ser humano. Já que devido ao desmatamento as abelhas estão cada vez mais dependentes das culturas agrícolas e florestais nas quais, em alguns casos, são utilizados produtos agroquímicos de maneira inadequada.