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A AVALIAÇÃO ECONOMICA NO MANEJO DAS PRAGAS E DOENÇAS, E COMPARAR MANEJO INTEGRADO COM MANEJO CONVENCIONAL

Por:   •  5/9/2022  •  Trabalho acadêmico  •  10.505 Palavras (43 Páginas)  •  160 Visualizações

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AVALIAÇÃO ECONOMICA NO MANEJO DAS PRAGAS E DOENÇAS, E COMPARAR MANEJO INTEGRADO COM MANEJO CONVENCIONAL

RESUMO

O presente trabalho teve por finalidade relatar a avaliação econômica do manejo de pragas e doenças e comparar o manejo integrado com o manejo convencional através de dados extraídos da literatura.

A finalidade do presente trabalho é mostrar a cultura do milho, suas variedades, avaliar economicamente o manejo das pragas e doenças, comparando o manejo integrado e o manejo convencional, detalhando os custos e manejos e o respectivo método de cada um.

O milho sofre com pragas e doenças desde a semente até a colheita, uma cultura que está em constante expansão, usado para alimentação de humanos, animais e até na fabricação de combustível, é de total importância a análise econômica de seus diferentes manejos, a fim de comparar e decidir qual tem maior viabilidade econômica, além de entender que algumas práticas são muitas vezes culturais, mas com estudo econômico conseguimos tomar melhores decisões.

Através da literatura evidenciamos que o uso de produtos químicos é necessário, mas seu uso indiscriminado pode causar prejuízos ambientais e afetar diretamente na produção, solo, lençol freático e com isso, muitas vezes acabando com os inimigos naturais das pragas causando um desequilíbrio ambiental pois, além de aumentar os resíduos nos alimentos. Com isso, através da literatura chegamos a conclusão que o manejo integrado pode contrabalancear esses efeitos negativos, dando alternativas no combate das pragas e doenças e relatamos que os custos do manejo integrado é exponencialmente mais baixo. 

Palavras chaves  

Cultura do milho; manejo de pragas e doenças; manejo integrado; analise econômica.


1 INTRODUÇÃO

A cultura do milho no Brasil e no mundo vem se destacando muito como uma opção para segunda safra e como a principal cultura do ano, segundo estatísticas é a segunda cultura que mais se planta no Brasil, já falando mundialmente é a terceira maior do mundo.

Segundo Barros e Calado (2014),” o milho (Zea mays L.) é uma espécie que pertence à família Gramineae/Poaceae, com origem no teosinto, Zea mays, subespécie mexicana (Zeamays ssp. mexicana (Schrader) Iltis, há mais de 8000 anos e que é cultivada em muitas partes do Mundo (Estados Unidos da América, República Popular da China, Índia, Brasil, França, Indonésia, África do Sul etc.)”. Um dos fatores interessantes do milho é a sua facilidade para se adaptar a diferentes tipos de clima o que permite ele ser cultivado em diferentes lugares, por isso, ele aparece aí em termos mundiais como uma cultura de destaque.

O milho é atualmente cultivado em todas as microrregiões do Brasil, o qual é atualmente o terceiro maior produtor mundial do cereal, sendo que na safra 2016/2017 o país atingiu uma produção estimada em 98,5 milhões de toneladas, atrás apenas dos Estados Unidos (384,8 milhões de toneladas) e da China (219,6 milhões de toneladas) (CONAB, 2018). O Brasil ocupa uma posição de destaque entre os principais produtores mundiais de milho, estando em terceiro lugar no ranking mundial de produção do grão. Os Estados Unidos ocupam a primeira colocação e a China é o segundo colocado (EPAGRI/CEPA, 2016). Destaca-se que estes três países juntos, representam 70% da produção mundial do cereal. Para o mesmo período, o Brasil se enquadrou como o quarto maior consumidor de milho do mundo, com 60,5 milhões de toneladas, estando atrás dos EUA, China e União Europeia. Em relação às exportações, o Brasil encontra-se em segundo lugar, com 36,0 milhões de toneladas exportadas na safra 2016/2017, perdendo apenas para o maior produtor mundial (FIESP, 2018).

Destaca-se que este cereal é, portanto muito importante, pois pode ser utilizado de diversas formas, tanto na alimentação humana quanto animal, devido a sua composição 12 química e seu alto valor nutricional, ou mesmo para usos industriais e energéticos. Seus destinos industriais são também muito vastos, destacando-se que o cereal pode ser utilizado na produção de alimentos básicos (fubás, farinhas, canjicas e óleos), ou de produtos mais elaborados utilizados na produção de balas, gomas e doces, aromas, essências, sopas desidratadas, produtos achocolatados, corantes, refrigerantes, cervejas, molhos etc. Ultrapassando a fronteira alimentícia, os amidos industriais derivados do milho podem ser utilizados na produção de papelão, adesivos e fitas gomadas. Energeticamente, o etanol produzido a partir do milho também tem importância global. Nos EUA, esta é a principal fonte de bioenergia utilizada (BARROS e ALVES, 2015).

Ainda, em uma propriedade rural, o milho tem diversas aplicações, podendo estar também incluído na alimentação humana, na alimentação animal na forma de grãos ou como forragem, ou na geração de receita resultante da comercialização do excedente de produção (ALVARENGA et al., 2006).

Esta importante cultura é essencial para o avanço quantitativo e qualitativo do consumo de alimentos no Brasil e no mundo, que ocorre através da interação entre os diversos elos da cadeia produtiva. Nestes elos, encontram-se os produtores rurais, empreendedores e uma competitiva e moderna agroindústria. Desta forma, cabe ressaltar que a cultura do milho é de fundamental importância para o setor agropecuário, sendo uns dos principais insumos do complexo agroindustrial devido às suas diferentes aplicações, assumindo importante papel socioeconômico. Devido ao fato de o milho ter uma utilização bastante ampla e às crescentes demandas pelo cereal, a produção mundial da cultura registrou um crescimento de 38,4% entre as safras 2004/05 e 2014/15 (BARROS e ALVES, 2015).

Ainda, em uma propriedade rural, o milho tem diversas aplicações, podendo estar também incluído na alimentação humana, na alimentação animal na forma de grãos ou como forragem, ou na geração de receita resultante da comercialização do excedente de produção (ALVARENGA et al., 2006).

Nesse sentido o objetivo do trabalho foi realizar uma análise comparativa técnica e financeira do manejo integrado e o manejo convencional no combate de pragas e doenças do milho (Zea mays).

O objetivo desse trabalho é apresentar a cultura do milho, suas variedades, avaliar economicamente o manejo das pragas e doenças, comparar o manejo integrado e o manejo convencional, detalhando os custos e manejos.

O milho sofre com pragas e doenças desde a semente até a colheita, uma cultura que está em constante expansão, usado para alimentação de humanos, animais e até na fabricação de combustível, é de total importância a análise econômica de seus diferentes manejos, a fim de comparar e decidir qual tem maior viabilidade econômica, além de entender que algumas práticas são muitas vezes culturais, mas com estudo econômico conseguimos tomar melhores decisões.

O uso de produtos químicos é necessário, mas seu uso indiscriminado pode causar prejuízos ambientais e afetar diretamente na produção, muitas vezes acabando com os inimigos naturais das pragas causando um desequilíbrio, além de aumentar os resíduos nos alimentos.

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