A Agricultura e Agronomia
Por: laiiisdp • 22/5/2018 • Resenha • 757 Palavras (4 Páginas) • 1.872 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS – UFAM
CAMPUS VALE DO RIO MADEIRA – CVRM
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO, AGRICULTURA E AMBIENTE - IEAA
AGRONOMIA
RESENHA CRÍTICA¹
Laís de Paula Ribeiro²
RODRIGUES, Roberto, Agricultura e agronomia. Estudos Avançados. São Paulo SP, v.15, n. 43, set./dez. 2001.
Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0103-40142001000300022
Acesso em: 01, maio, 2018.
Roberto Rodrigues nasceu em Cordeirópolis/SP, no dia 12 de agosto de 1942, é engenheiro agrônomo formado pela ESALQ-USP em 1965, com cursos de aperfeiçoamento em administração rural, possui centenas de trabalhos publicados sobre agricultura, cooperativismo e economia rural. Atualmente é coordenador do Centro de Agronegócio da FGV/EESP, Presidente do Conselho do Agronegócio da FIESP e da Academia Nacional de Agricultura e professor titular do Departamento de Economia da UNESP – Jaboticabal.
O artigo científico Agricultura e agronomia tem sua escrita didática bastante objetiva e consistente, possibilitando assim, a rápida compressão do conteúdo pelo leitor sobre o progresso e avanço tecnológico na agronomia, e como, a partir disso, foram abertos os novos horizontes da agricultura, com o mercado de produtos industriais e serviços da moderna economia brasileira.
Na sequência da abordagem narrativa, o autor cita a importância do agrônomo e alerta sobre a desvalorização do profissional ao longo dos anos, sendo que o mesmo atua nas áreas essenciais (pesquisa, extensão, melhoramento da produção e etc.)
conjuntamente dos agricultores, sejam estes grandes, médios ou pequenos produtores, que fazem o motor do agronegócio funcionar, tirando o Brasil do “buraco” que é a balança comercial no “fim das contas”.
Um aspecto mencionado no artigo científico Agricultura e agronomia, é a perda do poder político do agronegócio, que apesar da luta dos representantes parlamentares da área, o setor é cada vez mais superado por outros mais ágeis e organizados, daí o principal motivo que leva a diminuição social do agricultor, e para mudar esse cenário, é preciso analisar os pontos que desvalorizam o mesmo.
O autor aborda duas revoluções existentes, as quais causam uma grande diferença na classe agronômica, uma barulhenta e uma silenciosa, a barulhenta, é feita pelos desfavorecidos economicamente, logo, os que não possuem acesso as tecnologias, e a silenciosa, pelos agricultores capitalizados, que investem em tecnologias de ponta, e isso, logicamente, é desigual e injusto, levando muitos representantes da classe rural a questionarem se suas lutas são realmente válidas e dignas, pois é evidente que o agricultor desfavorecido jamais terá resultado como o agricultor capitalizado tem no final de cada produção.
Este fato chamou atenção do governo federal, pois, como mencionado no início do texto, a Agribusiness* é a salvação do Brasil, então foi elaborada uma carta em 1998, na qual as autoridades políticas rejeitaram, por, pura ignorância, que continha basicamente três princípios: o primeiro, é a reforma das políticas públicas, assim, garantiriam igualdade de oportunidades para todos os produtores brasileiros; o segundo, seria organização do setor privado, tanto politicamente quanto economicamente, com a reforma agraria sustentável, e usando o marketing para acabar com imagem de “jeca” e atrasado do agricultor; e o terceiro e mais importante, boas negociações internacionais, pois de nada valerá os dois primeiros princípios, se no fim o país perderá seu lucro com negociações ruins.
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