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AS DIFERENTES CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL NA AGRICULTURA, ÁGUA E NA SAÚDE: FRENTE AOS AGROTÓXICOS E RASTROS QUÍMICOS

Por:   •  4/12/2016  •  Projeto de pesquisa  •  2.633 Palavras (11 Páginas)  •  531 Visualizações

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IV Congresso Internacional em Património e Desenvolvimento Sustentável – PYDE 2015

                          Universidade Estadual Paulista - UNESP, Campus Franca, SP.

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AS DIFERENTES  CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL NA AGRICULTURA, ÁGUA E NA SAÚDE: FRENTE AOS AGROTÓXICOS E RASTROS QUÍMICOS

VILMA PEREIRA DA SILVA 1*

1 Especialista em Saúde, Pós-Graduação, Assistente Social, UFF/HUAP,

Niterói-RJ, Fone: (21) 3786-8206, vilmap.fariasuff@gmail.com

2 Bacharel em Engenharia de Produção-UNESA, Niterói-RJ, Fone: (21) 97909-1877,

Email: gabrielapereira.eng@hotmail.com

Apresentado

De 1 a 3 de dezembro,

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RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo analisar a vulnerabilidade nas áreas de plantio da agricultura e meio ambiente pelo uso do agrotóxico e rastros químicos, modalidade de contaminação encontrada em várias regiões do país, ao destacar a necessidade de um sistema de vigilância na saúde da população. Foram realizadas pesquisas documental e análise empírica da ocorrência desses eventos, através do relatório da OPAS/OMS (1996), ANVISA (2013), IBGE/IDS (2013/2015), EMBRAPA (2015),INCA (2015) E ABRASCO (2015), sendo avaliado elementos que comprovam a ingestão de agrotóxicos e aspersão de rastros químicos, ocasionando danos á saúde e pelo consumo de alimentos. Dados estatísticos apontam o surgimento de doenças e contaminação ao meio ambiente. Os resultados apresentam sinais e sintomas agudos, crônicos e letalidade verificada em análise de plantações agrícolas, na água e no ar, impedindo o desenvolvimento e sustentabilidade ambiental.

PALAVRAS-CHAVE: Agrotóxicos, rastros químicos, contaminação á saúde, meio ambiente.

ABASTRACT:  This current work aims to analyze the vulnerability in plantations extension of agriculture and environment by the pesticides use and chemical traces (contamination mode found in several regions of the country, and the world.)The work emphasizes the necessity for a surveillance systems on population health. Was realized documentary research and empirical analysis of these events,trough the report OPAS/OMS (1996),ANVISA (2013), IBGE/IDS (2013/2015), EMBRAPA(2015), INCA (2015) e ABRASCO (2015),being evaluated, elements that prove the intake pesticide and sprinkler of chemical traces,causing damages to health. Statistics show the appearing of disease, and contamination to the environment. The results show in population,signs and acute symptoms,chronic and lethality. It was observed on the  analysis of agriculture production, the use of high levels of fertilizers, preventing sustainable development

KEYWORDS: Pesticides, chemical trails, contamination to health.

INTRODUÇÃO

          A capacidade da sustentabilidade ambiental se esbarra no conjunto de transformações e reações químicas, regulado pelo mercado capitalista. De acordo com Silva, J. M. (2005), os agrotóxicos são um dos mais importantes fatores de risco para  a saúde humana. Enquanto persistir a lógica de acumulação econômica, beneficiando o mercado de lucro; à aplicação do planejamento sustentável torna-se ineficaz. O estudo sobre as diferentes contaminações ao meio ambiente pelo uso de agrotóxico e rastros químicos são ainda insuficientes. Segundo Cortez, Henrique (2005), “Compreendemos desenvolvimento sustentável como sendo socialmente justo, economicamente inclusivo e ambientalmente responsável. Se não for assim, não é sustentável. Aliás também não é desenvolvimento. É apenas um processo exploratório, irresponsável e ganancioso, que atende a uma minoria poderosa e rica e politicamente influente”. Portanto o objetivo deste trabalho é analisar a vulnerabilidade do meio ambiente, decorrente da contaminação pelo uso de agrotóxicos e rastros químicos, contaminando à agricultura, à água o ar nas regiões do país.

MATERIAL E MÉTODOS

          O estudo destaca às áreas de plantio agrícola como sendo uma das mais vulneráveis às ações de pesticidas. Verificou-se que a mais de vinte anos foram denunciados os abusos pelo uso de veneno na agricultura. A partir da revolução verde nos anos 60 e 70 após a segunda guerra mundial, foram incentivando o uso de sementes geneticamente modificadas e de agroquímicos, iniciando a produção e comercialização dos agrovenenos no Brasil e no mundo. A Organização Pan-Americana de Saúde-(OPAS) com representação no Brasil, desenvolveram um Projeto-Piloto de implantação de um Sistema de Vigilância da Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos e já alertava em (1996) sobre os riscos à saúde dos trabalhadores rurais. A Organização Mundial da Saúde-(OMS) estimava em (1990) que ocorreria no mundo cerca de três milhões na época, de intoxicações agudas por agrotóxicos com 220 mil mortes por ano. Dessas, cerca de 70% ocorrem em países do chamado Terceiro Mundo. Além da intoxicação de trabalhadores que tem contato direto ou indireto com esses produtos, a contaminação de alimentos tem levado a grande número de intoxicações e mortes. No Brasil, o tamanho do consumo não é pequeno pois somos um dos  maiores consumidores de agrotóxicos. O Indicador de Desenvolvimento Sustentável do IBGE  (2013) adverte que a agricultura moderna tem gerado impactos ambientais que comprometem a sustentabilidade dos ecossistemas agrícolas a médio e longo prazos. O acompanhamento deste indicador permite avaliar tanto a evolução da produtividade agrícola do País quanto os riscos à qualidade da água de rios, lagos e aquíferos subterrâneos. O documento também analisa que em 2007 registrou-se a maior quantidade de fertilizantes comercializados por área desde 1992, sendo que as lavouras de soja milho, cana-de-açúcar, café, algodão herbáceo e arroz foram as que mais consumiram esses insumos, esses registros representam que a população brasileira está consumindo maiores quantidades de veneno ano a ano, através do plantio agrícola e consequentemente das doenças que mais  se destacam na população, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer-(NCA) a previsão para o Brasil em 2014, foi de 12.870 novos câncer de estômago em homens e 7.520 em mulheres .Considerando o câncer de estômago em homens o segundo mais frequentes nas regiões Norte (11,10/100mil.hab), Nordeste (10.5/100mil.hab). Nas regiões Sul (16.07/1.00mil.hab) e Centro-Oeste (10.88/100mil.hab), é o quarto. Já na região Sudeste (14.99/100miil), ocupa a quinta posição. Para as mulheres, é o terceiro mais frequente na região Norte (5.91/100mil hab). Nas regiões Sudeste (8.20/100 mil) e Nordeste (6.39/100mil hab), ocupa a quinta posição. Nas regiões Sul (8,43/100 mil) e Centro-Oeste (6.32/100 mil hab), ocupa a sexta posição (INCA,2014). Os agrotóxicos têm sido mais usados nas regiões Sudeste (cerca de 38%), Sul (31%) e Centro-Oeste (23%) na região Nordeste (aproximadamente 6%) uma grande quantidade concentra-se, principalmente, nas áreas de agricultura irrigada.

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