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As Abelhas Silvestres

Por:   •  17/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  616 Palavras (3 Páginas)  •  294 Visualizações

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SÍTIOS DE NIDIFICAÇÃO DE ABELHAS SILVESTRES NO

CÂMPUS DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE

JANEIRO

Juliana Costa Villa1, Jucimara Alves Araujo1, Alexandre dos Santos Nogueira1, Maria Cristina Affonso Lorenzon2, Robert de Oliveira Macedo3 ,  

1Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ; julianacostavilla@yahoo.com.br;  2 UFRRJ, Dep. de Produção Animal, Seropédica, RJ; 3 UFRRJ, Dep. de Nutrição Animal e Pastagens, Seropédica, RJ.

As abelhas nativas sem ferrão e as abelhas Apis mellifera africanizadas pertencem ao grupo eussocial, que se caracteriza pelo convívio em colônias e pela dominância na colonização de diversos habitats. Comumente, estas espécies de abelhas  constroem seus ninhos em cavidades preexistentes, seja em substratos aéreos ou terrestres. A expansão das ações antrópicas em detrimento da Natureza vem ocasionando a redução do nicho das abelhas, em especial das fontes de alimentos e de sítios de nidificação, essenciais para a sua sobrevivência. Alguns trabalhos tentam determinar a riqueza, abundância e diversidade de espécies em ambientes urbanos como demonstrou Dias (2015), Melo et al. (2005) e Viana (2010) devido a importância da manutenção desses indivíduos nos diversos ambientes. Assim sendo, Este trabalho objetivou levantar as espécies existentes de abelhas silvestres e os substratos onde nidifica no campus Seropédica da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, em três áreas, assim estratificadas: construções, campo aberto e remanescente florestal. De cada estrato foram estabelecidas quatro repetições para avaliar a espécie de abelha e se caracterizar o seu ninho; foi feito o georreferenciamento, determinada a altura do ninho, o tipo de substrato e, para substrato arbóreo, foi tomada a circunferência à altura do peito (CAP) e identificada à espécie vegetal. Nas áreas vistoriadas foram encontrados 49 sítios de nidificação, perfazendo sete tipos de substratos e pertencentes a três espécies de abelhas silvestres. Os tipos de substratos ocupados foram: muro de pedra, teto, escada de construções, poste, tora de madeira, cupinzeiro e tronco de árvore viva. Dos substratos arbóreos, as abelhas nidificaram em sete diferentes espécies. A altura de nidificação variou desde o nível do solo até cinco metros de altura. As espécies encontradas foram: A. mellifera, Nannotrigona testaceicornis e Trigona spinipes. N. testaceicornes foi a espécie de maior predominância em construções (edifícios), seguida por A. mellifera e T. spinipes, esta última observou-se apenas em um ninho. Verifica-se baixa diversidade de abelhas silvestres no campus ao se comparar com outros levantamentos realizados no estado do Rio de Janeiro e tendência de nidificação em substratos artificiais. Identificaram-se certos fatores e atividades ambientais intrínsecos à circunvizinhança do campus que podem ser determinantes na mitigação do nicho das abelhas como, a extração de areia, a implantação do Centro de Tratamento de Resíduos, os incêndios criminosos e ausência de fragmentos florestais, fatos que precisam ser avaliados. A recuperação de habitats, o reflorestamento de áreas ociosas e o planejamento de arborização para atrair polinizadores, são medidas que devem ser estabelecidas para prevenir e reduzir os fatores impactantes na Natureza, que são favorecidos pela ocupação humana. Estas ações compõem os autos para conservação da fauna e flora para as abelhas silvestres.

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