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Componente Curricular: Comunicação e Extensão Rural

Por:   •  20/8/2018  •  Projeto de pesquisa  •  1.959 Palavras (8 Páginas)  •  247 Visualizações

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Componente Curricular: Comunicação e Extensão Rural  

Professor: Marcos Luft

Estudante:  Luane Vieira Figueiredo                      Matrícula: 14050014

Data: 06/12/2017

Questão 1 –  Imagine que você é um extensionista que trabalha na Emater e é transferido para a regional dos Campos de Cima da Serra. Você é escalado para trabalhar em uma comunidade rural da região, que solicitou auxílio da instituição para melhorar suas condições de vida e de renda, porém não conhece nada da região e muito menos da localidade onde vai trabalhar.

a) Os agricultores dessa comunidade querem progredir, mas não sabem por onde começar. Dessa maneira, você terá que, primeiramente, fazer um diagnóstico participativo para constatar a realidade dessa localidade. Quais as ferramentas de diagnóstico participativo que você utilizaria? Escolha ao menos três delas e descreva sobre seus temas, propósitos e formas de fazê-lo. Por que você as escolheria?  

b) No diagnóstico você constatou alguns problemas na comunidade. Como extensionista, elabora, em conjunto com os agricultores, um plano de intervenção para solucioná-los. Imagine um problema vivido por essa comunidade e constatado no diagnóstico participativo. Escolha três métodos de extensão rural que ajudariam na execução da intervenção e resolução deste problema, citando: sua definição, para que é utilizado, suas vantagens e limitações. Por que você escolheu estes métodos?

Inicialmente, montaria uma pequena equipe extensionista, para que seja possível criarmos um planejamento, a fim de que eu possa aprender sobre a região, como também da localidade atendida, e assim possamos definir o roteiro a ser seguido na realização do diagnóstico. Após a criação do projeto é necessário escolher um local para que se ocorram as reuniões do DRP, visando o conforto dos membros da comunidade.  

Seguido posteriormente do primeiro contato com os agricultores, iniciamos então às análises, utilizaremos em primeiro momento um Mapa Participativo, levantando os recursos naturais que se encontram atualmente na comunidade, como por exemplo, as áreas ocupadas tanto pela atividade produtiva como a de preservação. Assim teremos base da utilização do local, servindo para identificar os pontos positivos e negativos existentes. Na criação do mapa, desenha-se a propriedade juntamente com os agricultores, fixando no papel as atividades desenvolvidas por eles, e no mesmo momento conversando sobre elas. A escolha desta ferramenta inicialmente é pelo fato dela servir como ponto de partida para a discussão, no acordo sobre as causas dos problemas, agregando em formas e opções, como expressar desejos e visão para o futuro.

No segundo momento, após o levantamento das informações do local da comunidade, partiremos para a Entrevista Semiestruturada, contendo no máximo 12 perguntas e sendo uma conversa informal com o agricultor, onde ele possa se expressar livremente. Através da entrevista é possível obter informações sobre a família, sistemas utilizados, principais problemas enfrentados, entre outros. O entrevistador segue um roteiro de orientação, contendo perguntas abertas, estimulantes e dignificantes e ao mesmo tempo deverá explicar o objetivo da conversa. Esta ferramenta tem como propósito conhecer a realidade vivida por esse agricultor, contextualizando o objetivo do diagnóstico. O uso desta ferramenta é por ela evitar efeitos negativos e por ser possível ter contato direto com o agricultor, possibilitando o diálogo aberto, podendo explorar outros temas no intuito de entender a real dificuldade enfrentada na comunidade.

Para finalizar as análises, utilizaremos a Matriz de priorização de problemas, onde em grupos pequenos, em um quadro, será feito uma lista com as sugestões de cada um dos participantes sobre os problemas enfrentados na comunidade. Depois de fazer a lista, cada agricultor participante da reunião, votará no item que acredita ter maior importância e urgência de ser resolvido, ele também irá justificar sua escolha, levando o grupo aprofundar melhor a discussão. Posteriormente são expostos para os restantes a decisão de cada um dos grupos, no final, é possível observar os itens e dificuldades a serem priorizadas. O objetivo é estabelecer uma categoria dos problemas identificados, que permitirá os agricultores se concentrar nas que consideraram mais importantes.

Utilizou-se essa ferramenta pois ela permite priorizar os problemas identificados, seguidos da sua importância e urgências, onde os próprios integrantes da comunidade após um diálogo coletivo conseguem classificar os pontos fracos e assim entram em consenso para que se possa resolver e obter o sucesso.

Depois das análises, através do diagnóstico participativo com os agricultores, foi possível detectar que os mesmos são produtores de pequenos frutos, entre esses, morango e amora. Um dos problemas existentes em alguns pontos da comunidade é a falta de energia, que, todavia, prejudica a utilização de expansão da área. Outro ponto negativo na área é a falta de um lugar para estocar e conservar os frutos, tornando irrealizável a comercialização.  A comunidade tem uma ampla área de fruticultura, mas nos últimos anos está perdendo produção devido à mosca-das-frutas. Segundo relato dos agricultores, eles desconhecem técnicas para reduzir essa praga.

Feito a sistematização dos resultados obtidos no diagnóstico, seguido do relatório, as informações levantadas serão apresentadas em uma reunião comunitária,  e após será montado em conjunto o planejamento, a fim de que possam ser discutidas com os agricultores, os passos de onde se pretende chegar, e que ações podem ser realizadas para transformar o problema em solução, será feito então, um plano de trabalho, refletindo em  todas as atividades que a comunidade precisará explorar em resposta aos problemas e dificuldades priorizados no DRP.

Depois de serem divididos em grupos pequenos, os agricultores deverão fazer um levantamento dos problemas priorizados no DRP, juntamente com o extensionista, respondendo as seguintes perguntas: O que fazer? Como fazer? Quem fazer? Onde fazer? Quando fazer? Em seguida o extensionista montará um quadro, que irá expor as respostas para o grupo todo e assim em parceria com a comunidade, irão determinar o problema de maior importância para dar início.  

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Figura 1-  Imagem mostrando o quadro de planejamento feito por Extensionistas da Emater-Vacaria/RS, em uma comunidade da região. Foto cedida pelo Extensionista Nícolas Eigon Brandt.

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